domingo, 21 de junho de 2009

Foi só o começo .


Hoje tomei meu primeiro, de muitos, sustos com uma prova. Não por ela estar muito difícil, arrasadora, não conter quase nada do que eu estudei, me assustar, me fazer chorar de desespero, querer desistir, etc., mas sim por ela ser a da UERJ. Justo a que eu mais quero.Por fim, chegou a grande hora. Ao chegar, me deparei com uma enorme fila que dobrava a esquina,eram pessoas de todas as idades – mas a maioria devia ter entre 16 e 19 anos – e o que mais me afligia era o fato de eu não reconhecer,pela aparência,pessoas boas ou ruins – gostaria de ter esse dom. Á medida que a fila andava e eu me aproximava da porta de entrada,meu sistema nervoso enviava informações para todo meu corpo,que suava,tremia,etc. Depois de muito procurar achei minha sala, me acomodei na ultima cadeia,separei tudo que precisaria e só me restou roer as unhas. Fiquei esperando meia hora e então lá veio ela – a tão esperada e temida prova da UERJ. No momento em que iniciei, meu coração batia ainda mais forte, minhas mãos e pernas tremiam e voltei a suar, como na fila.

Comecei passando o olho nas questões e então voltei para a primeira... Até então, nada de outro mundo, fora os textos que se tratavam de alienígenas – extraterrestres – mas foi só chegar a exatas que meu corpo gelou. Li algumas e tentei fazer, mas perdi muito tempo tentando resolver questões aparentemente irresolutiveis – e essa palavra nem existe, assim como a solução dos problemas - que me tomavam mais de 4 minutos – algo não indicado. Recebi o aviso de que restava apenas 1 hora de prova e eu ainda tinha 12 questões pendentes. As de história e geografia, fui no chute, de forma a eliminar as erradas,me garanti em português e espanhol e chutei tudo de exatas.

Eu estava em estado de nervos e em nenhum momento me vi sem tremer.

Anotei minhas respostas, recolhi minhas tralhas e tomei meu rumo. Foi só sair da sala que caí em prantos. Já estava com vontade de chorar durante a prova, mas seria um tanto quanto constrangedor e além de me deixar mais nervosa,me desconcentraria, tomaria tempo e não resolveria nada, então achei melhor me controlar.Ao sair encontrei conhecidos e descobri que eu não era a única que tinha achado exatas impossível e que tinha me arrasado, mas eu não via ninguém além de mim triste, deprimido e com uma sensação tão grande de derrota, seria meio difícil eu ver, já que as pessoas não são transparentes e eu não nasci com o dom da adivinhação. Mas eu me sentia a pior de todas e por mais que tentassem me acalmar por meio de palavras e abraços, meu coração batia ao contrário, apertado, como se eu tivesse despencado do alto de um palanque – meu sonho.

Conferindo, vi que não fui tão mal quanto imaginei. Acertei 32 – excede duas da metade – me deixando, então com conceito C. É importante destacar que eu só passo para direito com A ou B, C nem adianta.

Ainda bem que tem o próximo exame, só assim eu recupero e aumento as minhas chances de alcançar o meu sonho.

Não é só uma questão só de estudo.Bom não é só aquele que passa dia e noite devorando os livros,depende de muitos outros fatores para conquistar um bom desempenho na prova, como por exemplo : estado de espírito, noite de sono,momento,local,preparação física e mental,confiança,garra,perseverança e resistência. Eu caí sim, mas eu sei voar e em cada queda eu pego embalo e depois até altura nos meus vôos. Perdi a batalha, mas não perdi a guerra. Por isso, que continue a disputa e que vençam os melhores.

Um comentário:

  1. No mesmo dia fiz uma prova de vestibular também, exatas também foi meu problema mas considere que ainda temos seis meses d

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