segunda-feira, 27 de junho de 2011

E se...?


Diáriamente tenho me feito inúmeras perguntas.
Sobre o tempo, sobre o dia, sobre a vida, sobre mim, sobre tudo.
Acordo pensando em como vai ficar o clima dali pra frente:
“Será que o tempo vai abrir?”
Já chego na faculdade querendo saber o que vamos fazer e como vamos passar o tempo.
Estou sempre a procura de subterfúgios, escondidos por trás dos meus compromissos diários, para não enlouquecer.
Hoje foi o primeiro dia que tive a minha rotina normal, desde que fiquei com ele.
Só eu podia mandar mensagem.
Eu sabia que ele não responderia.
Mas porque eu ainda insistia?
Esperança...
Mas ele não me dava nenhum sinal de vida.
Estava ficando angustiada.
Cada minuto parecia uma hora e os segundos passavam lentamente.
Tortura ter que ficar presa dentro de uma sala de aula, ouvindo baboseiras de um instrutor que não tem mais o que falar.
Eu sentia frio e nem o meu casaco super potente conseguia me ajudar (um mini casaco).
Nada de ele responder.
Foram três mensagens no total. Uma de manhã, uma de tarde e outra quase a noite.
Esperei ansiosamente o dia todo.
Cada vez que meu celular vibrava, eu dava um pulo, pensando que era ele.
Mas não era.
Depois de horas a fio sentada naquela cadeira elétrica sendo torturada, finalmente cheguei em casa.
Coitada de mim... Achando que ele esqueceria de dizer todas aquelas coisas lindas.
Jamais.
Ele havia respondido todas as minhas mensagens por MSN pra eu ver quando chegasse.
Existe mais perfeito?
Infelizmente quando eu cheguei ele já não estava mais, mas pelo menos eu vi que ele não me ignorou.
Disse que não ia me esquecer porque ele não consegue e não quer. Disse que sou a coisa linda dele e que ele gosta muito de mim.
Mas voltando a questão das duvidas...
Como será que vai ser daqui pra frente?
Será que ele vai mudar?
E eu, será que vou gostar de todo esse grude?
Será que vai dar certo?
E se não der?
Será que vamos namorar?
Como será?
E o tempo amanhã, será que vira?
Como vai ficar a apresentação do meu trabalho de fundamentos da linguagem? Será que vamos nos sair bem?
Quando será que vou terminar a auto-escola? Será que falta muito? Será que demora?
As férias já estão chegando, mas será que vou ficar de prova final?

Minhas duvidas são traidoras e me fazem perder muitas coisas que eu poderia ganhar, se não fosse o medo de tentar...

Agora, eu só quero encontrar a paz interior. Amar e ser amada, beijar e ser beijada, pedir e ser atendida, dizer que amo e ouvir o mesmo, ajudar e ser ajudada, falar e ouvir, ter alguém que me diga todo dia a sorte que tem por me ter ao lado.
Agora quero parar de ser tão ansiosa e ficar pensando tanto no futuro e se tudo vai sair como eu planejei.
Agora eu quero viver, eu quero arriscar, quero sonhar e aproveitar tudo de bom que a vida tem a me oferecer.
E se der errado?
Não quero pensar nisso...
Agora eu vou, e que ninguém me impeça
Porque agora eu só quero ser feliz.

Um beijo, fui ali ser feliz e não me espere para o jantar porque talvez eu volte tarde, ou quem sabe eu não volte nunca mais.

(R.R)

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