sábado, 30 de julho de 2011

Banda TRI

Adorei essa música ... 
Sobre aquilo que eu falei
Não dê bola meu bem
You only see me when I'm high
Desculpe se eu te maltratei
Sempre quero seu bem
You only see me when I'm high
E todo tempo que passei
Tentando explicar
You only see me when I'm high
Eu não vou correr atrás
Pra mim tanto faz
You only see me when I'm high
Hey, psiu...
Garçom, traz mais uma
E fecha a conta pra mim
Pois eu sei que ela esta afim
Você não me conhece bem...
Mas pode vir conhecer.
Cortaram minha luz
O que é que eu vou fazer?
You only see me when I'm high
Vou pegar meu oculeiro
E voltar a beber
You only see me when I'm high
E quem quiser prestigiar
É só chegar...
Sei que vai estar lá
Preste atenção, quem sabe
Saia uma canção pra você
Uma canção pra você...

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Raiva compartilhada é raiva minimizada!



Nem lembro, mas já devo ter escrito aqui sobre a minha mãe, pelo menos umas 6 ou 7 vezes. Dentre elas, provavelmente devo ter mencionado o fato de ela me prender muito debaixo das asas dela.
Hoje passei o dia bem- na auto- escola, mas bem. Na hora que cheguei em casa, um assunto com meu pai, no carro, me fez voltar àquela conversa sobre o congresso que quero ir em são Paulo.
Eu sabia que seria difícil mas, de verdade, eu estava com esperanças de conseguir. Pelo meu pai, eu vou, mesmo que ele tenha que vender a roupa do corpo. Se vai me acrescentar, eu vou! Mas a minha mãe...
Como ela me irrita, meu deus, que dom que ela tem de me irritar com tanta facilidade.
Me diz que não vou, bate o pé e rediz: “você não vai!” E meu pai? Sim, espera-se que ele vá tomar alguma atitude e explicar o quanto seria importante pra mim, ir nisso, mas não. O bocó fica calado e aceita tudo que minha mãe diz, pra evitar brigas. Eu não agüento isso! Se o filho é 50% de um e 50% de outro, a decisão de um não pode ter mais peso do que a do outro. Mas a da minha mãe tem!
Agora vamos ver os motivos dela: Sou imatura, né... Só tenho 19 anos. Esse é o ÚNICO argumento que ela me dá. Mas e pra ela, com cinqüenta e poucos anos, não teria perigo? Só pra mim, né. E de onde ela tirou que não sou madura? Só tenho demonstrado o contrário. Não consigo entender. Na verdade, eu creio que seja apenas uma desculpa que ela está inventando pra não me deixar ir.
Ela diz que sou imatura e que preciso ter mais noção da realidade. Mas como se fui criada de olhos fechados pro mundo e protegida de toda e qualquer atrocidade que ocorresse?
E hoje ela ainda tem a coragem de me cobrar que eu saiba andar sozinha na rua e que consiga fazer tudo sem ajuda de ninguém. E mesmo vendo que eu não estou totalmente apta a cumprir com as exigências dela, ela ainda continua com a velha criação prisioneira. Deveria tentar mudar um pouco pra ver se eu consigo ser quem ela quer. Mas ao invés disso, mantem a velha tática, mesmo sabendo que ela não funciona mais.
O pior de tudo é uma pessoa de cinqüenta e poucos anos, que continua com pensamentos bobos, arruma briguinhas e picuinhas sem sentido, diz não sem ter argumentos, exagera em tudo e que só pensa em si, querer falar comigo de infantilidade e maturidade, ah pelo amor de deus!
O fato de ela só olhar pro próprio umbigo é outra coisa que me deixa fora de si. “Eu não vou ter sossego”, “eu vou ficar preocupada”, “eu , eu , eu”.
Porra! E EU?? Que estou querendo me deslocar da minha casa, sair com todo meu conforto, sozinha, pra encarar uma viagem corrida, gastar dinheiro, passar o dia assistindo palestras e mini-cursos, correndo o risco de não entender nada- porque não sei o quanto de libras eles pretendem usar-, ter que acordar e dormir cedo todo dia e ainda ser obrigada a lutar por isso! Deveriam estar agradecendo a Deus pelo meu interesse e não reclamando da vida.
Mas eu insisto e mais uma vez me pergunto: Como eu posso ser madura se fui impedida de crescer? Agora quem sofre com isso sou eu, que sou obrigada a perder um mega evento dentro da área que eu quero atuar em função de argumentos ridículos e sem fundamento algum!


(OBS: O evento será  nos dias 11, 12 e 13 de agosto e ha, aproximadamente, um mês e meio que eu venho falando nisso. Será um congresso com mini-cursos e palestras rodeando o tema "educação e surdez".
Só pra constar, se eu perder essa oportunidade, já vai ser a terceira, que, por "falta de maturidade" eu não vou. O que será que está faltando pra eu ter essa tal maturidade toda que ela tanto menciona? Será que ela vai me deixar/ vai permitir que eu cresça dessa vez? Acho muito difícil... ).

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Me livrei de mais um mal.


Sabe, foi até bom ele ter vindo pra fazer com que víssemos com nossos próprios olhos que não tem mais volta, que entre a gente não existe mais nada. Nem amizade... Nada!
Não sei com que intenção e pretensão ele veio aqui e eu também não tinha nada em mente. Mas adiantou pelomenos pra cair nossa fixa. Não sei, mas a meu ver, ontem pareceu uma tentativa de ver como estávamos. Acontece que não tinha mais “a gente”. Não tinha como ter. Mesmo que a gente tivesse se beijado e se abraçado, o sexo não seria o mesmo, os carinhos seriam diferentes, não ia ser como antes, que eu sentia alguma coisa por ele.
É como se a gente precisasse ver o defunto pra ter certeza que ele morreu. Pronto, vimos, pode enterrar porque agora são só recordações.
O silencio nos torturou por 2 horas. Claro que isso aconteceria. Não temos assunto.
A gente mal se conhece, ele nunca quis falar dele e muito menos saber sobre mim. Ele nunca fez a menor questão.
Cheguei a me indagar ontem se: ou não tínhamos assunto pq nos conhecíamos tão bem que não havia mais o que conversar ou se, pelo fato, de a gente não se conhecer nada, aquilo estava acontecendo.
Claro que era a segunda opção! Quando estávamos juntos, ficávamos abraçados, falávamos brevemente do nosso dia e fazíamos sexo. Só! Depois ou comíamos ou íamos pro computador ver vídeos e mostrar um pro outro ou altistar mesmo. Então o assunto era sempre sobre: Vídeos na internet, comentários sobre o sexo que acabamos de fazer ou sobre a comida que estávamos comendo e se íamos tomar banho juntos depois.
Com certeza o que aconteceu ontem foi uma desculpa para nos encontrarmos.
Juntamos a única coisa em comum que sabemos que temos e usamos de desculpa. Essa é a verdade!
Eu queria ter falado sobre mil coisas mas não tive coragem e achei que não cabia no momento. Queria conversar sobre a gente... Tudo que aconteceu nesse tempo que ficamos juntos, o que ele estava pensando, o que ele queria, porque ele tinha ficado tão chateado quando eu disse que não queria mais, se ele ainda sentia alguma coisa, mesmo que quase nada, por mim... Tantas perguntas, dúvidas, incertezas. Mas como sempre, ele não esclareceu nenhuma! Eu não esperava mais ...
Foi ótimo ter visto ele. Depois que terminamos de vez, ainda não tinha dado de cara com ele e finalmente isso aconteceu. Foi muito bom porque agora sei que não sinto mais nada por ele.
Ou eu já não sentia e achava que sentia ou eu deixei de sentir ontem.
Eu tinha várias coisas em mente para escrever, mas dormi e esqueci. Mas o principal ta aí.
Nos encontramos, ele me abraçou friamente, conversamos sobre a gente e depois ficamos no vazio do silencio.
Ele ainda tentou me fazer ir pra perto dele, mas eu mantive minha opinião de que, por ter um imã em nossos corpos, precisamos ter um raio de distancia mínimo de um metro, se não nossos corpos se atraem e não há quem faça desgrudar.
Que bom! Agora tenho certeza do que sou, do que quero, do que devo fazer e do que quero seguir daqui em diante.
Chega de dúvidas
pode enterrar que esse defunto já deu muito o que falar.
Sinto meu coração apertar, mas com todo meu lamento eu digo:
Nem flores irei jogar.
Não quero mais te ver, nem vou rezar por você, espero que você vá em paz e não volte pra me atormentar, porque eu cansei de brincar.
Quero crescer e viver, sem ter tanto que me preocupar por alguém que, por vezes, não lembra nem que eu existo.
Adeus, espírito do mal! Que você encontre a sua luz e seja feliz...


(J.B.L)

domingo, 24 de julho de 2011

Sei lá... Ou não...

No frio, ele me esquenta, no calor, ele me assopra, meu fogo, ele apaga, na dor ele me abraça, na alegria ele me beija, na tristeza ele me olha, me conforta, me dá as mãos.
Na hora do amor, ele só não é mais carinhoso por falta de espaço. Não cabe tanto em uma pessoa só.
Se estou suja, ele critica, mas não sai do meu lado. Se estou pra baixo, ele me diz palavras capazes de me confortar de certa forma que fico muito feliz.
Na hora da dor, chorei.
Ele se manteve ao meu lado, me abraçando, tentando me distrair e dando leigos conselhos para tentar ajudar.
Chorei sim de dor, mas teve algo além que me fez manifestar essa explosão da alma. A seguinte pergunta: O que eu fiz para merecer tanto?
Tá, não é tanto no sentido de grande nível de inteligência, rios de dinheiro nem nada do tipo, até porque seria furada esperar isso dele -apesar de eu achar que ele tem potencial para ir além-, mas com relação a amizade, preocupação, carinho, afeto, amparo...
Quando ele me abraça sinto como se nada pudesse me atingir. Ele tem uma áurea protetora ao redor dele e acaba me imunizando dos perigos quando está ao meu lado.
Assim que acordei hoje, com beijos, olhei pra ele e disse a seguinte frase: “Acho que Deus existe mesmo, sabia?”
- É? Porque chegou a essa conclusão?
- Porque ele ouviu minhas preces.
- O que você pediu?
- Você! Por muito tempo pedi alguém assim como você.
Ele sorriu, me abraçou e disse o quanto gostava de mim.
Não quero perdê-lo por nada nesse mundo! Só quero amar e ser amada.

Não! Ainda não esqueci totalmente o outro... Não é tão fácil esquecer alguém que te marcou tanto. O processo é lento. Mas com o tempo isso vai acabar acontecendo, 
sei lá... Ou não...

(J.B.L) (R.R)

Belo e incomum


Outro dia me peguei pensando em algo que sempre me atraiu, mas eu nunca dei a devida atenção...
Apesar de toda a beleza, importância, graça e todos os outros significados que as questões relacionadas à natureza possuam, quase nada se compara ao balançar das palmeiras quando bate o vento. Mesmo que isso aconteça num dia nublado, com céu escuro, em plena quatro horas da tarde e ameaçando chuva.
As palmeiras ficam indo pra lá e pra cá, na maior calma... Muito pra esquerda e um pouquinho pra direita – na maior tranqüilidade, como se nada mais tivesse que acontecer e o dia não fosse acabar tão cedo...
Se eu pudesse imaginar a expressão facial da copa das árvores quando balançam, seria com os olhos levemente fechados, os braços pra cima, indo na direção do vento, junto com a cabeça.
É uma beleza rara, diferente de todas as outras. A praia numa noite de lua cheia, o por do sol, cachoeiras, montanhas, tudo tem seu encanto. Na natureza não existe belo e feio, existem diferentes belezas.
Um dia de sol, sem nuvens no céu, super propício para pegar uma praia ou piscina, também é lindo, mas o dia quando nasce nublado, também tem sua beleza.
É uma beleza tão extraordinariamente distinta em sua magnificência, que é quase inexplicável. Como se nada parecido ou próximo pudesse ser comparado e tivesse uma explicação totalmente diferente para descrever sua beleza e encanto.

quarta-feira, 20 de julho de 2011


Eu sinto como se meu corpo ficasse parado mas minha alma -que habita meu corpo, ainda-, ficasse com o corpo mole, querendo cair pro lado...
E por ela ser tão pesada, acaba levando meu corpo junto, que conforme vai caindo, vai vendo as coisas mais embaçadas, ouvindo de longe os sons e ao mesmo tempo eles muito alto; tão alto que ela tem vontade de tampar os ouvidos e gritar de desespero.
E vai ficando, baixo, alto, baixo, alto, baixo, alto, baixo, alto, baixo, alto, baixo, alto, baixo, alto, baixo, alto, baixo, alto, baixo, alto, baixo, alto, baixo, alto...
Cada vez mais rápido ...
Sua alma vai querendo sair do seu corpo e seu corpo se sente como se estivesse indo...
mas o que faz o corpo não querer ir junto com ela, são os momentos em que ela para de se sentir tão leve e volta em si- o que raramente acontece.
Os momentos indo e vontando são repentinos e duram de 10 a 15 segundos e quando ela volta, toma um susto, sente ardência nos olhos, tremor, cede, dor de garganta....
E derrepente saliva, faz pigarro, toce e volta a onda de antes.
Se sente como se seu corpo fosse uma caixa que carrega dentro de si uma outra pessoa, mas transparente, chamada alma. Ela engloba consiencia, caráter, entre outros modos de ser.
Esse corpo de dentro não tem resistência e tende a cair para o lado, mas leva o corpo junto...
Os barulhos voltam a ficar lonnge e perto, longe e perto, denovo...
Derrepente ela fecha o olho, sente seu corpo por dentro tremer todo... essa é a hora em que o corpo encontra a alma e eles não conseguem se gostar.
O corpo manipula a alma, mas não é de propósito.. é instinto...
Assim como o da alma também tenta manipular o corpo...
Minha cabeça (a razão) manipula meus sentimentos (coração) mas quase nunca ganha... quando se ama, se perde a razão e só se pensa na emoção, na vontade, no afeto...
Mas isso tem uma outra explicação - como diria a minha queridíssima Tatá Werneck.

"Um benefício à beira do precipício
Atitude na latitude, entre games e bolas de gude
Sabe desde o início: Alma, espírito, corpo, mente
Sua jornada diligente faz valer o sacrifício
É isso..."
(Forfun)

Good Trip




Tenho estado com preguiça de postar. Pra falar a verdade, não estou com disposição pra fazer nada. Talvez seja essa rotina angustiante que estou vivendo de dormir de manhã e acordar quase à noite. Não literalmente, mas quase isso.

Minha relação com ele parece estável. Mas com a minha mãe continua aquela titica.

Passei esses dois últimos dias com muita cólica, mas tenho certeza que amanhã estarei melhor e poderei encontrar meu amor.
Ainda me sinto um pouco vazia e volta e meia me pego pensando em nada. Nada mesmo... Me vejo na lua, flutuando, olhando os astros mudarem de lugar e as estrelas brilharem.
Diante disso...
Ontem gastei todo o meu dinheiro e comprei um terreno em Marte. Eis a foto, cedida pela NASA, do meu pedaço de felicidade. Sem gente, sem bicho, sem planta, sem carro, sem computador. Eu e a imaginação vamos morar no vazio.

Nesse mundo, pretendo fazer algumas coisas diferentes, mas em sua essência, tudo igual!
Não quero perder amigos, dar adeus para pessoas legais, mudar meus hábitos ou crer em coisas que jamais poderiam entrar na minha cabeça, entretanto, fazer de um jeito diferente... Levar a minha vida com mais tranqüilidade e mais certeza do que eu quero e do que eu devo fazer. Mas em marte não se deve fazer nada... Eu sei, eu sei.
Meu terreno custou caro e agora vou ter que freqüentá-lo.
Terei que viver lá ou ir pelo menos aos finais de semana ver se está tudo em ordem.
Sim! Porque não? Aí é que ta!
Mas para chegar até lá preciso do transporte que também é caro, difícil de encontrar e quando achado, praticamente impossível de ser controlado.
Em outras palavras: Quando tenho esse transportador de alma em mãos, sinto que posso visitar minha nova residência a qualquer momento e já que é lá que eu queria poder morar, acabo indo sempre.
Mas eu tenho minha vida aqui! Não posso viver em marte.
Eu sei que não... Mas seria bom se eu pudesse. Então, mesmo sem poder ficar por lá, vou sempre que posso.
Mas e se eu não tiver esse transporte?
Simplesmente eu não vou! E minha vida vai voltar a ser monótona e sem graça como antes. Voltarei a ter apenas uma casa e habitar somente a realidade.
Nossa! Nunca vi plano pra me desanimar tanto...
Prefiro viajar sempre que possível. Flutuar no vácuo e viver rodeada pelo vazio que jamais será preenchido.
Porque quando se está em marte...

sábado, 16 de julho de 2011

Tomara!

Segundo o dicionário:
to.ma.ra
1.     expressa desejo de bons resultados




Não... A questão não é nem a saudade que, por ventura, eu sinto dele quando passamos uma semana sem nos ver, mas o problema todo está na maneira com a qual ele lida com isso. Nossa! Como ele me lembra o falecido.
Tão acomodado com a nossa distancia, pouco se importando se passou um dia ou um ano que a gente ficou sem se ver. E depois ainda quer cobrar que eu me sinta a vontade fazendo coisas além, mande mensagens carinhosas, etc.
Assim ele me deixa indecisa, pensativa, incerta.
Não consigo entender! Ele é acomodado demais.
- “Estou com saudades”.
- Vamos nos ver?
- Hoje não dá, amanhã também não, mas depois de amanhã posso passar uma horinha com você, depois que eu trabalhar, comer, dormir, tomar banho e fazer tudo que eu tiver pra fazer. Mas não posso ficar até muito tarde porque hoje tenho uma festa.
Então ele não está com saudades!
“Tenho que ir mesmo? Maior preguiça... E sair nesse calor é foda né?!”
Não, então não vem! Que saco isso! Não pode sair no calor, no frio, eu heim! Mas não deixa de malhar, sair, se divertir por causa disso.
Tenho adiado tudo pra ficar com ele. Mas ele se acomoda e isso me incomoda.
Hoje ele vem, quer conhecer a minha mãe, mas nem sei se vou apresentá-los hoje. Não sei o que minha mãe vai dizer e nem quero pensar sobre isso.
O que vim desabafar mesmo é sobre o descaso dele para comigo. Nem me trazer em casa ele faz questão. Tudo bem que não tem carro, mas cada um dá o melhor de si com o que pode. Anti-cavalheirismo da parte dele é me deixar voltar sozinha de ônibus a noite.
Eu adoro ele e quero muito que a gente consiga se entender mas eu não quero outro Léo na minha vida, que mora perto de mim e mesmo assim a gente passava uma semana, 9 dias sem se ver.
Eu não vou mais chamar, não vou cobrar e nem reclamar. Eu não sou de cobrar atenção e me sinto muito chata fazendo isso.
Quero ser legal e conquistá-lo aos poucos.
Dia 15, do mês que vem, eu espero (porque desse, seria hoje e hoje acho que isso não vai acontecer), a gente vê no que dá.

OBS: Ele disse que vai me pedir em namoro dia 15.

Será que consigo fazê-lo mudar, gostar de mim e fazer um pouco mais de questão de ficar comigo?
Tomara!


(R.R)

terça-feira, 12 de julho de 2011

Cuidado! Eu sou um perigo!



"Me lembro quando criancinha
minha mãezinha ralhava comigo.
Dizia pra Dona Chiquinha: 
"essa garotinha vai ser um perigo".
Corria para me bater e ao correr, ela gritava:
"para, menina, para, se não vás apanhar. 
Para, menina, para, se não vás apanhar"!
Qual nada, eu não parava, continuava sempre a correr.
O sol parecia brasa e eu só chegava em casa ao anoitecer.
Aí eu ajoelhava, ela perdoava e não batia não.
Aí eu ajoelhava, ela perdoava e não batia não."


Sem motivo ou razão de ser, volta e meia essa música -que muito me lembra minha avó- vem a minha cabeça me fazendo ter flashes de quando ela cantava para mim, antes de eu ir dormir.
Acertou! Virei um perigo. Se não tiver alguém consciente perto de mim, 24 horas por dia, faço coisas que minha cabeça curiosa me manda e sigo caminhos que meus instintos nada maduros me dizem que são errados. Mas num debate entre curiosidade e instintos, com certeza os instintos deveriam vencer, mas a curiosidade fala mais alto.
E é seguindo essa linha de pensamento que cheguei a conclusão de que o que minha avó falava de mim e cantava pra mim, hoje fazem todo sentido.
Sim, sou perigosa.
Sou maluca de ciumes, posso colocar fogo na casa tentando fritar um ovo, quando fico com raiva, quero bater em todo mundo, gosto tanto de aproveitar os prazeres da vida que acabo indo além do que eu deveria.
Sou perigosa!
Dependendo da pessoa, posso e sei fingir. Sei mentir, omitir, rir mesmo sem vontade e ficar séria querendo rir.
Tenha medo! 
Posso não ser confiável como você pensa e toda essa segurança que te passo pode em um segundo se desfazer no vão de tantas coisas que inventei para te conquistar. Ou que omiti para te convencer.
Te confundi? Pois é!
Viu que perigo?
Agora você está aí com as sobrancelhas franzidas, tentando entender ao menos uma linha do que eu tentei dizer.
Também posso te manipular, persuadir, fazer você se irritar e depois usar isso como uma arma contra você.
Abra bem os olhos.
Pode ser que nada do que eu disse até agora seja verdade. Posso estar inventado para te prender ao texto ou posso estar me descrevendo para que você me conheça.
Cuidado! Olha que perigo. Você achando que tudo isso era verdade e de um instante para o outro tudo vira mentira.
É como eu sempre digo: "todo sim, pode um dia virar não". 
Mas não espere que vire não para aproveitar a beleza do sim.
Viajei né?
Olha que manobra arriscada, quase que eu esqueço de retornar a tempo de te dizer: Cuidado! "Essa garotinha é um perigo!"

domingo, 10 de julho de 2011

Imparcial e solitária



Estou me sentindo um pouco distante das pessoas, dos meus objetivos, dos meus sonhos, de tudo.
Me sinto imparcial. Talvez por eu não querer arrumar briga/confusão/estresse, eu acabe ficando calada, quieta, na minha.
Ontem foi prova viva disso. Minha melhor amiga está diferente comigo, inventa mil desculpas para justificar suas ausências, não me liga, pouco se importa e não sou eu quem vai ficar cobrando. Como já dizia nosso grande William Shakespeare: “plante seu jardim e decore sua alma, ao invés de esperar que alguém lhe traga flores”, ou seja, faça por onde e as borboletas vão escolher o seu jardim para sobrevoar.
Não adianta ser chato, egoísta, hipócrita, cobrar algo dos outros e ainda querer ser atendido.
Então, o que eu faço é simplesmente, ficar quieta, sem cobrar o carinho de ninguém.
Pode ser por conta da excitação que está com o clima de começo de namoro, aliás, pelo que conheço minha amiga, com certeza é isso. Mas fico triste em me sentir assim diante das atitudes que ela tem tomado.
Bom, pra começar, me sinto distante dela.
Minha mãe é outra que só sabe me criticar e arrumar confusão comigo. Só quer brigar, xingar, gritar, não quer que eu responda e ainda pretende que eu tome alguma atitude de carinho com relação a ela.
Se ela não cuida do jardim dela, não sou eu a borboleta que vai resolver voar nesse clima tão pesado. Vou procurar um jardim mais florido para me abrigar.
Meu pai sempre esteve distante e frio comigo, mas agora está muito mais. Minha mãe ocupa quase todo tempo livre que ele tem e não lhe resta nada para me dizer um oi quando chega. Talvez ele se destraia e esqueça, mas isso nunca aconteceu antes.
Minha irmã nem se fale. Tem dias que não conversamos sobre como estamos nos sentindo...
O Beto ficou triste comigo só porque eu quis sair com as minhas amigas, sendo que ele nem é meu namorado e só estamos ficando há duas semanas.
Depois 90% dessas pessoas que citei, ainda vem querer me impedir de fazer besteiras. Mas eu não encontro um ponto de equilíbrio. Então, a tendência é procurar subterfúgios para tentar me refugiar de tanta confusão.
Tenho medo de me entregar, tenho raiva da minha mãe, saudades da minha irmã e fico triste pelo meu pai. Com relação à Luisa... Eu não esperava menos. Ela é muito de momento e nesse ela está com o Renan. Tudo bem.
Tenho a May, eu sei, ela tem me feito muito bem, apesar de discordar de mim em muitos aspectos e acabar ou não me deixando a vontade ou me fazendo ficar irritada. Mas mesmo assim ela tem exercido uma grande função.
Me sinto sozinha, triste... 
Não quero cobrar nada de ninguém. Vou continuar sendo imparcial até onde eu aguentar. Discutir é pior, posso acabar fazendo mal à quem acha que está tudo bem entre a gente. Não vou discutir a relação com absolutamente ninguém e só vou dizer o que sinto pra quem perguntar.
Quero aprender a ficar mais calada, mas quieta, refletir mais sobre mim e sobre minhas atitudes.
Quero paz e solidão. 
Mas uma solidão à dois...
Pode ser o Beto, aliás, quero muito que seja ele. Mas ainda estamos nos conhecendo e tá cedo pra exigir tanto.
Trancada no meu quarto volto a pensar sobre a minha vida solitária e livre.
Admito, estou na TPM, mas isso não tem tanto a ver. Quer dizer, até tem porque estou sentimental, mas enfim... A verdade é uma só: Preciso urgentemente de um namorado!

terça-feira, 5 de julho de 2011

Agora eu!



É como se minha alma tivesse voltado para meu corpo.
Ahh... Eu! Que saudade que eu tava de mim.
Dos meus sorrisos sem motivos,
Das minhas piadas sem sentido,
Da minha voz cantando feliz na hora do banho,
Da minha vida organizada e ao mesmo tempo bagunçada
Do meu quarto desarrumado e das minhas gavetas arrumadas
Dos meus textos falando de amor,
Meus gostos,
Meus hábitos,
Meu céu...
EU!
Que saudade das minhas poesias,
Da minha mania de achar que a vida é uma delas e de vivê-la dessa forma.
Abraçar muito todo mundo, tomando atitudes sempre conscientes, de maneira a conseguir arcar com cada uma delas depois.
EU, EU, EU, mil vezes eu!
Como é bom olhar pra mim mesma e me reconhecer,
Olhar pra trás e não se arrepender, pois afinal... não era eu.
Eu não era mais eu mesma.
Ou era, mas num daqueles poemas bem tristes...
Que saudade de mim, de me ver dançando sem motivo,
Cantando tudo errado... conseguindo ser feliz.
Do meu jeito, meio desajeitado, mas do jeito que sempre fui.
É bom matar a saudade de mim mesma...
É bom olhar pra vida e ter certeza de que tudo passa e de que sou capaz de fazer coisas que até eu duvidava.
É bom me ver crescendo, é bom me ver pensando em me entregar, sentindo medo de tal, sentindo o peito apertado daquele jeito feliz e bom!
Sinto-me viva! Sinto-me eu!
Como nunca fui antes...
Tão eu!
Matando saudade de coisas tão simples que eu costumava fazer...
Matando saudade de mim mesma.
Uma descarga de eu mesma para mim mesma.
Uma alegria vinda de dentro de mim, para mim.
Única e exclusivamente para mim!

"Melhor pensar que não existem finais... Como se fosse possível acabar com a infeliz ilusão de um dia estagnar. O limite entre fim e começo só existe na teoria, pois na hora que um ciclo ''acaba'', é porque outro já começou.”

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Minha mãe diná!

- Thayana, olha como está esse quarto, cheio de papel picado! A empregada veio hoje. (meia dúzia de pedacinhos de papel que escaparam de ir pra lixeira e foram ao chão).
(Um minuto de silencio, demonstrando meu desprezo. Na verdade eu só não estava a fim de briga. Mas ela não fica satisfeita em não me ver perdendo a cabeça, continuou):   - Garota porca!
(Continuei calada, apesar de odiar quando ela fala isso).
- Muito porca!
Ah não, ela pediu!
- PORCA É VOCÊ!
- Thayana, olha o respeito!
- Ué, quem começou me desrespeitando foi você.
- Olha o respeito comigo! Você é porca!! Largou um monte de papel no chão!
- Você que veio me provocar, eu to na minha! Porca é você!
- Cala a boca! Não me desrespeita. Você é porca mesmo!
- PORCA É VOCÊ! ( falei gritando dessa vez, ou seja, me alterei)


Aí veio tentar me agredir fisicamente achando que ia conseguir!
Eu só me defendi e ela ainda teve a cara de pau de dizer que levantei a mão pra ela.
Olha a minha cara de quem faria isso com a pessoa que mais zelo e idolatro no mundo!
Só que não ia deixar ela me machucar a troco de nada. Segurei o sapato, olhei com cara de ódio, porque eu estava e não deixei ela me bater.

Quando eu digo que ela é portadora do poder de adivinhação, ninguém acredita.
Só porque estou feliz e levando minha vida numa ótima, ela vem querer FODER COM TUDO!
Porque ela não arruma motivos melhores para chorar, se estressar, me bater, fazer drama, dizer que me odeia, que quer morrer e ainda por cima mentir?
Se tem uma coisa que eu jamais faria era levantar a mão pra minha mãe. Ela é a pessoa que eu mais amo. Eu nunca faria isso.
Ela me ofendeu, eu retruquei, ela brigou, eu gritei, ela repetiu a ofensa e eu repeti a grosseria, ela subiu as escadas rápido, entrou no meu quarto como se ela estivesse entrando na casa da mãe Joana, abrindo a porta do jeito raivoso dela e veio me tacando o sapato. Não satisfeita em ter uma mirazinha de merda, ainda pegou de volta o sapato para me bater.
Ah, mas se ela achou que ainda estava lidando com aquela menininha de quinze anos da qual ela sentava o chinelo e a babaca, ficava na dela só apanhando, ela se enganou porque eu mudei. Hoje me imponho mais. Não deixo que qualquer um venha e me diga supostas verdades e ainda queiram me agredir. Eu estava na minha, ela que veio tentar tirar a minha paciência. E, palmas para a campeã... Ela conseguiu!
Aí começa a chorar, faz a maior cena, mas não tinha o que dizer quando a minha tia perguntou o que ela tinha. Nem sabia por que estava daquele jeito. Porque ela me ofendeu e eu disse que era ela? Nossa, grande motivo para chorar e dizer que me odeia.
Se cada vez que ela me ofendesse eu fizesse o escândalo que ela fez, eu estaria com a minha garganta mil vezes mais comprometida, com meus dias de vida contadíssimos e já não teria mais nada de paciência (menos do que já tenho).

Agora quer fazer com que eu me sinta culpada pelos erros dela. Me poupe!

E pra piorar ainda vem o Beto e diz: “preciso ir, amor, mais não chora não ta? Beijos”, depois de eu ter passado uma hora e meia consolando ele no MSN. É esse o “gostar” que ele diz que sente?
Ta precisando aprender um pouco mais sobre sentimentos.
Entendo que hoje não seja um bom dia pra ele, mas sair e me dizer pra não chorar, sem nem querer saber o que aconteceu, aí é foda!
Mas deixa pra lá, amanhã é um novo dia e tudo vai se acertar, sabe por quê? Porque vou passar o dia inteiro na rua!
Dias assim sempre são melhores dos que eu passo em casa.
Sem brigas, só compromissos. Troco numa boa!

domingo, 3 de julho de 2011

A metáfora do amor


Foi coisa de dias, papo de horas, questão de minutos e eu me apaixonei...
Eu sei que está tudo muito recente e que está cedo demais pra me declarar, dizer que ele é tudo que eu precisava, que eu o quero pra sempre e que nada vai me fazer mudar de idéia.
Realmente, não é o momento para isso.
Mas como se trata do meu blog, do meu psicólogo passivo, do meu desabafo, da minha vida e visto que eu priorizo sempre a sinceridade para mim mesma, eu preciso dizer que estou sentindo algo diferente como eu nunca havia sentido antes. Ultrapassa qualquer sentimentozinho de namorados que diziam que eu era o amor da vida deles, sem nem me conhecer.
Não é que eu esteja dizendo que não somos feitos um para o outro, até porque temos muito o que nos conhecer para que eu possa dizer isso, mas a questão é o que eu estou sentindo.
Nem eu mesma sei...
Como alguém poderá saber?
Todo carinho que ele tem, a segurança que ele me passa, a confiança que ele me transmite, o valor que ele me dá, a intimidade que já temos, aquele beijo de quem quer passar o resto da vida ao meu lado e aquelas mãos quentinhas que me acariciam como se quisessem dizer que vai estar comigo sempre que eu precisar.
Aquele sorriso que me acalma, o abraço que me conforta, as brincadeiras que me divertem, as bobagens que ele diz, nossos momentos juntos, os elogios que ele me faz, o frio que ele não me deixa sentir e os olhos dele, que brilham, quando me olham. Tudo isso me faz pensar que, talvez, ele esteja sentindo o mesmo por mim.
E se ele realmente estiver, que ótimo, sinal que não vou sofrer denovo. Bom, é o que eu espero.
Como eu disse há uns dois posts, todo sim, pode um dia virar não e quando você acha que entende tudo sobre velejar, o vento muda de direção e em menos de um minuto seu barco afunda sem que você tenha tempo de mudar os planos e agir de maneira a não deixar aquilo acontecer.
Quando você pensa que sabe responder à qualquer questão, as perguntas simplesmente mudam e até que você pare, pense e responda, o tempo corre e a sua oportunidade de dizer o que acha, se vai, levada pelo vento. O mesmo que afundou seu barco e te fez descrente da arte de velejar.
Nada... isso era só uma metáfora para tentar falar de amor.
Mas quem sou eu para falar sobre isso?
Uma rélis participante desse jogo chamado vida.
Já amei, amo e sei que ainda tenho muito o que amar, mas antes que meu barco afunde, vou me garantir e aprender a velejar!

(R.R)