A empolgação, geralmente, surge da vontade de chegar a algum
lugar, conseguir alguma coisa, ou seja, alcançar algum objetivo. Ou por pura
necessidade!
A necessidade, por sua vez surge de um sentimento de falta
de alguma coisa, lugar, pessoa, etc. Ou apenas um corpo mais magro!
Daí surgem muitos outros fatores que interferem diretamente
nessa conquista, como: investimento, vontade, estímulo, etc.
Se a empolgação é grande e o investimento é excessivo, a
vontade aumenta e o resultado aparece. Aumentando o estimulo e a vontade. A
necessidade começa a diminuir, a falta a sumir e o resultado aparecer. Ou seja,
objetivo alcançado! Meus parabéns!
Mas e se houver empolgação, vontade, necessidade, estimulo,
investimento e não houver resultado... O objetivo não for alcançado?
Perde-se, então, a empolgação, o estimulo...
Tudo que lhe resta é a necessidade e o peso de saber que o
investimento já está feito – além do seu próprio peso, no meu caso.
A vontade de alcançar o objetivo continua também, mas
diminui.
Aí é que entra o coração. Aparecem sintomas como:
sentimentalismo em demasiado, estresses e irritações sem motivo, ansiedade
dobrada e um desânimo horrível.
Abraços, beijos, desabafos, conselhos, elogios, ou qualquer
outro tipo de carinho, ajudam, mas não resolvem o problema. Esses elogios,
muitas vezes feitos em exagero, unicamente na tentativa de contornar o
problema, incomodam. Aliás, tudo começa a incomodar. E por mais que você saiba
que certas qualidades você realmente tem, mesmo assim, ainda é complicado
percebê-las com a auto-estima baixa (apesar de que depois de um elogiozinho a
gente já começa a ficar pensando: “será que eu sou tudo isso mesmo?”)
Agora se você estiver sorrindo, mesmo que forçosamente para
cumprimentar alguém ou ser simpática, não recebe elogios. Pra que? Já está
feliz consigo mesma... Repara só!
Mas acontece, que as vezes, nem sempre o sorriso que se traz
no rosto expressa o real sentimento que se carrega no peito. Nem sempre os
olhos dizem a verdade, apesar de serem conhecidos como “espelho da alma”. Eles
podem estar brilhando de alegria ou serem apenas uma capa para esconder o que
não queremos que os outros percebam.
Mas eu vou continuar tentando. Ah, eu heim! Não estou disposta a ficar gorda a vida inteira.
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