sábado, 11 de junho de 2011

Depois de uma semana sem postar...

Tá, eu sei que eu ando meio desnaturada e sumi por vários dias, mas é que não tenho tido muito o que escrever.
Desde que voltei com a peste daquele garoto, a única coisa que me aconteceu foi ter que passar o dia no hospital por causa de infecção urinária e a médica disse que muito provavelmente isso aconteceu porque eu já estava machucada e quando estamos com alguma parte do corpo vulnerável é muito mais fácil de dar algum problema, o que foi o caso porque ele me machucou muito da ultima vez. Mas agora estou tomando antibiótico e vai ficar tudo bem.
Ontem tentei passar rádio pro Tubarão e pro Batata, mas nenhum dos dois atenderam e eu fiquei muito triste de ver que a gente efetivamente se afastou muito. Era tão boa a época em que nos viamos todos os finais de semana... 
Eu queria ter saído, mas ficar em casa também foi legal. Eu e May. Bebi uma vodkazinha, fumamos um narg, vimos dois filmes bem legais, comemos pipoca e esfirra. 
Aí vem a parte que preciso contar!
Fomos dormir 1 hora da manhã - relativamente cedo pra uma sexta feira, entretanto tarde pra quem teria que acordar as 7 para ir pro curso de espanhol, mas tudo bem, acordariamos de qualquer maneira. No meu mais profundo sono, na minha cama quentinha e muito aconchegante, meu celular toca, as 3:30 da manhã. Não! Não era o J.B.L dessa vez! Era o R.D, que não via ha séculos, me pedindo para passar aqui para me dar um beijo. Era só um beijo, segundo ele. Mas eu estava tão acomodada. Teria que trocar de roupa, me ajeitar, escovar os dentes, olha o desgaste que me causaria. Ele insistiu. Cedi. Levantei, cumpri todo o ritual que citei antes e fui.
Cheguei no vidro do carro ele aumentou o volume do som e sorriu e adivinha que música era! Acertou! Fallin' for you, nossa música.
Ele estava todo estiloso dirigindo um puto prata. Queria que eu o convidasse para entrar na minha casa. Meus pais não estavam. Não teria problema. Claro que teria! Não, eu não deixei.
O beijo foi esquentando, mas não permiti que nada acontecesse. Ele é um fofo, me abraça como se estivesse querendo me proteger de alguma coisa, me conforta e diz coisas que eu gosto de ouvir. Ele me faz rir e me elogia sempre. Eu adoro isso nele. Mas infelizmente - para ele- eu não consigo vê-lo de maneira sexualizada. Nos conhecemos desde criança e nada me tira da cabeça que ele é só um menino ingênuo que não entende nada da vida.
Ele é um menino, não sei se entende alguma coisa da vida, mas já deixou de ser ingênuo tem um bom tempo. O problema é que eu não acompanhei isso, então, pra mim, ele continua o mesmo.
Apesar de muita insistência, ele teve que ficar só na vontade. Não é tão fácil assim. Tudo bem que a gente já namorou, já se conhece ha dez anos e já tem uma certa intimidade, mas ele acha que pode sumir durante dois meses e do nada simplesmente reaparecer e vir querer safadeza? Não, não não. Não é assim que as coisas funcionam e ele sabe bem disso. 
"Não quero nada sério", é sempre o discurso deles. Mas quem disse que eu quero? Só não quero ser uma fácil que qualquer um mete a mão. Tem que investir, me conquistar. 
Sou assim e não pretendo mudar.
Foi legal. Só desci pra dormir 5 da manhã e levantei as 7:40 atrasada pro curso. Me vesti, comi uma esfirra e saí.
Agora vou comer mais uma e dormir como se não houvesse amanhã, como se essa fosse a ultima vez que eu fosse dormir em toda minha vida e eu tivesse que aproveitar cada segundo. Tá exagerei!
Mas hoje quero curtir e dormir tarde, de preferência. Então é isso!
Bom dia/ noite.
(J.B.L) (R.D)