terça-feira, 27 de julho de 2010

Amor X Paixão



A relação amorosa entre o homem e a mulher frequentemente nasce e se solidifica a partir de uma paixão mútua. Porém somente o amor dá continuidade àquilo que nasce como paixão. Essa transição da paixão ao amor, que uma relação tem de percorrer para ser bem-sucedida, é difícil e delicada. Paixão e amor são bastante distintos, embora próximos e frequentemente confundidos.
A paixão se caracteriza por sua intensa carga emocional, por sua natureza sexual e, principalmente, por ser temporária. O amor tem uma natureza permanente, implica crescimento espiritual e desenvolvimento pessoal - quem não sente amor por si mesmo não tem condições de amar verdadeiramente outra pessoa - e requer um ato de vontade, pois sua realização depende de empenho. Não existe amor se não há o esforço na realização dos gestos amorosos.
Distinguimos o desejar do querer  pelo fato de que este último é suficientemente forte para se transformar em ação, enquanto o desejo fica limitado a uma expectativa. Assim, também podemos distinguir o falso do verdadeiro amor pela presença de atos de amor substituindo meros discursos sem conseqüência. O falso amor deseja, o verdadeiro quer. Pode-se dizer que o amor só é verdadeiro quando se apresenta sob a forma de exercício de vontade. Ele se concretiza na realização de uma escolha e quando escolhemos amar estamos optando agir amorosamente e sair do terreno das boas intenções não concretizadas, aquelas das quais o inferno está repleto.
Para a pessoa apaixonada, a paixão confunde-se com o amor, pois o sentimento de bem querer é intenso. Todavia, o amor, embora menos emocionado, é mais sólido, firme, disposto a sacrifícios e, por tudo isso, mais duradouro. Paixão não é uma questão de opção, não consiste num ato de vontade tal como o amor. A paixão nos acomete como uma febre e independe de nossa escolha. Felizmente, apesar de não podermos criar uma paixão que não exista, podemos nos recusar  a levar adiante uma paixão que nossa razão julgue inaceitável. Este é um gesto de amor por nós mesmos.
Transitar da paixão para o amor significa submetê-la ao exame da razão e constatar que o objeto e o empenho que o amor nos cobra; e, para tal, dois requisitos tornam-se necessários: que a pessoa que amamos retribua o nosso amor e que seja por nós admirada. Este é o alicerce básico para uma relação sólida e estável.
A passagem do tempo, que deixa marcas insanáveis na paixão, concorre para que o amor se solidifique. É exatamente na luta para a preservação da relação amorosa, do desgaste do tempo e dos incidentes que inevitavelmente ocorrem que o amor se fortalece e ganha nossa confiança. Esta é uma qualidade fundamental: a confiança. Seguros não podemos ser, pois catástrofes sempre acontecem, mas confiar em nós mesmos e em nosso parceiro é possível, desde que a experiência da convivência venha nos mostrando ser tal confiança razoável, em função da forma como conseguimos superar as dificuldades passadas. Esta memória serve para robustecer a convicção de que o casal que formamos tem suficiente vontade e maturidade para superar as dificuldades que sempre vão aparecer ao longo dos anos. A paixão não segura a relação, pois, sendo uma emoção, facilmente se converte em outra, igualmente poderosa, mas de sentido oposto: o ódio. Na verdade, amar é tão importante que não pode estar sujeito às oscilações e aos caprichos das emoções.
Vale considerar algumas das armadilhas que costumam ameaçar a continuidade de uma relação amorosa. Uma delas consiste no desejo de atender a todas as necessidades do parceiro, não deixando espaço para a individualidade e a privacidade de cada um. Trata-se apenas de uma forma disfarçada de ciúme e revela a dificuldade de aceitar nossa limitação quanto à possibilidade de preencher totalmente a vida afetiva do outro.
Outro perigo reside no sentimento de dependência que se estabelece um para o outro. Para que o amor possa sobreviver e florescer, é fundamental que cada um dos envolvidos na relação possa perfeitamante sobreviver na ausência do outro. Só assim o casal pode ter a certeza de que está unido pela vontade de conviver e não pela incapacidade de cada um de cuidar sozinho da própria vida.

Amor X Paixão 2



Há quanto tempo não me apaixono? Será que algum dia eu já me apaixonei de verdade? O que é se apaxonar? É o mesmo que amar? Acho que não! Paixão é fogo, é não querer comer, nem dormir, nem fazer mais nada a não ser ficar ao lado dele, no fogo. Mas ao mesmo tempo que você quer estar, você não quer. Porque na paixão não tem aquele desejo de morar junto, construir uma família, pegar um cinema, jantar. Querem só o fogo da paixão.
Ahh... paixão eu já tive algumas... muitas talvez. 
 Amor é diferente e acho que este eu nunca senti. Amor é quando você sonha em construir uma vida ao lado de outra pessoa. Quando você quer gerar frutos, que representem aquele amor: filhos, por exemplo.
Eu nunca quis viver com ninguém, não gosto que fiquem no meu pé, tenho medo que a pessoa ronque, gosto de ter um banheiro só pra mim, sou bagunceira e desajeitada. Gosto de fazer minhas coisas sozinha, sem ninguém dando pitaco. Não sei cozinhar e não quero ouvir alguém dizendo que queria alguém que soubesse cozinhar. Mando logo ir procurar! 
Eu sou romantica quando eu gosto de alguém, faço tudo pra agradar. Sou carinhosa e até meio melosa. Mas eu não sou delicada, falo o que penso- claro que da melhor forma possível, para que ninguém saia magoado.
Eu não gosto de rotina, prefiro variar... na quinta um cineminha e um chop, na sexta uma nigth da boa, com muita bebida, no sábado outra nigth, em outro lugar, outras pessoas, de outro jeito e no domingo ficar em casa descansando do fim de semana agitado. 
Eu sou da noite, gosto de rua, dançar e beber, mas também adoro ficar em casa... se eu tiver acompanhada, é claro.
Eu queria me apaixonar um dia.. saber como é! creio que nunca ninguém tenha me amado de verdade. Não sei... nunca se pode confiar no que homens dizem né?! fica meio difícil...
Mas um dia quero saber como é amar! Fazer loucuras de amor, não querer separar nunca, querer viver a vida inteira, até ficarem velhinhos juntos.

O amor é paciente. A paixão é imaciente, tem que ser já. mas o amor respeita não manda. A paixão vem com o unico interesse de viver aquele momento e nada mais . O amor vem durar para sempre. ele é infinito, indestrutivel. Já a paixão corroe e fazendo assim destroi. e de todos os dons que existem o amor é o mais importante. Já a paixão como não dura para sempre então, ela chega ao fim. tem tempo para chegar e tempo para partir. Já o amor acontece de livre vontade, sem pressa e sem fim. O amor perdoa. A paixão se vinga. O  amor quer paz. A paixão quer guerra. É por isso que vencer o amor é impossiel ele não é uma arma. A paixão se torna uma para seduzir, para enlaçar por fora. O amor não prende, é amor então vem morar dentro e solta se preciso for.
O amor dura para sempre, por a morte não tem poder para destruir o amor. A paixão é uma chama que tem fim, sobram somente as sinzas ( feridas), marcas de que algo acabou. Mas o amor nunca se acaba, portanto não tem como deixar marcas.
O amor não deixa feridas, ele tem poder de cura. 
Será que amor é mesmo tudo isso? só amando pra saber ...