quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Intensidade



Em uma praia com areia fina e clara, o mar azul brilhando, estava sentada em uma pedra, próxima de muitas outras, das quais o mar batia com força e voltava vagarosamente. Desta pedra avistava-se no mar um barco de pescadores com listras: Vermelhas, brancas e azuis.
 No horizonte, o sol se pondo e o céu estava rosado; Neste momento mágico, apenas alegria e paz interior invadiam o meu coração apaixonado, recordando momentos de amor intenso vividos naquele mesmo lugar.
O vento bagunçava meus cabelos e o cheiro do mar me fazia viajar para tão longe, que nem eu mesma sei até onde fui.
Aos poucos a noite foi chegando, o vento a soprar com mais intensidade, a maré aumentando, e dava de se ouvir as ondas batendo nas pedras, fazendo respingar gotas salgadas pelo meu corpo. O sol se pôs por inteiro.


E só o sentimento agradável – e ao mesmo tempo desagradável-, a saudade no coração e o sorriso permaneceram.
Ao anoitecer, as estrelas vieram me saudar e a luz da lua me fez pensar –refletir - ainda mais sobre tudo que estava acontecendo comigo. Mudanças, decisões, pressões, incompreensões, utopias, amor platônico, tudo, tudo...
Deitada na areia, olhei para o céu, fechei meus olhos e me deixei tomar pelos pensamentos, lembranças, sonhos, esperanças...
Mas quando eu os abri, percebi que nada mais estava igual, apenas eu não havia percebido.
Levantei num pulo, decidida a recomeçar, me focar, me valorizar, abdicar menos do meu bem estar em função das outras pessoas. Decidi não me importar tanto com o que pensam, falam e ouvem de mim.
A felicidade para uns pode não ser a felicidade para outros, então decidi, por fim, que vou ser feliz do meu jeito, da maneira que eu achar melhor e que todos façam o mesmo e não que fiquem atrás de mim querendo decidir qual é a melhor forma de EU ser feliz.


“Um belo dia resolvi mudar e fazer tudo que eu queria fazer”