Estou o dia todo lembrando
de como era quando eu tinha você.
Por mais que a gente não ficasse
muito tempo junto,
Eu adorava poder te rever.
Passava a semana pensando
maneiras de te satisfazer
Sem, no entanto dizer o
quanto eu gosto de você.
Esquecendo que atitudes
valem como palavras e você podia perceber.
Hoje, o tédio me consome e
a saudade não some.
Meus dias estão mais vazios
e a minha cabeça não sabe no que pensar.
Faculdade, trabalhos e
cursos, nada consegue me distrair.
Quando é que isso vai
passar?
Não era o que eu esperava,
mas também não foi muito diferente
Do que eu imaginava.
Só não pensava que eu
pudesse sentir tanto a sua falta.
Coisa de momento? Sim!
Porque logo que você saía,
eu te esquecia.
Eu sentia que só te queria
naquele instante.
Parecia até que eu te
amava, mas só ali, naquela hora, naquele segundo.
E logo depois já não era tão
profundo.
Não por deixar de te amar,
mas por nunca ter te amado.
É passado e eu vou te
esquecer.
Os dias passam, o relógio corre,
o vento soa.
Instantes seguidos tentando
entender.
Horas de tédio e o silêncio
que ecoa
Com um toque de nostalgia
que me persegue
Que te persegue. Será?
Tantas coisas perseguimos,
tantas coisas nos perseguem.
É preciso dar sentido a
tanto, sentido a percepção de
Não perceber nada.
Olhar,
ver, sentir e esquecer...
Te
olhei, te gostei, dei carinho e agora preciso te esquecer.
Ah,
que dádiva esquecer...
Quem
dera se eu possuísse, além dela, a dádiva de esquecer rápido.
Que
bom seria se eu pudesse te esquecer agora.
Ah,
que dádiva esquecer...
Melhor
que toda hora lembrar de sofrer.
(J.B.L)
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