sábado, 31 de dezembro de 2011

Reflexão

Até que chega o momento em que você percebe que está tudo errado. Você está se declarando porque os outros aconselham e está se dando mal. Suas amigas não param de dizer: vai fundo! e sua mãe: Cuidado! Você se da conta de que quem você quer ainda está muito distante e todos os planos que vc tinha pra “nós dois” estam sendo crucificados por uma ideologia boba que vc não concorda. Você percebe que nada do que vc fez valeu a pena e quer voltar atrás até o dia em que você ainda não gostava dele para ter a chance de segurar seus sentimentos. Era só não ter acreditado nas “piadinhas” que ele fazia e nas “cantadas” que ele te dava, que no fundo nem deviam ser cantada mas você é tão maldosa que nem aquilo escapou. Chega essa hora em que você percebe que o ano acabou, ele não está com você e sua família também está distante. Ele está ao seu lado mas não como vc gostaria, te dando amizade quando vc quer amor, como quem oferece pão a quem morre de sede. Você se dá conta de que podia ter ido mais longe e não foi por medo mas como já dizia o mestre Shekispire “nossas dúvidas são traidoras e nos fazem perder a felicidade que poderiamos ganhar se não fosse o medo de tentar”. Mas eu tentei e há testemunhas de prova. Eu fui até além de mim pra isso. Chega um momento na sua vida, que você olha pra trás e se orgulha de si porque mesmo não tendo chegado ao final pra conseguir o que queria, você tentou, se esforcou. A vitória ou derrota é só uma consequencia e o mais dificil é compreender isso mas depois que você compreende, também, tudo se torna mais simples.
Existe um momento nas nossas vidas em que percebemos que tudo poderia ter dado certo se não fosse a nossa cabeça que fez o favor de distorcer tudo. Você simplesmente sonha com vocês dois em baixo da coberta, ele te fazendo cafuné e dizendo que quer você pra vida inteira. Você nem sabe se gosta tanto assim dele mas sabe que é capaz de amar alguém tanto que o queira para todo o sempre! Esse papo de viver sozinho é furada, isso não existe, eu quero é ter alguém pra dividir comigo os melhores momentos. Se não que graca tem a vida sem amor? O amor é tudo! Antes de dormir, você olha pra cima e pensa: O que ele deve estar fazendo agora? E comeca a lembrar daquele olhar que você não consegue encarar por mais de 3 segundos e aquele abraço que, sem jeito, você nem consegue dar direito… Pra não dar pinta. Daquele sorriso que você não esquece, daquela frase que ele sempre te diz antes de sair, que faz seus olhos brilharem e sua cabeca pensar: Quero ele pra mim!
Mas nada disso é real. Ele pode ser tudo isso mas jamais será seu e quando a sua ficha cai… Esse é o momento em que se sofre mais. Mas a minha ainda não caiu. Eu posso fazê-lo mudar de idéia… Não vou sofrer se ele não sair de perto de mim, do contrário, sim, sofrimento garantido!
Chega então o momento da sua vida em que você para pra refletir sobre tudo que aconteceu e sobre coisas que você sabe, ou pelo menos supõe que vão acontecer e mesmo que sejam negativas, você não move um centimetro dos seus planos pra tentar alterar o futuro. Claro! Você quer arriscar, quem sabe consiga?! Só não espere algo diferente de você dizendo mais adiante: “Eu podia ter parado ali, porque fui querer continuar com essa fantasia da minha cabeca?” E o dia em que você souber responder a si mesma que é porque você é ser humano, que quer aprender arriscando, errando e acertando na tentativa de ser feliz, aí sim você estará pronta para vivier um grande amor.
E basta por hoje… Já me expliquei demais!

73diasnaflorida!









Agora eu to na florida e já faz 15 dias. Abandonei esse blog... Mas foi sem querer, é que estou postando mais no outro. Mas bem, novidades sejam atualizadas: Vim aqui pra fazer um curso de inglês e estou na casa do Cesão, amigo da minha mãe. Está bem legal apesar de eu estar passando por certas dificuldades como: Habitos de alimentação, horário de dormir e acordar, prática de esportes, barulhos ( porque aqui a casa é pequena, estou acostumada a morar em casa grande e pra mim, nenhum barulho tá alto), etc.
Minha vida anda meio conturbada. Estou apaixonada e não sei se tem futuro... Passei o natal longe da minha família, hoje é o ultimo dia do ano e ainda estou longe deles. O curso só começa semana que vem e até lá isso aqui vai ser/ tem sido uma tortura porque eles dormem oito da noite e acordam 4 da manhã. Complicado! Se eu passo das 9 na cama, tomo esporro, se como fritura, torcem o nariz, se falo uma besteira, arregalam os olhos. É difícil mas a vida está me ensinando que é melhor der assim dentro de uma casa com pessoas que te tratam bem, do que pelo mundo a fora. 
Bem, a Meg tem sido uma amigona, me veste, me penteia, me arruma, me paparica, tira fotos... Ela me adora e eu também!
Quero que o curso comece logo pra eu não precisar estar tanto dentro de casa. Espero que tudo melhore!
Básicamente isso, desde o ultimo texto em que eu ia pra casa da Taniucha (acho que é assim que se escreve) mas ela não quis me receber, falou pro meu pai que era melhor procurar uma agência pra intercâmbio. Bem... Se eu quisesse, eu tinha feito isso ao invés de pedir alguma coisa pra alguém. Mas tudo bem! 
Hoje comprei um Bob Esponja de pelúcia e estou feliz por isso, hoje disse que amo o Fernando quando ele me perguntou... ele só sorriu e eu preferi não perguntar sobre ele. Podia deixá-lo sem jeito de dizer que não.


Até o presente momento está tudo aqui!

domingo, 4 de dezembro de 2011

Mergulhando em queda livre...





Me trouxe novamente inspiração e me disse o que eu precisava ouvir. Me deu a atenção que eu necessitava naquele momento e me mostrou o quanto posso ser mais do que pensei que pudesse. Mas ao mesmo tempo me fez ver que nem tudo é como parece ser. Ele veio como se quisesse me ter e depois fala como se jamais tivesse demonstrado intenção parecida.
Estou confusa... Eu sou confusa. Todo novo me atrái e toda expectativa ou possibilidade de amor, me prende.
Ele fala como se não fosse normal eu me apaixonar. Por alguém como ele? Complicado, eu confesso...
Andei me ferindo, me magoaram, fui traída... Mas dei a volta por cima e apesar de uns estresses e desentendimentos, aqui estou eu, querendo mais que tudo passar meu tempo com ele e só com ele. Ignoro o resto e só quero ouvir o que ele tem pra me dizer.
Agora, surgiu essa viagem repentina... Talvez eu vá passar minhas férias de fim de ano em Atlanta (EUA). Dizem que lá é muito frio mas estou super ansiosa pra ver se tudo isso vai dar certo. É bom porque vou aprender um “novo” idioma, talvez até volte fluente no inglês e vou comprar meus aparatos eletrônicos que tanto queria. Tudo bem, pode ser muito legal mas e Cajati? E o Rafa? Que abandono cruel, que fase horrível, que escolha difícil, que decisão torturante.
Não comecei o texto falando do Rafa... No final eu digo de quem estou falando mas com ele, não sei se é concreto. Sinto algo além de amizade, tenho vontade de estar com ele a todo instante mas não me bate aquela saudade que as vezes sinto do Rafa, quando estamos longe. Tudo bem que não é a relação mais concreta do mundo, mas pelo menos já o beijei, já tivemos momentos de carinho, etc, com ele, nem chegou perto disso.
São sentimentos diferentes e tudo que consigo pensar é que jamais poderei ter algo sério com ele, afinal, sou ex do amigo dele e isso, pra ele, impede tudo. E qual é o problema? Ficaria um clima pesado mas eu nem ligo. O importante é ser feliz!
Nada me prende aqui, posso fazer as malas e ir correndo congelar na neve de Atlanta mas apesar de querer ir sozinha pra treinar o Inglês, queria que ele fosse comigo, pra me dar base, pra me amparar, pra ser o homem que eu queria. Ele tem tudo pra ser tudo que eu quero, é exatamente do jeitinho que me completa e se estou sentindo alguma coisa além de amizade, eu não sei mas ele está avisado: Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come!
Mas aí me pergunto: Porque só escrevo textos bons quando estou gostando de alguém? As pessoas me inspiram! Deve ser por isso que minha mãe me chama de Maria-vai-com-as-outras. Nesse caso, sou mais dependente de felicidade pra escrever textos do que pela saco de alguém.
Mas é isso... Meus últimos dias tem sido de saídas, noitadas, amigos, bebida, cigarro e muita alegria... Mas não AQUELA felicidade.