segunda-feira, 16 de maio de 2011

A dádiva de esquecer

Estou o dia todo lembrando de como era quando eu tinha você.
Por mais que a gente não ficasse muito tempo junto,
Eu adorava poder te rever.
Passava a semana pensando maneiras de te satisfazer
Sem, no entanto dizer o quanto eu gosto de você.
Esquecendo que atitudes valem como palavras e você podia perceber.
Hoje, o tédio me consome e a saudade não some.
Meus dias estão mais vazios e a minha cabeça não sabe no que pensar.
Faculdade, trabalhos e cursos, nada consegue me distrair.
Quando é que isso vai passar?
Não era o que eu esperava, mas também não foi muito diferente
Do que eu imaginava.
Só não pensava que eu pudesse sentir tanto a sua falta.
Coisa de momento? Sim!
Porque logo que você saía, eu te esquecia.
Eu sentia que só te queria naquele instante.
Parecia até que eu te amava, mas só ali, naquela hora, naquele segundo.
E logo depois já não era tão profundo.
Não por deixar de te amar, mas por nunca ter te amado.
É passado e eu vou te esquecer.
Os dias passam, o relógio corre, o vento soa.
Instantes seguidos tentando entender.
Horas de tédio e o silêncio que ecoa
Com um toque de nostalgia que me persegue
Que te persegue. Será?
Tantas coisas perseguimos, tantas coisas nos perseguem.
É preciso dar sentido a tanto, sentido a percepção de
Não perceber nada.
Olhar, ver, sentir e esquecer...
Te olhei, te gostei, dei carinho e agora preciso te esquecer.
Ah, que dádiva esquecer...
Quem dera se eu possuísse, além dela, a dádiva de esquecer rápido.
Que bom seria se eu pudesse te esquecer agora.
Ah, que dádiva esquecer...
Melhor que toda hora lembrar de sofrer.
(J.B.L)

Toque do Bob Esponja no meu celular


Tudo que eu queria hoje era ouvir aquele toque com a voz do bob esponja no meu celular – seria meu pai ligando.
As vezes minha mãe diz pra ele que ele precisa ser um pai mais presente, que só vive trabalhando e andando a cavalo. Quando ele me pergunta eu digo que não tem nada a ver, que ele é sim um bom pai.
Ele foi tudo que eu precisei até os meus 15 anos. Bem, até os 12, ele ainda me levava quase todo final de semana no shopping para gastar rios de dinheiro nos brinquedos para ganhar tikets e trocar por brindes. Eu adorava! Esperava a semana inteira por aquele momento.
Depois fui crescendo e as coisas foram mudando. A freqüência com a qual saíamos era menor e minha mãe começou a ir com a gente até que minha avó adoeceu e ninguém mais saía de casa. Minha mãe porque ficava cuidando dela, meu pai de apoio moral, minha irmã que ninguém via e eu que não tinha ninguém pra me levar.
Isso durou um ano e 7 meses, mais ou menos. Nesse meio tempo, claro que saíamos as vezes, mas era muito raro, ainda mais só eu e meu pai.
Até que chegou o carnaval de 2006, que minha mãe ficou no rio com a minha avó e eu fui pra sitio bom com o meu pai e fiquei totalmente solta. Foi muito bom! Meu pai nem ligava pro que eu fazia, aonde eu tava e com quem, só pensava nele e naquela época isso estava sendo muito bom.
Bem, o carnaval foi em fevereiro. Em março minha avó faleceu e as coisas só pioraram.
Aí mesmo que a minha mãe não tinha animo para nada. Um mês depois, resolveu fazer uma viagem para espairecer. Aproveitou que a minha irmã estava na Itália e foi visitá-la. Passou 17 dias e eu fiquei com a minha outra avó. Foi muito bom pra mim porque eu passava o dia fazendo tudo aquilo que eu queria mas eu sentia muita falta da minha avó – uma das maiores perdas da minha vida.
Então, quando eu fiz 18 anos, parece que muita coisa mudou, ainda mais depois que meu pai começou a andar à cavalo. No inicio, minha mãe resolveu acompanhá-lo e comprou um cavalo também, mas não deu certo porque meu pai queria ir todo final de semana, de sexta à domingo. E como tudo em excesso, uma hora enjoa, foi o que aconteceu.
Depois ela ficou com problema na cervical e não podia ir mesmo, mas isso é mais recente. Voltando um pouco na história e no assunto que eu tava falando... Meu pai está diferente, mudou comigo e com a minha irmã. Ela diz que ele surtou, resolveu ligar o foda-se pra todo mundo e só pensar nele, que pra mim era o que ele estava fazendo há muito tempo.
Tudo bem que até onde eu precisei dele, ele foi um bom pai e por mais que hoje eu não precise mais tanto dele, eu ainda o amo muito e quero estar com ele.
Esse final de semana ele andou à cavalo de sexta à domingo e como minha mãe está viajando e minha irmã não para em casa, fiquei aqui sozinha. Não foi ruim, não reclamei, fiquei estudando numa boa, mas hoje, chamei ele pra ir ao cinema quando fosse seis horas da tarde (ele saiu de casa as 9 pra cavalgar) – detalhe que liguei pra ele chamando quando ainda eram 2 da tarde. Mas ele não podia porque estava muito ocupado lambendo o cu daquela merda daquele cavalo.
Eu, sinceramente, estou de saco cheio disso. Ele faz muito mal o mínimo para termos uma relação harmoniosa e mesmo assim a gente não consegue ter muito êxito.
O que custava fazer a minha vontade? Pois é, ia dar muito trabalho, ele estava muito cansado, tinha muita fila e já era muito tarde, realmente. Muitos empecilhos!
Eu saí para jantar com a minha irmã, o Diego e a May, foi bem legal porque eu estava com muita vontade de comer no Outback e de levar a May para conhecer a comida de lá, mas a Juliana não quis ir no cinema comigo e meu pai dispensou o programinha entediante com a filha chata. Tudo bem, ta maneiro. É assim que funciona, legal!
Eu só sei que enquanto eu jantava eu só olhava pro celular querendo desesperadamente que o bob esponja me pedisse para atendê-lo. Mas ele não pediu, meu celular não tocou, não fui ao cinema, pagamos a conta e fomos pra casa.
Ontem foi legal, saí com as meninas (Lu, Thay, May e Tay), pro downtown!
Mas hoje, queria ter ido ao cinema. Deve ter uns bons 4 meses que não vou.
É isso. Espero que ele se toque de que a pouca presença paterna que ele está me dando não ta dando conta de satisfazer a minha carência...

Acabou!


“Chegamos ao fim, tá doendo sim, eu chego a perder a voz. Só resta chorar e se recordar de tudo que restou de nós” (Adaptado).
Quando ele falou, eu senti meu corpo levitar, meus pés nem existiam mais, comecei a tremer e meu coração parecia que não ia parar de bater nunca e ao mesmo tempo eu sentia como se a qualquer momento ele fosse parar, de tão rápido que ele batia.
Ele veio sem argumentos, não fazia a mínima idéia do que estava fazendo naquele momento. Cada vez mais ele se mostra imaturo, infantil, incapaz de conduzir um relacionamento sério. Ele se perde nas atitudes, cada hora quer uma coisa e depois não quer nada.
Ele não ouve nem a si mesmo, então eu desisto de tentar dizer alguma coisa, afinal, ele pareceu estar tão seguro -e ao mesmo tempo tão incerto- do que estava fazendo, que, mais uma vez, não valeria a pena eu tentar conversar.
Eu gosto demais dele e até me proporia a conduzir isso para algo mais firme mesmo dizendo, há um tempo atrás, que eu não queria nada que me prendesse. Mas caso esse relacionamento acontecesse, não seria daquela maneira tão tradicional como é nos outros relacionamentos. Seria mais liberal. Mas não rolou.
Senti vontade de chorar, no inicio, mas logo depois passou. Ele é legal, mas não vale a pena ficar triste.
O problema é que da minha parte, sempre vai rolar um sentimento. Eu não consigo ficar no sexo puro e ele, parece que consegue, não sei...
A única coisa que eu sei é que eu fiquei triste com isso porque eu estava curtindo demais esse lance, que aos poucos estava ganhando espaço e credibilidade por parte dos meus pais.
E para todos os que reclamavam ou eram contra esse relacionamento, pronto! Ele acabou de acabar. Estão felizes? Pois é... Aconteceu justamente o que vocês queriam.

Ah... e sabe qual é o pior? Ontem perdi duas horas estudando, lendo, pesquisando sobre massagem tântrica e parece que aprendi. Minha primeira cobaia seria ele, que adoraria, sem duvidas porque ele ama massagem. Meu objetivo era proporcionar prazer, sem exigir nada em troca. Ele gosta, então iria querer retribuir, mas seria algo natural partido dele.
Mas tudo bem, agora é correr atrás de ser feliz, que nem ele ta fazendo e procurar outra pessoa pra fazer massagem, pra dar carinho, beijinhos, abraço, fazer comidinha, preparar sanduíche, procurar inovar sempre... Alguém que ature isso em mim. É... Deve ser muito difícil!
Eu quero ser feliz, quero ficar com alguém estável, um homem de verdade. Não um menininho. Não tenho mais idade pra ficar de namorinho. Querendo ou não, sou uma mulher, quero um lance mais sério! Será que é pedir demais pros homens de hoje em dia?
Mas enquanto eu não tenho, vou tratar de ser feliz!
Agora são recordações de momentos engraçados, legais, divertidos e muito bons que passamos juntos. Eu poderia até continuar com ele, como ele propôs, mas sinceramente? Eu lá sou mulher de ficar dividindo homem? Ah, faça-me o favor! Ainda tem a cara de pau de propor isso.

E pra vocês, blogueiros: Nada de sexo tão cedo aqui nessas páginas. É o começo de uma longa crise! Até eu me soltar e conseguir me entregar denovo... 
Vai ser difícil!


Obs: senti que esse texto ficou uma droga! Repeti mil vezes a mesma palavra, fiz confusão e escrevi tudo embolado! mas tentem compreender my situation, please (:


(J.B.L)


Está fora de ordem porque meu blog ficou maluco! essa postagem é do dia 12/05!