domingo, 4 de dezembro de 2011

Mergulhando em queda livre...





Me trouxe novamente inspiração e me disse o que eu precisava ouvir. Me deu a atenção que eu necessitava naquele momento e me mostrou o quanto posso ser mais do que pensei que pudesse. Mas ao mesmo tempo me fez ver que nem tudo é como parece ser. Ele veio como se quisesse me ter e depois fala como se jamais tivesse demonstrado intenção parecida.
Estou confusa... Eu sou confusa. Todo novo me atrái e toda expectativa ou possibilidade de amor, me prende.
Ele fala como se não fosse normal eu me apaixonar. Por alguém como ele? Complicado, eu confesso...
Andei me ferindo, me magoaram, fui traída... Mas dei a volta por cima e apesar de uns estresses e desentendimentos, aqui estou eu, querendo mais que tudo passar meu tempo com ele e só com ele. Ignoro o resto e só quero ouvir o que ele tem pra me dizer.
Agora, surgiu essa viagem repentina... Talvez eu vá passar minhas férias de fim de ano em Atlanta (EUA). Dizem que lá é muito frio mas estou super ansiosa pra ver se tudo isso vai dar certo. É bom porque vou aprender um “novo” idioma, talvez até volte fluente no inglês e vou comprar meus aparatos eletrônicos que tanto queria. Tudo bem, pode ser muito legal mas e Cajati? E o Rafa? Que abandono cruel, que fase horrível, que escolha difícil, que decisão torturante.
Não comecei o texto falando do Rafa... No final eu digo de quem estou falando mas com ele, não sei se é concreto. Sinto algo além de amizade, tenho vontade de estar com ele a todo instante mas não me bate aquela saudade que as vezes sinto do Rafa, quando estamos longe. Tudo bem que não é a relação mais concreta do mundo, mas pelo menos já o beijei, já tivemos momentos de carinho, etc, com ele, nem chegou perto disso.
São sentimentos diferentes e tudo que consigo pensar é que jamais poderei ter algo sério com ele, afinal, sou ex do amigo dele e isso, pra ele, impede tudo. E qual é o problema? Ficaria um clima pesado mas eu nem ligo. O importante é ser feliz!
Nada me prende aqui, posso fazer as malas e ir correndo congelar na neve de Atlanta mas apesar de querer ir sozinha pra treinar o Inglês, queria que ele fosse comigo, pra me dar base, pra me amparar, pra ser o homem que eu queria. Ele tem tudo pra ser tudo que eu quero, é exatamente do jeitinho que me completa e se estou sentindo alguma coisa além de amizade, eu não sei mas ele está avisado: Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come!
Mas aí me pergunto: Porque só escrevo textos bons quando estou gostando de alguém? As pessoas me inspiram! Deve ser por isso que minha mãe me chama de Maria-vai-com-as-outras. Nesse caso, sou mais dependente de felicidade pra escrever textos do que pela saco de alguém.
Mas é isso... Meus últimos dias tem sido de saídas, noitadas, amigos, bebida, cigarro e muita alegria... Mas não AQUELA felicidade.