O sexo é como uma droga. Vicia. Uma vez dependente, sempre
dependente, visto que é um dos vícios mais difíceis de serem curados. Nada pode
definir a sensação de não ter com quem fazer sexo, ou até ter, mas esse alguém
te tratar como mais uma e nem se quer te ligar no dia seguinte. Complicado...
Não é meu caso, creio eu. O sexo com ele, tem me deixado
muito bem, feliz e em paz comigo mesma. Fora auto-estima que cada dia aumenta mais.
Na madrugada escura e fria, saio na ponta dos pés. Cansada,
com sono, mas ele, como sempre, cheio de disposição e eu que não resisto a uma
provocação, resultado: O melhor possível.
Vou ao encontro dele e nos deixamos embalar pelo calor dos corpos
a noite inteira- , ao som de várias musicas eletrônicas-. Não inteira inteira,
porque depois do prazer veio a diversão- se é que consigo ser clara, ao dizer
diversão- e em seguida o sono.
Sono esse que durou quase quatro horas e meia, depois mais
uma hora, mas depois que passa o “efeito alegria”, o corpo volta ao normal e o
normal do meu é ser quente e não parar nunca. Exatamente isso que foi feito.
Usei meu charme para chamá-lo e tive que ouvi-lo dizer algumas vezes que
eu o ignorei a noite toda. Claro! Num estado desse, não se consegue sentir
nada- pelomenos eu.
Mas desde meio dia e meia até tres e meia da tarde, eu me
dediquei integralmente a ele: beijei, abracei, fiz ele bem feliz, tudo do jeitinho que ele gosta. Depois, mais um
pouco de alegria e um banho para fechar com chave de ouro.
Ele então, foi
embora, feliz- tava na cara- e cansado. Deve cair na cama e dormir que nem um
anjo. Foi isso que eu fiz. Só fui acordar lá pras seis da tarde com uma fome
inexplicável. Depois de comer, um texto para não esquecer.
Essa onda que não passa... Preciso de mais uma dose de sexo
e outra de risada.
(J.B.L)
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