sábado, 13 de agosto de 2011

A nova eu


Tá, querendo ou não eu sou uma pessoa um pouco tímida. Não sei se tímida seria a palavra mais adequada para descrever a minha mudança repentina de humor, disposição e vontade de participar de algum evento. Talvez eu apenas fique um pouco introvertida diante de uma roda cujas pessoas eu não conheço. Agora imagine você numa festa onde eu conheço uma pessoa e “falo” com 2. Sendo que esses dois eram um casal que estavam mais preocupados consigo mesmo, do que comigo, nessa ocasião. Mas é claro! Eles nem me conhecem direito...
Já passei por isso algumas vezes mas consegui me enturmar. O que é um pouco raro. Geralmente fico no meu canto, calada, até que alguém se chegue para falar comigo. Diferente daquelas garotinhas -que andam com vestidos aparecendo a polpa da bunda ou com shortes minúsculos e aquelas blusas compridas que parecem que foram feitas para esconder todo o short-, que se soltam totalmente. Mesmo sem conhecer quase ninguém. Dançam, bebem, comem, riem, etc. Talvez elas sejam mais soltas...
Eu queria poder colocar um short também. Não tão curto, mas queria...
Talvez toda essa minha “vergonha” seja por conta daquele velho problema de auto- estima, que mesmo que eu não queira ter nem assumir, me abala sempre.
Sempre estive acima do peso mas nunca fui tão “na minha” como essa fase que estou passando. Hoje mesmo meus velhos amigos me cobraram aquela antiga Thayana que eles conheceram há uns 2 anos. Aquela Thayana mais alegre, mas extrovertida e brincalhona, que falava besteira, sem nem ligar pro que os outros iam pensar, etc. Eu era assim, mas o tempo passa e a gente precisa amadurecer. Percebi que não era aquela Thayana que eu queria ser. Preferi me preservar um pouco mais, guardar mais minhas intimidades e conversar só com quem eu sei que quer trocar uma idéia sem intenção de sugar de mim confissões para sair por aí contando, como já aconteceu muitas vezes. Amigas falsas, meninos mal intencionados, amigos interesseiros, etc.
Resolvi que eu queria ser uma Thayana mais reservada. Hoje sou mais difícil de se chegar, sou mais fechada e quieta. A não ser quando estou no meio de pessoas conhecidas. Eu me solto, claro! Mas não como antes...
Será que é melhor essa ou a outra? rs. Acho que mesmo que eu quisesse, não conseguiria voltar a ser a outra. A diferença entre a antiga e a nova é o grau de maturidade, só isso. Continuo a mesma, tirando esse detalhe.
Se arrependimento matasse, eu não estaria hoje aqui postando esse texto. Ontem eu devia ter ido no aniversário de uma conhecida para reencontrar velhos amigos, que, provavelmente, nem perguntaram por mim, mas que sinto falta, pela época que éramos grudados e todo final de semana ficávamos juntos. Ao invés de ir, fiquei em casa, sem fazer nada e fui dormir 1:40 da manhã.
Hoje, estou com sono e são 1:12, ou seja, vou acabar que nem ontem. Mas não me importo porque pra hoje, era o que eu realmente queria: Ficar deitada, comer uma pipoqunha, ver um filme debaixo das cobertas abraçadinha com alguém. Mas quem? Esse que é o problema!
Talvez eu só precise parar com alguém. Mas quem? Esse que é o problema...
O grande problema.

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