domingo, 24 de abril de 2011

Doce Amor



Quando chega a noite, eu perco o encanto.
Vivo aquilo que sou todo o dia,
fechada, sozinha e perdida no meu mundo,
longe de tudo como uma criança assustada.
Mas porque que antes de te conhecer eu não me incomodava de ficar sozinha?
As noites passavam e eu imaginava alguém comigo.
Hoje, imagino você.
Chegando no meio da noite 
dizendo que não aguentava mais de saudade de mim.
Mas você não vem.
Eu gosto da sua companhia.
Mas com minhas sinceras desculpas
e meu sincero aperto no coração, 
dessa vez não vou deixar. 
Porque tudo em excesso, uma hora cansa.
E eu cansei.
E agora quero sim me apaixonar! 
Quero sim viver tudo de novo, sem medo. 
Pode até ser com ele, se ele mudar algumas atitudes que me incomodam.
Mas eu acho isso muito difícil de acontecer. 
Não quero mais deixá-lo me dominar como tem feito.
Só vem quando quer, só liga quando tem vontade.
Como diz meu querido Caio Fernando "Remar, Re-amar, amar."
Que venha doce amor...
Estou aberta.
Mesmo que amanhã eu leia isso
e meu medo - dominando-me - faça-me pensar que é besteira.
Mesmo desejando que seja real.
Mesmo que seja só por hoje, eu vou esquecer você e me permitir amar.
Então,
pode vir novo e doce amor...


(J.B.L)

Ela com ela mesma.



São pensamentos soltos, frases ditas, coisas que ela nao pode perder e anota. 
Ela tenta sempre se explicar paras as pessoas, tentando fazê-las entender como ela é, porque são tão incompreensíveis as coisas da mente e coração dela. Mas ela nunca consegue. E acaba por perceber que só sentindo-a as pessoas vão começar a entendê-la. 

Que quanto mais ela tenta se explicar, mais as pessoas não entendem e menos sentem. 
E tem segredos, coisas dela, impublicáveis.
E tem amor, amores dela, incomparáveis.
E tem medo, os medos dela, incuráveis.
E tem impulso, pulso dela, incontrolável.
Tem paixões, paixoes dela, incontáveis.
Tem raiva, nervos dela, intocáveis.
E tem sonhos, loucuras dela, inadiáveis.

E tem mais, muito mais, mas ela ainda nao descobriu. Ou simplesmente nao quer falar. Porque ela nunca sabe o que quer...

Fase Los Hermanos da minha vida.

Eu quero a sina de um artista de cinema
Eu quero a cena onde eu possa brilhar
Um brilho intenso, um desejo, eu quero um beijo
Um beijo imenso, onde eu possa me afogar
Eu quero ser o matador das cinco estrelas
Eu quero ser o Bruce Lee do Maranhão
A Patativa do Norte, eu quero a sorte
Eu quero a sorte de um chofer de caminhão
Pra me danar por essa estrada, mundo afora, ir embora
Sem sair do meu lugar
Pra me danar, por essa estrada, mundo afora, ir embora
Sem sair do meu lugar
Ser o primeiro, ser o rei, eu quero um sonho
Moça donzela, mulher, dama, ilusão
Na minha vida tudo vira brincadeira
A matinê verdadeira, domingo e televisão
Eu quero um beijo de cinema americano
Fechar os olhos fugir do perigo
Matar bandido, prender ladrão
A minha vida vai virar novela
Eu quero amor, eu quero amar
Eu quero o amor de Lisbela
Eu quero o mar e o sertão
Eu quero amor, eu quero amar
Eu quero o amor de Lisbela
Eu quero o mar e o sertão

Antes só do que com chocolate.


Ainda não sei bem do que se trata, mas eu resolvi esquecer um pouco esse meu lado sentimental demais e pensar mais no que está por vir, que parece que está bem longe. Não agüento mais ter que esperar por uma mudança significativa na minha vida. Todas as decisões que tomei, tudo que tenho feito é só com resultado à longo prazo e isso me incomoda porque vejo que o futuro está cada vez mais distante.
Apesar de eu saber que isso faz parte (até porque ninguém se forma no curso e na faculdade de um dia pro outro), parece que eu sinto um frio na barriga, uma ansiedade e vontade do novo, de ter algo que não tive ou de conquistar algo que busco.
Reflexão do dia de hoje... Nada demais.

Hoje é páscoa... Eu não sou religiosa, mas me ensinaram, desde pequena, que dia da páscoa é para se passar com a família. E independente do que ela represente para mim ou para os outros, sigo a tradição e sempre passo com meus pais e agregados. Mas esse ano, resolvi ficar no rio, em casa, sozinha, na minha, isolada, no meu canto e hoje, domingo, saí pra almoçar com a minha irmã e o Diego e agora, no final do dia estou sozinha. Podia ter ido pra casa da May, porque ela me chamou, mas meus pais já iam chegar e me pediram pra ficar em casa para que a gente passasse pelomenos o fim da tarde juntos, o que não pôde acontecer porque o engarrafamento era tanto, que eles resolveram voltar e esperar até umas 11 horas pra voltar.
Não que eu esteja triste por estar sozinha, mas nunca tinha passado a páscoa assim.
Mas dane-se, é só a páscoa. Vou fumar um cigarro ouvindo Los Hermanos (como fiz o feriado todo) da janela do meu banheiro, olhando pro céu escuro, com nuvens cheias e o tempo nublado. Programão ... Pra mim é! Pelomenos não tô comendo chocolate e engordando mil quilos como muitos... Antes sozinha comigo mesma do que acompanhada do chocolate!
Fui !