sábado, 25 de dezembro de 2010

Eu aprendi que ...



Aprendi que ...
'amores eternos' podem acabar em uma noite. Que grandes amigos podem se tornar grandes inimigos.
Que o amor, sozinho, não tem a força que imaginei. Que posso dizer que amei e no fundo descobrir que nem gostei.
-Que ouvir aos outros pode ser o melhor remédio ou o pior veneno.
Que a gente nunca conhece uma pessoa de verdade, afinal gastamos uma vida inteira para conhecer a nós mesmos.
Que confiança não é questão de luxo, e sim de sobrevivência.
Que os poucos amigos que te apoiam na queda, são muito mais fortes do que os muitos que te empurram.
Que o 'nunca mais' nunca se cumpre. Que o 'para sempre' sempre acaba.
Que ainda não inventaram nada melhor do que colo de mãe desde que o mundo é mundo.
Que vou sempre me surpreender, seja com os outros ou comigo. Que vou cair e levantar milhões de vezes.. e ainda não vou ter aprendido tudo ! 



"Ainda pior que a convicção do não e a incerteza do talvez é a desilusão de um quase. É o quase que me incomoda, que me entristece, que me mata trazendo tudo que poderia ter sido e não foi. Quem quase ganhou ainda joga, quem quase passou ainda estuda, quem quase morreu está vivo, quem quase amou não amou. Basta pensar nas oportunidades que escaparam pelos dedos, nas chances que se perdem por medo, nas idéias que nunca sairão do papel por essa maldita mania de viver no outono. Pergunto-me, às vezes, o que nos leva a escolher uma vida morna; ou melhor não me pergunto, contesto. A resposta eu sei de cór, está estampada na distância e frieza dos sorrisos, na frouxidão dos abraços, na indiferença dos "Bom dia", quase que sussurrados. Sobra covardia e falta coragem até pra ser feliz. A paixão queima, o amor enlouquece, o desejo trai. Talvez esses fossem bons motivos para decidir entre a alegria e a dor, sentir o nada, mas não são. Se a virtude estivesse mesmo no meio termo, o mar não teria ondas, os dias seriam nublados e o arco-íris em tons de cinza. O nada não ilumina, não inspira, não aflige nem acalma, apenas amplia o vazio que cada um traz dentro de si. Não é que fé mova montanhas, nem que todas as estrelas estejam ao alcance; para as coisas que não podem ser mudadas resta-nos somente paciência porém, preferir a derrota prévia à dúvida da vitória é desperdiçar a oportunidade de merecer. Para os erros há perdão; para os fracassos, chance; para os amores impossíveis, tempo. De nada adianta cercar um coração vazio ou economizar alma. Um romance cujo fim é instantâneo ou indolor não é romance. Não deixe que a saudade sufoque, que a rotina acomode, que o medo impeça de tentar. Desconfie do destino e acredite em você. Gaste mais horas realizando que sonhando, fazendo que lanejando, vivendo que esperando porque, embora quem quase morre esteja vivo, quem quase vive já morreu."


Quase, Luiz Fernando Veríssimo.

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Certos detalhes ...




Ele não pensou duas vezes quando eu disse que queria dar um cheiro nele, esqueceu os perigos e riscos (assim como eu) e veio me encontrar.
Eu estava tensa, confesso, porque alguém podia chegar e mesmo que não estivéssemos fazendo nada que qualquer um que chegasse, não pudesse ver, eu estava aflita e não conseguia parar de sacudir as pernas. Até aí normal demais pra mim, rs.
Ele me surpreende a cada dia. Não imaginei que ele fosse vir mesmo. Ele tem quase tudo que eu quero pra mim. Só falta ele crescer (mentalmente, porque de altura já basta) e ajeitar mais alguns detalhes. Como sempre, ele foi todo carinhoso e nosso nível de intimidade aumenta a cada dia, porque eu sou apaixonada por ele e fica até difícil de negar algum pedido, mas eu sou obrigada a me controlar. Não quero nenhum pente e rala, não quero uma diversão que no dia seguinte vai ser lembrada, simplesmente como uma noite boa. Eu não quero sexo puro, eu quero amor, relação de confiança, intimidade, carinho e isso tudo requer algum tempo de convivência. Tudo bem que a gente já se conhece há mais de oito anos, mas a gente não convive, não se vê sempre, nem nada do tipo.
Eu gosto demais dele, tanto, tanto, que mesmo a gente não tendo nada sério, eu fiquei chateada de saber que ele ficou com uma menina que conheço. Mas o que me alivia é que ela é desfrutável e que, como diz ele, “não vale nada” e sei que meninas assim não o agradam. Tivemos uma criação bem parecida e da mesma maneira, nos ensinaram que: o príncipe sempre se casa com uma princesa e não com uma biscate qualquer que sai pegando o reino inteiro.
Mas voltando ao assunto...
Ficamos que nem casal de apaixonados, dando beijinhos lentos, com as mãos no rosto um do outro, com a mãozinha dele alisando meu cabelo, com as mãos dadas e ouvindo música. Tudo bem que em alguns momentos a gente se empolgava, afinal... Meio difícil de isso não acontecer né.
Mas eu amo esse garoto e ele diz que me ama também. Até disse que quer passar a vida inteira comigo. Mas nem me fale em vida inteira, que eu saio correndo na hora, rs.

( R. D)

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Um nó na cabeça .



- Já que minha mãe não quer que eu beba, vou afogar minhas mágoas com leite desnatado integral light, pra não engordar.


Pode parecer, mas eu não sou uma pessoa 100% transparente, que fala o que sente. Falo o que penso e o que acho que deve ser feito em alguma situação, mas o que eu sinto, não é muito comum eu dizer. Me abro pouco e pra poucas pessoas. Meu coração é fechado e tem medo de ser magoado, por isso fica bem quietinho e prefere não se expor muito.
Eu sou divertida, animada, brincalhona e sincera, então parece que sempre estou bem. Eu não fico emburrada com facilidade, não fecho a cara pra quase ninguém e são poucas as pessoas que não sentem nada por mim. Normalmente ou me adoram, ou me detestam ou simplesmente gostam de mim, mas nada demais. Justamente por essas características que citei acima, presumo eu.
Mas o que me corrói, hoje, é que às vezes eu preciso me abrir e dizer o que estou sentido de verdade, mas não tenho créditos porque são poucas as vezes em que eu falo sério com alguém, seja lá sobre o que for. No meio, eu sempre encaixo uma piadinha.
Hoje parei pra pensar sobre quantas coisas estão acontecendo pelo mundo a fora e eu estou aqui, parada, sentada na frente de um computador, escrevendo sobre como me sinto, como se meu Word fosse meu psicólogo (bem... já deve ter virado).
Meu pai disse que isso se chama crise existencial e que Shakespeare a intitulou como: “ser ou não ser, eis a questão”. Acho que isso não tem nada a ver, mas meu pai às vezes vem com umas que nem o coisa ruim desvenda.
Eu queria viajar, nem que fosse pra sitio bom, fugir um pouco da minha rotina, ir à praia todo dia, “sair” toda noite, rir com meus amigos, ser feliz. Não que eu não seja, claro que eu sou, aliás, sou até feliz demais. O problema é que eu não saio desse quarto faz dois dias. Só saio pra comer e olhe lá.
Estou me sentindo cada dia mais feia, não gostei do que fiz no meu cabelo (descolori com blondor), roí todas as minhas unhas, estou cada dia mais gorda e toda essa ansiedade e vontade de viver o que não vivi, me deixa cada vez mais louca. Não é vontade de experimentar, descobrir, fazer besteira não. É que eu quero viver uma vida de vagabundo por, pelomenos, uns 3 dias, que seja. Acordando meio dia, indo pra praia, dormindo à tarde, saindo à noite, indo dormir com o dia clareando para no dia seguinte repetir tudo isso.
Eu nunca me senti assim. Sempre tenho compromisso e aqui no rio, não saio do quarto pq quero ficar o dia todo no computador, afinal, fora a piscina e a academia, eu não tenho mais o que fazer. E quando saio é só final de semana e mesmo assim não posso me entregar à minha noite, tenho que ficar ligada em pessoas em volta, com a maneira com a qual vou voltar pra casa, com o quanto posso beber, se tem conhecidos em volta, o que vão pensar de mim. Isso tudo QUANDO eu resolvo colocar o pé pra fora de casa.
Me sinto inútil e quando resolvo desabafar isso com meus pais, tudo que meu pai diz é: "Procura um emprego. Não quer ser livre? Vai morar sozinha, tchau e benção". Estimulante! É como se eu não fosse fazer a menor diferença aqui. Aposto que vou. Ele fala da boca pra fora, mas eu fico me sentindo mal.
Eu quero quebrar minha rotina, quero rir, brincar, feito criança, curtir sem me preocupar com todas essas coisas que aqui no rio sou obrigada a me preocupar e esquecer que daqui a alguns meses a minha rotina - de pegar ônibus cheio pra voltar da faculdade pra casa- vai recomeçar. Terei que ficar em casa estudando, lendo, fazendo trabalhos, tensa e aflita com os resultados porque por mais que meu pai não pague um centavo pra eu estar estudando lá, eu me sinto meio que na obrigação de demonstrar pra ele que estou me esforçando e fazendo – como ele diz- a única coisa que preciso fazer. Como se ele precisasse fazer algo mais do que trabalhar. É a mesma coisa, cada um com a sua função no seu devido momento. Além do mais, é bom mostrar notas boas pra ele, ele sempre me elogia e me dá parabéns. A minha mãe nem tanto, ela acha que se me elogiar muito, eu vou começar a cobrar recompensas. Deve ser isso, pq ela raramente fala por livre e espontânea vontade: "poxa filha, está de parabéns", eu que tenho que cobrar isso dela. Ou meu pai, que como ele fez, esfrega os resultados nas fuças dela pra ela se orgulhar de mim e mesmo assim ela nem demonstra muito orgulha, bom enfim... como eu ia dizendo sobre trabalhar... Não estou na idade, nem tenho necessidade de ficar indo pro batente, me desgastando pra sair da faculdade meio dia e meia e ter que estar aqui a uma pra trabalhar. Não teria tempo nem de comer, mas tudo bem, eu faria, até porque voltaria a ver e lidar com as crianças diariamente. Seria ótimo pra mim, mas ainda aguardo resposta da dona Vivien.
Boom, mas voltando ao assunto...
Estou presa nesse quarto com a minha auto-estima que beira o fim do poço. Eu sei que eu sempre digo que meu fundo do poço tem uma mola, mas esse poço e esse caso, não sei se tem mola e se tiver é daquelas bem pequenas, de caneta.
Vem aí o natal, ano novo, vou pra Bahia e vamos ver né... Quem sabe eu me anime um pouco mais e tenha mais vontade de viver.
Parece que não tenho objetivo, não tem porque eu estar aqui. Drama? Não... Duvidas. Porque eu vivo? Pra que? Qual a diferença que faria se eu não vivesse?
Pense...


A segurança em pessoa.



De todas as pessoas que já conheci até hoje, a mais segura de si é a minha irmã. Não sei se ela realmente é ou se só aparenta ser.
Ela é tão confiante, mas tão confiante que parece que nunca tem duvidas de como agir e o que fazer. Fico me perguntando: será que os meus conselhos são bons ou ela realmente é tão segura assim? Às vezes ela vem até mim com algum questionamento, eu aconselho e em menos de um minuto ela se posiciona conta ou a favor à minha opinião.
Até mesmo quando ela estava desempregada, tendo que viver com uma miséria – não sei ao certo quanto -, com um namorado que mal aparecia e com o cachorro doente, ela nunca me pareceu insegura ou indecisa. Quando a gente ouve de alguém que o cachorro ta doente, nem damos muito ouvidos, mas nesse caso, a história é bem dramática.
Aos 13 anos de idade, ela comprou o Bingo, que hoje tem 14 anos e alguns meses, teve doença do carrapato e leucemia, fez quimioterapia, conseguiu controlar os leucócitos e agora está com a doença do carrapato de novo. Minha irmã passou simplesmente a vida inteira dela ao lado do cachorro. Ele sempre soube quando ela estava triste. Sempre que a percebia pra baixo, deitava bem colado na cama dela e ficava ali bem quietinho, como um amigo que não quer incomodar, mas que quer que você sinta que ele vai estar ali no momento em que você precisar dele. Talvez ele seja mais importante até do que eu, pra ela, só pra ter uma idéia do que esse bicho representa.
A questão é que agora ele está com a imunidade baixa, fica vegetando o dia inteiro, não se levanta nem para urinar e defecar. Não consegue erguer a cabeça nem para alcançar o pote de água pra se refrescar um pouco nesse calorão. Talvez seja para não sentir a dor, então prefere ficar bem paradinho no canto dele.
Hoje eu dei a idéia de sacrificarmos ele, alegando ser melhor pro animal. Ela parecia indecisa, mas depois de meia dúzia de palavras minhas, ela fez três telefonemas e já resolveu aonde, quando, o preço e todo o resto.
Minha irmã me passa uma imagem de confiança própria que eu nunca vi.
Ela vive acima do peso e fazendo dietas. Se ela come um doce ou uma besteira, saindo da dieta, ela o faz com a maior certeza de que aquilo não vai representar nada no peso dela. Parece que realmente não vai! A confiança é tanta que quem ta em volta chega a crer no que ela parece crer.
Se ela precisa estar no trabalho às 16, são 15h59min, ela ainda está em casa, sem banho e sem almoço, - coisa do tipo que qualquer um em volta fica desesperado por ela-, ela está segura de que em um minuto ela faz isso tudo e ainda chega à barra. Não é tranqüilidade demais e relaxamento da parte dela, é segurança, confiança. Além do mais, é uma menina tão responsável com seus compromissos que chega a me dar gosto de ver e dizer que ela é a minha irmã.
O que me incomoda nela, é que ela conta meus segredos pra minha mãe e isso me deixa triste por saber que não posso mais confiar nela, sendo que em se tratando da minha irmã mais velha, é a pessoa que pergunto tudo, peço conselhos e que me abro porque sei que ela já viveu o que eu estou vivendo e vai poder me dizer, melhor do que ninguém, o que fazer e como agir.
Mas fora essa parte, eu a admiro muito e tento ser como ela em muitos aspectos. Eu sei que pra ela não deve ser muito bom ter que parecer sempre certinha pra dar o exemplo, mas pra mim é ótimo que eu tenha um perfil/ um padrão a seguir.
O que mais quero ter – igual a ela- quando eu tiver 26 anos, é a confiança que ela tem em tudo que ela faz. Sabe sempre o que quer e nunca fica em duvida de como guiar uma situação. Diferente de mim, que estou sempre indecisa, dividida, etc.

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

O mais distante dos astros .


Nós somos muito parecidos, no que diz respeito a opiniões em geral. Isso é o que parece, porque apesar de nos conhecermos há um bom tempo – por volta de 2 anos – nunca convivemos pra saber se toda essa coincidência de pensamentos realmente procede. Mas parece que temos uma sintonia legal.
Pode ser cisma minha, mas ou ele não ta a fim de me encontrar ou tem medo de mim porque não é possível. Eu falo isso e ele dá risada. Mas não tenho mais o que pensar, sinceramente. Estou cansada de chamá-lo e ele sempre ter uma desculpa pra não ir. Tudo bem que ele mora longe e fica bem complicado de vir pra cá, mas eu já ofereci tantas saídas, já abri um leque de opções e alternativas tão grande que, se ele realmente quisesse me ver e gostasse de mim como diz, já teria optado por uma delas. Ele diz que gosta do que eu ofereço, adora as minhas idéias porque elas são sempre muito românticas. Que legal né... Será que é porque eu gosto dele? Dã-ã. Mas uma hora ser romântica cansa, quando não tem resposta. Eu tenho a qualidade de ser assim, mas a parte ruim, porém natural, é que eu quero ser retribuída. Não vou ser carinhosinha assim pra sempre sendo que ele nem liga pra mim. Não sou trouxa.
Ele vive dizendo que um dia seremos namorados, que sou a menina dos sonhos dele e que pareço ser perfeita. O pior é que sinto quase o mesmo com relação a ele.
Fofo, sincero, amigo, companheiro, divertido, lindo, tem um sorriso encantador, é romântico e muito carinhoso. E o principal: me dá atenção quando eu peço ( se bem que agora tem me dado bem menos, não sei porque). Conversa/ conversava horas comigo no MSN e quase nunca diz/dizia que está/estava ocupado e que depois fala comigo, diferente de uns e outros que nunca tinham tempo nem se quer pra falar um pouquinho comigo no MSN ou por telefone.
Bem, mas deixemos os mortos enterrados e voltemos para a realidade.
Esse menino parece ser - pra mim- algo tão inalcançável quanto um prédio de 20 andares.
Num prédio eu posso subir de elevador – um modo muito mais prático, rápido e fácil - e alcançar facilmente o vigésimo andar ou ir pelas escadas – o que seria uma péssima idéia já que demoraria muito mais e eu ficaria muito cansada.
Então, já que fiz essa metáfora entre ele e um edifício, posso tranquilamente me perguntar: porque, então, ele não vem até mim (já que ele é o homem e minha mãe sempre me ensinou que o homem que vai até a mulher e o máximo que ela pode fazer é facilitar ou não a situação) de elevador? Ele parece estar querendo vir de escadas porque sempre dificulta tudo.
Eu já facilitei muito e ainda facilito. É que gosto tanto dele, tenho tanta vontade de conhecê-lo melhor e, se tudo correr bem, ter algo sério com ele que vivo dando mole nas situações pra ver se ele se anima de vir. Não sei, ele me atrái em muitos sentidos e parece que nos daríamos bem.
Eu sou uma pessoa prática, faço tudo que tenho que fazer rápido, logo, pra acabar e não perder o dia inteiro naquilo. Pra mim, é tudo muito simples e eu detesto quem fica complicando coisas que seriam muito simples. Isso porque ele mora em Bangu, que fica a quase uma hora da minha casa. O falecido, por exemplo, morando a 10 minutos de mim, ainda inventava mil coisas pra vir me ver.
Esses garotos viu... Sinceramente, eu to pra entender esse universo masculino que me rodeia.
Tudo bem que Bangu é muito distante, ele trabalha, faz mil coisas, ta, eu entendo... Mas ele não pode arrumar uma sexta ou sábado pra vir aqui me ver?
O mais distante dos astros, parece estar se afastando cada vez mais de mim e cada vez que eu tento puxá-lo para perto, ele se distancia ainda mais.
Parece que sinto falta do que nunca tive, com relação a ele. Sinto falta de um abraço, um beijo e um colo amigo DELE, mas como sinto falta se nunca tive isso dele? Não me pergunte por que eu não saberia responder e ficaria no ar, do jeito que ele odeia.
Então, melhor eu pensar que isso é coisa de maluco, que ta muito quente e que é melhor eu ir refrescar a minha cabeça lá na piscina!
Precisam inventar um manual de como entender os homens. Custaria bem caro, mas eu juntaria minhas esmolinhas e faria um sacrificiozinho pra comprá-lo. 


" Saudade de ti, saudade de nós, saudade do que nunca existiu ".
Inalcançável 
Como a estrela mais distante 
Um amor quase impossível 
Invisível como o ar 
Você é tão inalcançável 
Tão sublime como um anjo 
Um amor quase impossível 
Como fogo que não queima 
Você se tornou inalcançável... 
Inalcançável...

( R. J )

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Pisciana .



Na personalidade...

Se existe uma mulher 100% feminina, esta mulher é a sonhadora pisciana.
Ela gosta de ser mulher, de se sentir protegida e acalentada pelo homem que ama como nenhuma outra mulher. Normalmente ela adora que o parceiro puxe a cadeira para se sentar, abra a porta do carro ou quando ele acende seu cigarro e diz o quanto ela é linda. Muitas coisas que outras moças podem achar piegas, como passear ao luar ou passar as tardes em um parque de diversões com o namorado, para ela é um prazer. E esta feminilidade pode ser vista no modo de se vestir, falar ou se sentar à mesa. Ela sempre nos dá a impressão de que estamos diante de nossa primeira namoradinha da escola ou daquelas “pin-ups” da revista playboy na década de cinqüenta.
Elas são extremamente carinhosas e sempre estão prontas para surpreender o homem que amam com alguma surpresa. Seja usando aquela lingerie branca e com rendas delicadas, ou fazendo-lhe uma declaração de amor enquanto ele esta colocando o lixo para fora de casa. Sim, para ela não tem hora certa ou limites para dizer o que sente. Quando ela está apaixonada não entrega apenas o corpo, mas a alma! Mas este amor tem que ser alimentado com carinho e palavras de amor porque a pisciana é muito sensível às coisas que escuta. Um presente ou um jantar em um restaurante caro, nem sempre terá a mesma força de um “te amo!” para esta mulher.
Ela pode achar que o companheiro pode vencer o mundo com as mãos amarradas nas costas, e esta sua fé pode transformar muitos coelhinhos em leões.
A pisciana é normalmente muito mais gentil e solidária do que brigona. É preciso que seja bastante atormentada para transformar-se numa víbora. Mas dificilmente alguém consegue ter raiva dela. São poucas as mulheres de peixes que têm inimigos ou que conseguem provocar inimizades duradouras. Normalmente as pessoas sentem-se muito à vontade e relaxadas ao seu lado para verem algum defeito que ela possa ter. Como ela se adapta muito bem e com toda calma à situações conflitantes, que deixariam outras pessoas com os nervos à flor da pele, é preciso muito para tirá-la da sua calma.
A filosofia de vida da mulher de Peixes é: “Não quero ser milionária, mas viver como uma milionária!”
Ela está mais interessada nos prazeres da vida do que no valor das coisas. Um lugar luxuoso, mas sem calor humano, que não seja acolhedor não conseguirá impressioná-la por muito tempo. Da mesma maneira que um homem lindo que não souber falar palavras bonitas e não souber apreciar um pôr do sol a beira mar, também não terá muitas chances com ela. Mesmo que se apaixone por ele, conforme o tempo for passando e mostrando que ele não é nenhum exemplo de sensibilidade, todo amor que sentia vai acabar virando pó.
Ela não é do tipo que fica acordada pensando no amanhã, preocupada com o que vai fazer quando estiver aposentada, ou coisas do tipo. A pisciana vive o presente e não se deixa levar pelas incertezas do que ainda está por vir. Mas, este desprendimento não quer dizer que ela não seja sonhadora. Na maior parte do tempo ela se deleita com seus sonhos e fantasias. E é nestes sonhos que ela se refugia quando está magoada. Ela conhece muito bem o lado mau da humanidade, mas prefere viver no seu mundo onde tudo é belo e perfeito. Não se preocupe se ela resolver ficar algum tempo neste seu mundo, escondida da sociedade e dos seus males. Na verdade isto não passa de uma espécie de terapia que elas usam para limpar de suas mentes as inseguranças e os medos. Quando ela resolver sair, vai estar renovada e pronta para enfrentar o que vier pela frente.
De vez em quando ela vai tentar ocultar sua timidez e vulnerabilidade com gracejos, tentando parecer fria e independente. Porém tudo não passará de um manto protetor, usado para esconder sua insegurança de pessoas rudes que poderiam machucá-la.
Como os homens do seu signo, acha que pode viver para sempre, e muitas vezes agem como se acreditassem piamente nisto.
A pisciana típica costuma falar devagar, pensa com suavidade e procura tratar de sua própria vida, embora muitas vezes esteja sujeita aos problemas dos amigos e parentes, que correm para ela para contar seus dramas. Ela escuta com toda atenção, e você pode sentir-se tentado a contar-lhe seus segredos, mas procure ir com calma. Ela é uma esponja espiritual e pode ter um desgaste muito grande que pode deixá-la deprimida. Por ser tão sensível, significa que ela pode viver as emoções dos que procuram seus ouvidos e atingem seu coração.
Nunca pise nos sonhos desta mulher- ela jamais perdoará.

No sexo...

Quem alimenta a fantasia de um sexo delirante, transcendente e além da imaginação, deve tentar se aproximar de um nativo de Peixes para conferir se tudo isso realmente existe. Não vai se arrepender, pois ele é mesmo capaz de concretizar seus sonhos mais absurdos. Só que Peixes, regido por Netuno, não dá de graça a chave dos seus mais úmidos segredos. Quer amor em troca. Precisa de muito carinho, gosta de colo, sussurros ao pé do ouvido e muitos beijos nos dedinhos do pé. Só abre a guarda se tiver garantias de fidelidade. Só entrega o ouro se conseguir o arco-íris como recompensa. Para um verdadeiro pisciano, sexo é a oitava maravilha do mundo, mas ele quer conhecer muito bem, antes, as outras sete.

- ATRAÇÃO FATAL: por Virgem. Com os virginianos, chega perto do paraíso e por isso até aceita uma lista enorme de exigências.
- CONTATOS QUENTES: com Touro, Câncer e Capricórnio. Mas acaba padecendo um certo purgatório com eles. Trocas sensíveis e excitantes conseguem com Gêmeos, Libra e Sagitário, sem, no entanto, atingir os limites do impossível. Apesar do frisson imediato, tampouco agüenta por muito tempo a prepotência dos nativos dos signos de Leão ou de Escorpião.
- PASSE LONGE: de Áries, insuportável para um pisciano.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Desabafo total !




Hoje, desabafando com um menino que mal conheço ( Julio ), cheguei à conclusão de que sou movida a elogios.
Fiquei pensando: Se parassem de me elogiar, por uma semana que fosse, talvez eu entrasse na minha mais profunda depressão.
Apesar disso, alguns ainda dizem que tenho o ego indestrutível, alto estima nas estrelas, ou qualquer coisa do tipo, mas não é!
Acontece que tudo que passei na vida, me deixou mais forte, me fez ver que eu não posso deixar uma pessoa qualquer me colocar pra baixo e a única que pode fazer isso sou eu. Entre os meus 10 e 15 anos, fui desmoralizada, rebaixada, rejeitada, por inúmeras vezes, por N motivos e das piores maneiras possíveis. Fui descriminada na escola, tive dificuldade para fazer novos amigos e não conseguia nenhuma nota que prezasse. Isso tudo foi me deixando cada vez pior e sujeita a receber mais e mais “elogios”.
O pior de tudo é que eu me importava tanto com isso que passava dias chorando, presa no quarto, triste e nada nem ninguém me fazia melhorar. Até que fui ficando forte, tudo o que diziam se transformava em raiva, no inicio, mas depois de alguns minutos de reflexão, todo aquele sentimento ruim era substituído por uma força que nascia e crescia dentro de mim, e a cada dia ia aumentando, através das piadinhas, brincadeiras de mau gosto, etc. Tudo isso só ia alimentando o que eu sentia e hoje, minha força se tornou algo tão grande que quase nada do que digam me abala.
Se for algo positivo, vai me elevar de tal maneira que é bem capaz de eu passar o dia todo mais feliz. Não que isso me deixe metida, me achando a mais bela do mundo nem o ultimo biscoito do pacote, mas eu fico diferente, eu mudo, me sinto bem. Não é como as outras pessoas, que simplesmente gostam, eu gosto muito! Aliás, como concluí, acho que é disso que eu vivo: Elogios!
Bom, enfim...
Eu dizia que hoje pareço ser inabalável, indestrutível. Sim, eu preciso ser. Porque apesar de eu ter amadurecido e não me importar mais com o que falam, eu ainda preciso ser forte para não deixar que isso volte a me abalar.
Claro que existem certas coisas que ainda me deixam muito triste quando eu ouço, mas eu procuro levar sempre na brincadeira e o mais importante: Não mostrar NUNCA o quanto aquilo está me deixando chateada, o quanto aquelas palavras dizem pra você. Quem te critica, potencializa seus defeitos, o faz justamente com o objetivo de fazer você se sentir inferior. E porque, diabos a pessoas que faz isso é superior a você?
Bem... Caso ela perceba que esta te afetando com as palavras dela, realmente vai se sentir assim. Exatamente por isso que não se deve explicitar a raiva que sente quando alguém faz isso.
É bem difícil, mas a quantidade de pessoas, a qualidade das agressões verbais e o tempo – junto com o amadurecimento, claro – me mostraram que paciência requer muita prática e tenho certeza de que quando eu tiver lá pelos meus trinta e poucos anos não vou me importar nem se resolverem me comparar com um dragão – exagerando muito.
Não que depois dos 15 eu tenha melhorado absurdamente em todos aqueles aspectos. Minhas notas continuaram bem baixas e isso trazia a minha auto-estima pro chão, mas pelomenos, com uns 16, fui ficando mais sociável, aceitando mais as brincadeiras e brincando também.
Meu corpo crescia numa velocidade tal, que nem eu acreditava. Tanto no sentido de engordar, quanto no que diz respeito a corpo, em si. Comecei a me achar mais bonita e valorizar as melhores partes do meu corpo.
Hoje em dia, aos 18, confesso que certas coisas – como havia dito- ainda me deixam magoada, mas tudo depende de como você reage às piadinhas.
A questão é que: Muitos dos meninos, que antes me criticavam e riam quando eu passava, hoje vem de conversinha, falando que aquilo foi passado e que o que importa é o presente. Ouço frases do tipo: " Que isso... como você mudou heim! " ou " Nossa, você tá muito gata ! " . Mas não é tão fácil assim esquecer das frustrações do passado. Ainda mais as que tivemos quando criança. É como dizia o Fabiano (ex professor particular): “Um gordinho nunca esquece dessas coisas”. Mas aprendi que nem sempre as coisas saem da maneira que queremos e as pessoas quase nunca são/reagem do jeito que gostaríamos. Aprendi a ouvir "NÃO", entendi que não é porque eu quero um menino e o acho bonito, que ele tem que sentir o mesmo. Não existe uma fôrma pronta para fazer todos os seres humanos iguaizinhos uns aos outros. As opiniões divergem e é normal que eu acabe passando por uma eventual negação. Assim como muitos meninos que eu não quis/quero/ irei querer ficar. 
Lido normal com as pessoas que me arrasaram no passado. Afinal, éramos crianças, imaturas e não sabíamos o que estávamos falando. Tudo bem, deixa pra lá, passou! Não vou ficar guardando mágoa de ninguém, até porque, isso seria muito pior pra mim do que pra eles.
Preciso ser forte e ter em mente que o que conta é o que a maioria acha e não a opinião de meia dúzia de “do contra”.
Estou me sentindo bem mais aliviada depois desse desabafo !  E que sejam eternos enquanto durem, elogios, queridos e amados elogios! 

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010


Faz um tempo que não venho aqui escrever... É que eram muitos trabalhos da faculdade e meu tempo estava extremamente curto. Amanhã tenho que entregar o ultimo trabalho, no meu ultimo dia de aula. Não é que eu não esteja gostando, pelo contrario, eu to adorando o curso que estou fazendo, mas é que são tantos trabalhos, acordar cedo todo dia, é um desgaste muito grande. Tem uma hora que eu fico cansada, como agora. Desde segunda, não sei o que é dormir mais de 3 horas. Na segunda mesmo, vomitei e tudo, de náuseas por não ter dormido a noite toda. Na madrugada seguinte, fui dormir tarde de novo, mas dessa vez foi por ter ficado no computador. De ontem pra hoje, não dormi nem três horas, por conta do trabalho que tinha que apresentar hoje e eu estava terminando a apresentação no Power Point.
É horrível não ter aprendido a mexer nesses programas antes. Estou tendo que aprender a força, agora, na prática mesmo...
Para as meninas isso é tudo muito simples: Movie Maker, Power point, agora veio a Nathalia que só fala num tal de Prezi, que é ótimo, mas que também não sei mexer.
Mas aos pouquinhos eu vou aprendendo e evoluindo com o tempo.
Amanhã encerro uma etapa que foi muito importante na minha vida: meu primeiro período na faculdade.
Mais um ano vem e seu pudesse pedir algo em 2011, eu pediria pra manter minhas amigas, que amo tanto em tão pouco tempo, eu nunca imaginei encontrar pessoas como elas, nem acredito que tenho elas ao meu lado... tudo bem que as vezes rola uns estresses de leve, umas discussões por conta de opiniões distintas, mas na maioria do tempo, estamos rindo, brincando, contando coisas intimas, trocando confissões ou falando sobre a nossa história de vida até o atual momento, bem... eu pediria forças para emagrecer, para fazer exercícios físicos e pediria também muita saúde para todos que me rodeiam.
Não... Dinheiro eu não pediria. Claro que é sempre bom e nunca é demais, mas não é o mais importante pra mim nesse momento, isso eu conquisto trabalhando.
Dia 15 ainda preciso voltar lá, pra prova final de filosofia, mas amanhã, é como se já fosse meu ultimo dia... Eu considero pelomenos. Fora os outros dias que vou ter que ir pra buscar resultado, etc.
Semana que vem, precisamente dia 7 e 9, eu finalizo outra etapa very important: os períodos do curso. No espanhol, vou pro ultimo e no inglês, vou pro terceiro. Espero que ano que vem eu consiga, de fato, voltar a trabalhar. Isso é algo que eu quero muito: voltar pra pólen... Essa é uma das minhas metas para o inicio de 2011.
Mas enquanto isso, vou procurar um emprego temporário em alguma loja de roupa no barra shopping, pra ganhar um extra, - nessa alta temporada que vem- pra gastar nas férias com o que eu quiser, ou talvez juntar pra viajar depois, sei lá.
Eu só quero ser feliz e atingir meus objetivos! Espero que esse ano seja O ANO! 
Mas até que chegue ano que vem, pretendo curtir muuuito as minhas férias! PRAIA, SOL, VERÃO, PISCINA... ME AGUARDEM QUE AÍ VOU EU !