quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Mãe ...

“Mãe, um dia eu não vou caber no seu colo nem ter medo do escuro, vou querer comer sozinha, um dia vou te pedir pra não ler mais pra mim, vou pedir que não me segure mais, que deixe eu seguir com meus próprios pés, um dia vou te pedir que solte minha bicicleta. Um dia vou pedir que me deixe bem longe da escola, no outro, que me leve até lá para agradecer a todos pelo carinho.
Um dia vou precisar que você estude comigo, que falte o trabalho para ficar 24 horas por dia me dando a maior atenção. No outro vou pedir que me deixe aprender sozinha para que eu adquira maturidade o suficiente para quando a vida me testar.
Um dia, mãe, vou pedir que você não me leve mais para todos os lados. Um dia vou ter vergonha da sua companhia, no outro vou chorar por não tê-la. 
Um dia vou te orgulhar com as minhas conquistas e nesse mesmo dia te pedir que me deixe seguir sozinha, que pare de ser minha babá e me trate como adulta.
Um dia vou sair debaixo das suas asas quentinhas e confortáveis. Grata por tudo.
Mas mãe, não fica triste. Tudo na vida muda. O amor muda. Ele cresce!”
E durante o meu pouco tempo de vida, concluí algo sábio: " Na vida só uma pessoa te ama mais do que ama a si mesma. " 
Obrigada, mãe. Eu te amo .

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