quarta-feira, 30 de março de 2011

Saudades ...



Tenho saudade de quando o msn era novidade, e o Orkut então.. nem se fala. Tenho saudade da época em que toda a família ia para Sítio Bom (quase todo fim de semana), e que todos adoravam passar o feriado juntos, tanto minha família quanto meus amigos, que inclusive contavam os minutos pra chegar o dia que iamos nos encontrar. Tenho saudade de quando ir ao shopping e comer no mc Donald era o programa mais incrível para o fim de semana, e não uma rotina de todo fds. Tenho saudade daquele meu avô que eu nem pude conhecer. Tenho saudade daquela cadela que apesar da sua aparência linda, era um tanto ameaçadora. Tenho saudade de quando acordávamos cedo para ir à praia por causa do sol, e não por causa do trânsito. Tenho saudade da época que minha preocupação era passar de ano, e se aquela minha melhor amiga viria para minha casa passar o resto daquela sexta- feira após a escola. Tenho saudade dos meus pensamentos sobre o natal, que eu esperava o ano todo ansiosamente para saber qual seria meu presente. Tenho saudade das “aventuras” que eu e a galerinha de "SB" passamos para satisfazer nossas vontades amorosas e merdeiras. Tenho saudade da época em que minha avó me buscava na escola e eu passava o resto do dia junto dela. Tenho saudade daquele nervosismo que eu sentia todos os dias anteriores ao primeiro dia de aula no meu novo ano letivo, e a curiosidade de saber quem entrou na minha sala. Tenho saudade da época de O fantástico mundo de Bob, Hey Arnold e até Pokemon. Tenho saudade da minha 3ª serie que, em meu primeiro ano estudando à tarde, comecei o dia entrando na sala errada. Tenho saudade de quando eu era essencial e indispensável na vida da minha melhor amiga, e que só bastava estar na companhia dela que meu dia estava feliz. Tenho saudade da minha avó que mesmo falando durante a novela inteira, faz uma falta que nunca passará. Tenho saudade da minha cachorrinha, que estava longe de mim quando se foi, e que eu não ligava muito, mas que se pudesse voltar no tempo não desgrudaria dela. Tenho saudade de quando eu e meu pai íamos no shopping todo final de semana gastar rios de dinheiro na Play Landia e no domingo, um saco de doces na loja de conveniência do meu posto preferido. Tenho saudade de quando eu era menor do que a minha mãe, e adorava por um salto pra ficar maior do que ela. Tenho saudade de brincar de policia e ladrão, queimado, pique-bandeirinha e etc. Tenho saudade de quando eu ficava vendo desenhos o sábado inteiro, esperando a noite chegar pra sair com meus pais. 

Eu sei que muita coisa está por vir e espero que me façam esquecer algumas dessas saudades. Porque outras delas eu não quero esquecer nunca.

segunda-feira, 28 de março de 2011

EU ESTRELA !



Esse final de semana, graças a um segurança Semi-Árabe (porque nasceu aqui, mas viveu lá a vida inteira, quase), descobri que meu nome em Árabe significa "Eu Estrela". Fiquei encantada! Muito feliz (: Achei lindo e nunca mais vou esquecer disso.
Além de "alegria e felicidade", meu nome significa "eu estrela", que lindo *-*.

Devo ser mesmo muito idiota!


Isso tem história...
Desde criança, na escola, sou subestimada. Ouço coisas que me fazem pensar que sou pior/ que posso menos que os outros. A adolescência chegou, e as piadinhas, os nomes pejorativos com relação à minha capacidade mental e ainda o fato de eu sempre ter sido gordinha, fez com que tudo piorasse, porque além de “burra” eu também era “gorda”. Fui crescendo e, infelizmente, carreguei comigo um complexo. Não com relação ao meu peso – que só aumentou de lá pra cá. Com isso, inclusive, eu sou até bem segura para o normal. A maioria chora, se desespera com um “Fala, gordinha”. Eu não. Rio, brinco, caio na onda. Mas o primeiro que subestimar minha capacidade de raciocínio consegue sim me magoar.
Minha mãe me criou fazendo o contrário do que todos na escola diziam que eu era. Todo dia ela fazia questão de me dizer que era como todos os meus colegas, apenas tinha mais dificuldade em entender, prestar atenção, etc. Não agüentando a situação de ver a minha auto-estima tão baixa, cada vez mais baixa, todo dia, ela resolveu buscar saber o que poderia ser. Foi aí que entrou a neurologista, que diagnosticou: TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade). Ela então passou um remédio – Ritalina- e meu rendimento escolar começou a crescer muito. Não absurdamente, mas pelomenos eu não ficava mais estudando o dia inteiro para chegar na prova e tirar 0,5. Comecei a tirar 6,0, 7,0 e até 8,0, o que pra mim era impossível antes do remédio. O que muitos chamavam de preguiça, descaso e outros nomes, eu passei a chamar de TDAH. Me esforçava ao máximo para prestar atenção e estava conseguindo e isso me deixava muito feliz.
Desde a 7ª série até o segundo ano do ensino médio, eu tomei esse remédio. No terceiro, minha mãe preferiu cortar. Afinal, remédio tarja preto e com a maturidade, talvez eu conseguisse fazer sozinha o que o remédio fazia.
Eu consegui sim. Em parte! Ia para a escola todo dia, nunca fui de faltar aula, aliás eu detesto. Prestava o máximo de atenção, até mesmo em aulas que eu não gostava, visando conseguir um bom resultado nas provas de vestibular. Estudei razoavelmente bastante. Meu erro foi ter resolvido mudar de carreira depois de ter me inscrito e realizado todas as provas, exceto uma.
Coloquei a carreira que eu queria, justamente na única que faltava- UERJ. Passei  - em décimo lugar-  e foi pra lá que eu fui. Ninguém esperava! Todo mundo pensava que eu não era capaz. Bem... Surpreendi!
 Estou adorando o curso e no semestre passado passei com notas excelentes.
Hoje em dia, me tornei uma pessoa com algumas defesas do tipo: Não admito que se aproveitem de mim. Se eu sentir que alguém está tentando, eu me revolto. Tudo bem que ninguém gosta que alguém se aproveite, mas comigo é algo em excesso. Já sofri muito por isso, já fiz inúmeros trabalhos sozinha e ainda ouvi críticas no dia da apresentação, de gente que não tinha feito nada e que inclusive só foi ver como o trabalho tinha ficado no dia que era pra entregar. Eu não quero e não pretendo passar por isso denovo.
Bom, agora vem a real e principal questão do texto: Minha mãe.
Sim, exatamente! A que sempre me fez pensar que sou tão capaz quanto X e Y, hoje me subestima mais que qualquer um.
Diz que não vou conseguir fazer em tal prazo, que é pouco pra mim, que não vou conseguir chegar a tal lugar e como vou voltar de um lugar que não conheço? Ela nem pega ônibus e fica querendo me dizer onde devo saltar. Eu sei o que fazer. Tanto que fiz e ela se deu mal, achando que eu me perderia. E ainda ficou me zoando por eu ter pego dois ônibus para voltar de um lugar que eu não fazia a menor idéia de onde era.
Parece que ela acha que sou uma idiota e que não sou capaz de nada se não tiver alguém do meu lado para me orientar.
Já chorei muito por causa disso, inúmeras vezes. Uma das pessoas que mais amo na minha vida, me fazendo sofrer tanto.
Ela pode chamar de drama, mas eu não acho que seja, visto que além de ela não me elogiar nunca – pelomenos não pra mim e nem na minha frente-, não consegue aceitar um elogio que façam a mim.
Por exemplo: “Nossa! Como ela emagreceu!” Ela torce o nariz, franze a testa e diz: “Mais ou menos né...” Porque não concorda?
E é sempre assim! Não é fácil querer sempre ser a melhor – ao ver dela- e nunca conseguir um misero elogio.
Contei uma breve história da minha vida... O que realmente me afeta, então, para os poucos que lêem... Jamais insinuem que não vou conseguir fazer alguma coisa ou que sou burra por não estar entendendo determinado ponto de uma matéria. Nunca tentem me fazer de boba, isso realmente me irrita.

Obs: E para piorar, minha TPM não passa!

domingo, 27 de março de 2011

Wake me up before you go-go ...




Wake me up before you go-go
'Cause I'm not planning on going solo
Wake me up before you go-go
Take me dancing tonight
I wanna hit that high yeah yeah

Hard Rock - anos 70 e 80, mas muito divertido!

Sex, Drugs and Eletronic Music.


O sexo é como uma droga. Vicia. Uma vez dependente, sempre dependente, visto que é um dos vícios mais difíceis de serem curados. Nada pode definir a sensação de não ter com quem fazer sexo, ou até ter, mas esse alguém te tratar como mais uma e nem se quer te ligar no dia seguinte. Complicado...
Não é meu caso, creio eu. O sexo com ele, tem me deixado muito bem, feliz e em paz comigo mesma. Fora auto-estima que cada dia aumenta mais.
Na madrugada escura e fria, saio na ponta dos pés. Cansada, com sono, mas ele, como sempre, cheio de disposição e eu que não resisto a uma provocação, resultado: O melhor possível.
Vou ao encontro dele e nos deixamos embalar pelo calor dos corpos a noite inteira- , ao som de várias musicas eletrônicas-. Não inteira inteira, porque depois do prazer veio a diversão- se é que consigo ser clara, ao dizer diversão- e em seguida o sono.
Sono esse que durou quase quatro horas e meia, depois mais uma hora, mas depois que passa o “efeito alegria”, o corpo volta ao normal e o normal do meu é ser quente e não parar nunca. Exatamente isso que foi feito. Usei meu charme para chamá-lo e tive que ouvi-lo dizer algumas vezes que eu o ignorei a noite toda. Claro! Num estado desse, não se consegue sentir nada- pelomenos eu.
Mas desde meio dia e meia até tres e meia da tarde, eu me dediquei integralmente a ele: beijei, abracei, fiz ele bem feliz, tudo do jeitinho que ele gosta. Depois, mais um pouco de alegria e um banho para fechar com chave de ouro.
 Ele então, foi embora, feliz- tava na cara- e cansado. Deve cair na cama e dormir que nem um anjo. Foi isso que eu fiz. Só fui acordar lá pras seis da tarde com uma fome inexplicável. Depois de comer, um texto para não esquecer.
Essa onda que não passa... Preciso de mais uma dose de sexo e outra de risada.


(J.B.L)

segunda-feira, 21 de março de 2011

Reunião de família ...


O fim de semana foi incrível! E a propósito... Ele me ligou pra me desejar boa viagem.
Como de costume, esse ano, fomos passar o fim de semana em São Paulo, na fazenda do Jan- Santa Clara. Dessa vez nem cheguei a ir na São Bento – da Êrica- e tampouco na São José, que eu não faço idéia de que fim tenha levado depois da morte do Paul Haiz.
Chegamos na sexta de manhã e eu dormi após tomar café da manhã. Acordei só para o almoço, conversei um pouco com meus primos e voltei a dormir e acordei 7 horas da noite. Jantamos ao som de Fabiana, Bruno, Klauzinho, Lucas Braune e Tomas (o único de SP que se manifestou a tocar alguma coisa).
Ficamos bebendo caipirinha no bar e fizemos amizade com as garçonetes. Foi muito divertido. A melhor parte é que depois de bebermos algumas fomos “viajar” (eu, Fabi e Pedro Braune). Foi bem engraçado, mas não tanto quanto da ultima vez que me arrisquei a essa aventura.
Bom, enfim... Eu e Fabiana acabamos indo dormir lá pras 5 da manhã. Acordei para o café e depois voltei pra cama e só acordei duas da tarde, mesmo assim pq minha mãe me acordou. Aquela cama é tão maravilhosa, tão deliciosa, que é irresistível. Não tem como levantar dali. Aquele travesseiro, colcha, lençol, tudo! É praticamente impossível resistir. Mas eu fui mais forte que ela e depois de algumas horas dormindo, levantei e fui socializar com meus primos. Almoçamos, rimos, brincamos e conversamos muito.
A noite teve festa, lá na casa do Jan. Foi MUITO BOA! Regadíssima com as bebidas de melhor qualidade, empregados super competentes, músicas animadíssimas e, como sempre, o pessoal do Rio que animou aquele bando de Paulista engomadinho, metido a rico.
Todos beberam muito e a comida, que não era muita, era boa mesmo assim. Festa de rico me impressiona em certos aspectos. Numa festa de gente mais humilde, a festa é regada de tudo que é tipo de comida. Pode acabar a bebida, mas a comida, nunca! Agora em festa de gente com grana, sempre acontece o oposto. A comida é a parte mais escassa da festa. Bom, enfim... Não vou ficar falando mal de uma festa que foi maravilhosa.
No dia seguinte, não consegui levantar para o café e só fui acordar na hora do almoço. Com a família reunida, plantamos uma árvore em homenagem ao Paul Hainz. Discursos feitos, fotos tiradas, fomos almoçar e maaais discurso. Ô família pra gostar de falar em público!
Depois de mais umas fotos e conversas, fui arrumar minha mala, catei tudo meu e o combinado era estar 18:15 com as malas na porta do quarto que o cara passaria para buscar. Mas antes das 16:30, eu já tava com tudo pronto e resolvi dormir um pouco.
Meu pai me acordou aos berros e fomos pro ônibus, depois de nos despedirmos do resto da família que não iria com a gente. O Jan, a esposa e os filhos, foram até o ônibus para falar com todo mundo e eu achei uma iniciativa muito importante deles, fazer isso.
Saímos de lá 19:40, com 40 min de atraso, mas nada fatal. Não preguei o olho de lá até aqui. E 5:30 da manhã chegamos aqui no portão, peguei minha mala e fui direto pra cama!
EXAUSTA! Faculdade? Nem pensar!
Esse fim de semana foi maravilhoso, eu amo a minha família apesar de tudo!
Que aventura, heim, Von Haehlings, mas valeu a pena rever vocês.
Espero que não demore muito até a próxima reunião.
Obs: Ao todo, agora, somamos 75 ! Isso só por parte de pai (:

E para não perder o costume, ele me ligou enquanto eu estava lá, mas como não tinha sinal, só vi depois a mensagem de que ele tinha ligado e mandei mensagem. Ele disse que queria me ver e que está com saudades. Tá, acredito... 
Mas eu sei que eu tô morrendo de saudades dele :/ 
Enfim... Talvez a gente se veja amanhã ...

terça-feira, 15 de março de 2011

Não sei mais o que pensar .


Estou numa situação em que não sei dizer ao certo o que se passa no meu coração. Magoada... Sim, afinal ele não precisava me tratar com tanta frieza só porque eu não quis fazer a vontade dele uma vez, dentre todas as outras vezes que eu sempre fiz tudo que ele me pediu.
Talvez eu realmente não seja uma pessoa que se possa considerar sortuda, no que diz respeito a amor.
Ta... Não é amor! Claro que não, mas é gostar e isso já interfere muito nos meus sentimentos.
Estava tudo bem, mas ele não sabe ouvir não, fez pirraça, não me ligou e agora está me tratando que nem um cachorro, por telefone.
Alguma coisa aconteceu e ele não quer me contar, ele mudou totalmente de ontem pra hoje. Tudo bem! Tem dias e dias e nem sempre as pessoas estão de bom humor, querendo conversar e tudo mais, mas não precisa mandar eu me divertir depois de eu ter dito que vou ficar pedindo beijinhos dele aqui em casa sozinha.
Eu sou do tipo de pessoa que gosta de carinho, que adora ser amada, paparicada, elogiada... Fui criada assim e tudo que eu queria era encontrar alguém que gostasse de mim, como meus pais me ensinaram a gostar de alguém.
Eu, quando gosto, fico idiota, faço todas as vontades, sou carinhosa, beijo, abraço, etc. Às vezes cansa esse grude, eu sei, mas eu sei os limites pra isso. O que eles não sabem, talvez, é valorizar alguém que nem eu, ou derrepente a pessoa que eu me torno quando gosto de alguém. Eu dou o maior valor a mínimos atos de carinho, mas as vezes, nem isso eu recebo.
Eu sou um turbilhão de sentimentos numa pessoa só. Dentro de mim existe uma das pessoas mais românticas e sentimentais que eu conheço, mas é só mostrar esse meu lado que eles correm. Não estão preparados pra lidar com alguém como eu. Há quem diga que devo recorrer aos mais velhos, mas acontece que não quero namorar 10 anos, casar e ter uma penca de filhos – pelomenos não agora.
Por hora, quero apenas alguém pra estar comigo aonde eu for e vice-versa, para me abraçar e dizer pra mim o quanto eu sou importante. Alguém pra abraçar debaixo do edredom num dia frio, alguém pra eu desabafar minhas brigas com a minha mãe, etc.
Podem chamar de drama, mas eu chamo de carência. Carência de carinho. Não estou decepcionada pq desde que o conheço, estou preparada para qualquer coisa vinda dele, então nada mais me surpreende.
Estou triste, com sono, cansada, nem vou assistir o BBB, vou direto pra cama, amanhã eu vejo quem foi eliminado.
Eu só não consigo entender porque que homem é tão complicado ...


(J.B.L)

segunda-feira, 14 de março de 2011




Hoje entendi que o amor, por ser um sentimento pleno, completa qualquer ausência de sentidos.

sábado, 12 de março de 2011

Ele foi !


Agora já estou no Rio, mas até umas horas, eu estava em sitio bom, com meu lindo. Passamos três dias e quatro noites juntinhos, abraçadinhos, na maior melação, que eu adoro ! 
Ele me trata muito bem e quando ele me toca, me sinto como se eu fosse a única mulher do mundo, a primeira e única que ele tocou e tocará.
Gostei muito desses dias que passamos juntos. Ele me faz bem, parece gostar muito de mim e eu espero que esteja conseguindo fazer com que ele esqueça daquela pirralha.
Fomos na praia, tomamos vinho e olhando para o mar, tive inúmeras reflexões. Dentre elas pensei mais uma vez, com uma certeza ainda maior do que das outras vezes, que jamais eu verei algo tão lindo, que esteja tão à minha disposição como aquela paisagem linda e única de Sítio Bom. Aquela praia, o mar, o cheiro, tudo. Por mais que o tempo não estivesse ajudando e o céu não parecesse tão bonito, tudo estava muito bom, até que começou a chover e aí sim, conseguiu: ficou perfeito! Melhor que isso só se tivesse aquela lua cheia enorme cheia de estrelas em volta.
Mas nem tudo é como a gente quer, aliás, estava exatamente como eu queria. Para completar um vinho e um homem... Nada poderia estragar.
Fomos pra casa e a noite foi muito boa.
Todos os dias foram ótimos, mas ontem foi maravilhosamente perfeito. Eu me sinto muito bem, meu humor está 100% bom e eu quero ficar assim por muito tempo ainda.
Semana que vem tem reunião de família e eu espero que seja muito boa também, pra não estragar meu clima de felicidade ! 
Mas voltando a falar sobre Sítio Bom... Eu não deixo de amar esse lugar nunca. Até me emociona lembrar dos momentos que passei lá e pensar nos que ainda posso passar. Infelizmente a casa será alugada por um ano e eu sentirei muita falta do meu cantinho de reflexão, lá no final da praia, isolada e pensando no quão lindo o mar fica ao entardecer. 
É uma pena ! Espero que passe rápido :/


(J.B.L)

segunda-feira, 7 de março de 2011

Precisando de carinho.




"Sendo eu, o gato, aceitaria carinho até de um cachorro, visto a necessidade que estou de alguém que me diga o quanto eu sou importante pra ela".

Eu sei que faz mais de uma semana que não venho postar e que sempre que isso acontece, eu tenho uma justificativa plausível, mas dessa vez, não. Simplesmente não tive vontade de vir aqui desabafar, contar ou até mesmo comentar sobre o que tem se passado na minha vida. Talvez porque ela não esteja emocionante ao ponto de querer dividir com algumas poucas pessoas e nem tão cheia de problemas, que me faça querer me abrir, com o intuito de me sentir melhor após fazer isso. 
Não estou estável comigo mesma mas também não me sinto instável. Penso que estou num meio termo. 
Estou passando por uma fase consideravelmente difícil. Com relação à amizades... que não agradam aos meus pais, no que diz respeito à auto estima e também no sentido de amadurecimento- apesar de eu não saber se essa é a palavra certa. Não sou a mesma Thayana de uns seis meses atrás. Estou optando por ficar em casa, quietinha, lendo, ou vendo tv, derrepente no msn ou jogando um baralho... sei lá. To menos festiva e baladeira, não estou fazendo muita questão de beber , encher a cara, passar mal, ficar loucona... eu to diferente.  Meu pai diz que estou amadurecendo, mas eu não consigo ver relação entre amadurecimento e mudança de hábitos.
Antes, se deixasse –se eu pudesse- sairia todos os dias, incluindo segunda, terça, quarta, etc... Hoje em dia, estou optando por programas mais leves, calmos, enfim.
Também tem outro agravante pra essa minha mudança de comportamento: A maneira com a qual eu tenho sido tratada por uma das pessoas que eu mais convivo. 
O Julio vai vir pra cá – sítio bom- amanhã e eu to contando os minutos pra ele chegar, pra ver se me distraio fazendo outras coisas, que não estar onde a Fabiana está, porque eu, sinceramente, não aguento mais ficar levando foras dela e quando isso acontece, prefiro sempre ficar calada para a gente não brigar e acabar estragando o clima carnavalesco que estamos. Apesar que eu nem estou aproveitando muito esse carnaval como foram nos outros anos, que passaram recentemente. Não sei porque, mas não estou com vontade de sair e beber, pular, dançar, não sei, não está mais me atraindo, esse tipo de programa.  E fico ainda mais desanimada  só de pensar que a primeira coisa que eu falar com ela, vou levar patadas.
Eu to muito machucada. Não sei porque, eu já devia estar acostumada com a forma que ela me trata, mas não consigo conviver com isso. Eu sou do tipo de pessoa que precisa de carinho, beijinhos, abraços constantes e não formas rudes de tratamento. Sou muito carente e não aguento ficar nesse morde e assopra que a nossa relação se encontra. Me sinto ainda mais sensível do que eu já estava, com tudo isso. Agora o primeiro que levanta a voz pra mim, já me dá vontade de chorar.
Eu to realmente muito triste com isso, afinal, era pra sermos melhores amigas, como éramos, era pra termos uma a outra acima de tudo, mas pelo visto tomaremos rumos opostos nas nossas vidas, o que não nos permitirá ter tanta proximidade como eu esperava. 
Eu não vou aguentar passar a vida inteira tendo que lidar com esse jeitinho escroto dela. Espero que ela faça outras amizades e que consiga conquistar as pessoas que pisam nela, como ela tanto deseja ( ao invés de dar valor à quem gosta dela... ela gosta de ser chutada, isso sim).
Que ela seja muito feliz, mas longe de mim, porque eu não tô afim de aturá-la na minha vida adulta e independente. Enquanto eu for obrigada à isso, porque moro do lado dela, tudo bem, mas o quanto antes eu puder me livrar e ficar bem longe, melhor. 
Eu não queria isso, mas ela não me deixa escolhas. Eu não estou aguentando essa tristeza quase que semanal que ela tem me feito passar... Vou fazer como ela me pede: "Se você não gosta do meu jeito, então se afasta de mim".  E é o que vai acabar acontecendo se ela não mudar um pouco em certos aspectos. E não sou só eu que vou me afastar não...
Espero que o Julio chegue aqui muito cheio de amores pra dar porque eu to precisando de carinho.

OBS: Mais uma vez eu comecei o texto falando de uma coisa e terminei falando de outra, nada a ver. Mas valeu a pena desabafar, por mais louco e sem sentido que tenha ficado.