sábado, 30 de abril de 2011

Oi, leitores!

Diante de algumas coisas que fiquei sabendo sobre leitores fieis do meu blog, que eu não imaginaria que poderiam ler, talvez agora eu tenha que me conservar um pouco mais na hora de escrever.
Eu não faço a menor idéia de como as pessoas ficaram sabendo, se eu nunca nem divulguei meu blog. É estranho porque, tudo bem que as pessoas dos outros países achem no Google, sei lá, quando estiverem procurando por uma palavra, uma imagem, ou algo do tipo e achem meu blog, mas do Brasil, é difícil de acreditar, de imaginar.
Algumas amigas até tem o site, mas fora elas, não achei que mais ninguém lesse, até o dia em que fui nas estatísticas e vi o numero imenso de pessoas tanto daqui quanto do resto do mundo que lêem, mas mesmo assim é difícil porque, ainda que eu saiba que tem muita gente que lê, eu não sei quem são as pessoas e gostaria muito de saber. Não sei se poderia ser constrangedor para algum leitor, não sei, que não quisesse se expor, mas eu gostaria muito que os leitores, hoje, pelomenos nessa postagem, comentassem. Eu nunca pedi comentários e tenho certeza que se estou pedindo, é porque eu realmente quero muito saber quem são meus leitores, a qualidade, a quantidade, a nacionalidade, etc.
Pode ser que, apenas meia dúzia de pessoas venham e comentem só pra não me deixar “no vaco”, mas eu peço hoje, só hoje, de coração, quem ler isso, comenta!
Eu não vou mudar minha maneira de escrever e dependendo das pessoas, apenas me conservar um pouco. Mas isso não vai ser ruim, pode ser até que meus textos fiquem mais legais. Colaborem, por favor, eu preciso saber quem são meus leitores.
Obrigada !

quarta-feira, 27 de abril de 2011

O trágico fim do meu cabelo























Eu tinha várias coisas para escrever, passei o dia organizando tudo na minha cabeça, mas sempre acontece isso: Quando chega o momento de passar tudo para o papel, me some da mente e meus pensamentos ficam todos desorganizados.
Mas vou tentar refazer minhas idéias.
Eles eram lindos, grandes, brilhosos e lisos, sim, estou falando dos meus cabelos e porque no passado? Porque anteontem resolvi que ia cortar-los.

Era mais de um metro de cabelo, chegava à metade da bunda. Entrei no salão decidida a passar por uma das maiores torturas pra mim. Mas quando soltei o cabelo para jogar naquela pia que é usada para lavar cabelos, a cabeleireira se assustou com o tamanho.
Pois bem... Lavou, penteou, alisou, ajeitou, repartiu e isso tudo bem aflita- notava-se. Eu havia sido breve com o meu pedido sobre picotar meu cabelo e cortar as pontas da franja, mas ela parecia estar com muito medo de fazer besteira- não sei quem estava com mais medo, eu ou ela.
Ela alisava, abria a tesoura, ameaçava cortar e parava, limpava o suor, penteava, olhava pra mim, fazia mil perguntas sobre o corte e voltava com a tesoura. Parou denovo, mostrou revistas, cortes, me fez dar certeza do que eu queria, fez várias vezes a mesma pergunta: Vai mesmo cortar tudo isso?
A moça parecia suar frio. Minha mãe chegou até a pensar na possibilidade de ela desistir de tocar naquela cabeleira toda, suava feito um porco no cio.
Mas a mulher foi valente. Depois de inúmeras tentativas e quase se peidando de medo, meteu a tesoura e fez o corte mais bonito que alguém podia ter feito.
Tentei juntar os pedacinhos.
“- Você tem o habito guardar quando corta?” – perguntou a moça.
Minha mãe, com a resposta na ponta da língua, respondeu: “Não, ela não tem o habito de cortar”.
E é verdade. Parece que tirei uma parte de mim.
Não fui onde eu costumo cortar porque não abre segunda e este é o único dia que eu tenho para fazer isso. Além do mais, percebi que meu cabeleireiro tem medo de mexer no meu cabelo, porque uma vez, aos 12 ou 13 anos, eu não gostei do corte, fechei a cara, não falei nada e saí, fiquei esperando minha mãe pagar, do lado de fora do salão.
Passados uns dias, voltei, pedi desculpas e disse que adorei, porque realmente depois ficou bonito, mas deixei-o numa situação complicada. Enfim, não quero mais cortar com ele porque dali em diante ele nunca mais cortou direito por medo- compreensível.
O problema maior é que ninguém reparou.
Eu sempre abominei a idiota pergunta: “Você cortou o cabelo?”
“- Não, fiz bainha”, pelo amor de deus, mas que pergunta, né. Mas dessa vez, tudo que eu mais queria era ouvir as pessoas perguntando ou ao menos notando que tirei 2 ou 3 palmos de cabelo.
Hoje, tentando exibi-lo para uma amiga, ouvi dela a resposta: “Que foi? Cortou?” SE EU CORTEI? COMO ASSIM SE EU CORTEI? Eu tiro quase todo meu cabelo, passo por uma tortura, fico toda feliz achando que todo mundo vai reparar que cortei aquele cabelão enorme que chamava a maior atenção, e NINGUÉM nota.
Até que hoje, na faculdade, uma colega de classe veio com a pergunta: “cortou o cabelo?” Respondi toda feliz: - Sim! Seguido de um enorme sorriso.
“-Ficou lindo”. Pronto, era tudo que eu queria ouvir. Que cortei e que ficou bonito. Poxa, mas ela nem é minha amiga. Minhas amigas mesmo nem repararam. Triste fim pra mim. Trágica história. Achei que todo mundo ia notar, afinal, quase 6 meses que não dava se quer um cortezinho. Tem 3 anos que meu cabelo não fica curto desse jeito e nem pras pessoas repararem.
Não as culpo! A vida é muito corrida, temos que estar ligados em tudo e muitas vezes, certos detalhes nos passam despercebidos. Tudo bem!
O importante é que eu gostei.

Tristeza permitida

 

Se eu disser pra você que hoje acordei triste, que foi difícil sair da cama, mesmo sabendo que o sol estava se exibindo lá fora e o céu convidava para a farra de viver, mesmo sabendo que havia muitas providências a tomar, acordei triste e tive preguiça de cumprir os rituais que faço sem nem prestar atenção no que estou sentindo, como comer, colocar uma roupa, ir pra faculdade, assistir as aulas, etc – se eu disser que foi assim, o que você me diz? Se eu lhe disser que hoje não foi um dia como os outros, que não encontrei energia nem pra sentir culpa pela minha letargia, que hoje levantei devagar e cedo demais por causa do problema na serra e que não tive vontade de nada, você vai reagir como? 
Você vai dizer “te anima” e me recomendar um antidepressivo, ou vai dizer que tem gente vivendo coisas muito mais graves do que eu (mesmo desconhecendo a razão da minha tristeza), vai dizer pra eu colocar uma roupa leve, ouvir uma música revigorante e voltar a ser aquela que sempre fui, velha de guerra.
Você vai fazer isso porque gosta de mim, mas também porque é mais um que não tolera a tristeza: nem a minha, nem a sua, nem a de ninguém. Tristeza é considerada uma anomalia do humor, uma doença contagiosa, que é melhor eliminar desde o primeiro sintoma. Não sorriu hoje? Medicamento. Sentiu uma vontade de chorar à toa? Gravíssimo, telefone já para o seu psiquiatra. 
A verdade é que eu não acordei triste hoje, nem mesmo com uma suave melancolia, está tudo normal. Mas quando fico triste, também está tudo normal. Porque ficar triste é comum, é um sentimento tão legítimo quanto a alegria, é um registro de nossa sensibilidade, que ora gargalha em grupo, ora busca o silêncio e a solidão. Estar triste não é estar deprimido. 
Depressão é coisa muito séria, contínua e complexa. Estar triste é estar atento a si próprio, é estar desapontado com alguém, com vários ou consigo mesmo, é estar um pouco cansado de certas repetições, é descobrir-se frágil num dia qualquer, sem uma razão aparente – as razões têm essa mania de serem discretas. 
Cazuza ainda dizia, lá no meio dos versos, que pega mal sofrer. Pois é, pega mal. Melhor sair pra balada, melhor forçar um sorriso, melhor dizer que está tudo bem, melhor desamarrar a cara. “Não quero te ver triste assim”, sussurrava Roberto Carlos em meio a outra música. Todos cantam a tristeza, mas poucos a enfrentam de fato. Os esforços não são para compreendê-la, e sim para disfarçá-la, sufocá-la, ela que, humilde, só quer usufruir do seu direito de existir, de assegurar seu espaço nesta sociedade que exalta apenas o oba-oba e a verborragia, e que desconfia de quem está calado demais. Claro que é melhor ser alegre que ser triste (agora é Vinícius), mas melhor mesmo é ninguém privar você de sentir o que for. Em tempo: na maioria das vezes, é a gente mesmo que não se permite estar alguns degraus abaixo da euforia. 
Tem dias que não estamos pra samba, pra rock, pra hip-hop, e nem pra isso devemos buscar pílulas mágicas para camuflar nossa introspecção, nem aceitar convites para festas em que nada temos para brindar. Que nos deixem quietos, que quietude é armazenamento de força e sabedoria, daqui a pouco a gente volta, a gente sempre volta, anunciando o fim de mais uma dor – até que venha a próxima, normais que somos.
Regurgitofagia: Talvez seja disso que eu esteja precisando: Regurgitar, uma palavra que nem mesmo sei falar com facilidade. Regurgitar: vomitar. Fagia: comer. Então regurgitofagia é simplesmente expelir o inútil e voltar a se alimentar do que precisamos. E do que precisamos? Anote aí, é pouca coisa: silêncio, arte e amor. Bom dia a todos.
(Martha Medeiros – Adaptado)
  


domingo, 24 de abril de 2011

Doce Amor



Quando chega a noite, eu perco o encanto.
Vivo aquilo que sou todo o dia,
fechada, sozinha e perdida no meu mundo,
longe de tudo como uma criança assustada.
Mas porque que antes de te conhecer eu não me incomodava de ficar sozinha?
As noites passavam e eu imaginava alguém comigo.
Hoje, imagino você.
Chegando no meio da noite 
dizendo que não aguentava mais de saudade de mim.
Mas você não vem.
Eu gosto da sua companhia.
Mas com minhas sinceras desculpas
e meu sincero aperto no coração, 
dessa vez não vou deixar. 
Porque tudo em excesso, uma hora cansa.
E eu cansei.
E agora quero sim me apaixonar! 
Quero sim viver tudo de novo, sem medo. 
Pode até ser com ele, se ele mudar algumas atitudes que me incomodam.
Mas eu acho isso muito difícil de acontecer. 
Não quero mais deixá-lo me dominar como tem feito.
Só vem quando quer, só liga quando tem vontade.
Como diz meu querido Caio Fernando "Remar, Re-amar, amar."
Que venha doce amor...
Estou aberta.
Mesmo que amanhã eu leia isso
e meu medo - dominando-me - faça-me pensar que é besteira.
Mesmo desejando que seja real.
Mesmo que seja só por hoje, eu vou esquecer você e me permitir amar.
Então,
pode vir novo e doce amor...


(J.B.L)

Ela com ela mesma.



São pensamentos soltos, frases ditas, coisas que ela nao pode perder e anota. 
Ela tenta sempre se explicar paras as pessoas, tentando fazê-las entender como ela é, porque são tão incompreensíveis as coisas da mente e coração dela. Mas ela nunca consegue. E acaba por perceber que só sentindo-a as pessoas vão começar a entendê-la. 

Que quanto mais ela tenta se explicar, mais as pessoas não entendem e menos sentem. 
E tem segredos, coisas dela, impublicáveis.
E tem amor, amores dela, incomparáveis.
E tem medo, os medos dela, incuráveis.
E tem impulso, pulso dela, incontrolável.
Tem paixões, paixoes dela, incontáveis.
Tem raiva, nervos dela, intocáveis.
E tem sonhos, loucuras dela, inadiáveis.

E tem mais, muito mais, mas ela ainda nao descobriu. Ou simplesmente nao quer falar. Porque ela nunca sabe o que quer...

Fase Los Hermanos da minha vida.

Eu quero a sina de um artista de cinema
Eu quero a cena onde eu possa brilhar
Um brilho intenso, um desejo, eu quero um beijo
Um beijo imenso, onde eu possa me afogar
Eu quero ser o matador das cinco estrelas
Eu quero ser o Bruce Lee do Maranhão
A Patativa do Norte, eu quero a sorte
Eu quero a sorte de um chofer de caminhão
Pra me danar por essa estrada, mundo afora, ir embora
Sem sair do meu lugar
Pra me danar, por essa estrada, mundo afora, ir embora
Sem sair do meu lugar
Ser o primeiro, ser o rei, eu quero um sonho
Moça donzela, mulher, dama, ilusão
Na minha vida tudo vira brincadeira
A matinê verdadeira, domingo e televisão
Eu quero um beijo de cinema americano
Fechar os olhos fugir do perigo
Matar bandido, prender ladrão
A minha vida vai virar novela
Eu quero amor, eu quero amar
Eu quero o amor de Lisbela
Eu quero o mar e o sertão
Eu quero amor, eu quero amar
Eu quero o amor de Lisbela
Eu quero o mar e o sertão

Antes só do que com chocolate.


Ainda não sei bem do que se trata, mas eu resolvi esquecer um pouco esse meu lado sentimental demais e pensar mais no que está por vir, que parece que está bem longe. Não agüento mais ter que esperar por uma mudança significativa na minha vida. Todas as decisões que tomei, tudo que tenho feito é só com resultado à longo prazo e isso me incomoda porque vejo que o futuro está cada vez mais distante.
Apesar de eu saber que isso faz parte (até porque ninguém se forma no curso e na faculdade de um dia pro outro), parece que eu sinto um frio na barriga, uma ansiedade e vontade do novo, de ter algo que não tive ou de conquistar algo que busco.
Reflexão do dia de hoje... Nada demais.

Hoje é páscoa... Eu não sou religiosa, mas me ensinaram, desde pequena, que dia da páscoa é para se passar com a família. E independente do que ela represente para mim ou para os outros, sigo a tradição e sempre passo com meus pais e agregados. Mas esse ano, resolvi ficar no rio, em casa, sozinha, na minha, isolada, no meu canto e hoje, domingo, saí pra almoçar com a minha irmã e o Diego e agora, no final do dia estou sozinha. Podia ter ido pra casa da May, porque ela me chamou, mas meus pais já iam chegar e me pediram pra ficar em casa para que a gente passasse pelomenos o fim da tarde juntos, o que não pôde acontecer porque o engarrafamento era tanto, que eles resolveram voltar e esperar até umas 11 horas pra voltar.
Não que eu esteja triste por estar sozinha, mas nunca tinha passado a páscoa assim.
Mas dane-se, é só a páscoa. Vou fumar um cigarro ouvindo Los Hermanos (como fiz o feriado todo) da janela do meu banheiro, olhando pro céu escuro, com nuvens cheias e o tempo nublado. Programão ... Pra mim é! Pelomenos não tô comendo chocolate e engordando mil quilos como muitos... Antes sozinha comigo mesma do que acompanhada do chocolate!
Fui !

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Não sei o que é.


Acabou não acontecendo nem um e nem outro. Fiquei em casa, meus pais foram pra Sítio Bom e a Mayara foi pra Cajati.
Fumando mais um cigarro e olhando pela janela, fiquei recordando momentos bons e me dando conta do quanto a minha vida é boa, mesmo que eu estivesse sozinha naquele momento, mas me veio a cabeça que muitas vezes, estar consigo mesma é a melhor companhia que alguém pode ter- e naquela hora estava sendo.
Eu me sentia plena e ao mesmo tempo me faltava alguma coisa. Tudo parecia bom e ao mesmo tempo nada estava direito. Acho que me faltava uma companhia. Não, mas eu acabei de dizer que eu estava me sentindo completa. Então o que me faltava?
Ao som de Los Hermanos fiquei alguns minutos pensando sobre isso. Talvez uma companhia, um sentimento, um carinho, um abraço específico. Uma demonstração verdadeira e de alguém que quisesse realmente estar comigo naquele momento e não que estivesse contando o tempo para me dizer que daqui a pouco precisa ir.
Eu não tinha ninguém, então, pensa-se, nesses casos, que qualquer coisa serve (quando não temos nada/ninguém) – mas não para mim.
Eu gosto de estar com ele, mas parece que ele só quer estar comigo para se satisfazer. Nunca fazemos coisas diferentes. É sempre um quarto, uma cama, um chuveiro e momentos de prazer.
Quero alguém que me assuma, que ande de mãos dadas ao meu lado, sem medo do que as pessoas vão pensar, que cuide de mim, me dê carinho, diga palavras sinceras de afeto. Há quem diga que eu preciso de um namorado. Mas eu não gosto de assumir que é isso que eu quero, até porque a minha vida inteira eu sempre critiquei pessoas que namoravam, se casavam, iam morar juntas.
Eu perdi um pouco o clima de sair, curtir, dançar, beber, pegar geral. Estou numa vibe diferente agora: ficar deitada, abraçadinha de conchinha, vendo um filme, dando beijos e até quem sabe fazendo amor.
O que estou tendo com ele é muito bom, sem cobranças, sem diferenças, sem brigas, só sexo, praticamente. Acontece que essa situação não está me agradando, não é pra mim, ficar assim não é comigo... Essa não sou eu.
Estou inventando uma outra eu, dentro de mim, que parece mais forte, menos sentimentalista, mais aloprada e sedenta de coisas novas e diversão com várias pessoas. Mas a real Thayana não é assim.
Chegou a hora de eu abrir o jogo para mim mesma e assumir que um dia quero sim casar e ter filhos, que eu penso no dia do meu casamento, imagino meus filhos, idealizo meu marido e sonho com demonstrações de afeto muito diferentes das que estou tendo ao lado dele.
Sim... Eu quero ter um marido, agradar a ele, cuidar dele, fazer a comida que ele gosta para quando ele chegar em casa, abrir um sorriso e dizer que sou a mulher da vida dele, um que eu faça massagem e receba também, que me leve no cinema aos domingos e que no meio do dia me ligue para me lembrar que ele me ama mais que tudo na vida dele.
Eu sempre tive vergonha de assumir esse meu lado sonhador e sentimental demais, até mesmo pelo fato de eu achar que nunca vou encontrar esse homem. Que me ame e troque qualquer coisa para ficar comigo: Futebol, amigos, cerveja, família, tudo, tudo! Que só vá a um lugar se eu for junto, que só faça alguma coisa se tiver o meu consentimento e que me peça opinião sobre como agir com relação a isso ou àquilo.
Mas mesmo não querendo, eu preciso saber o que estou sentindo.
Não quero que o que a gente tem, termine... Ele me faz bem, aumenta minha auto-estima, me satisfaz, me deixa feliz e renovada para recomeçar uma semana agitada. Quero deixar rolar até onde der. Mas parece que ele já está começando a me evitar.
Meus pais viajaram quarta a noite, hoje já é sexta e nada dele aqui. Disse que vem hoje a noite dormir comigo e que vai embora amanhã à tarde porque a noite tem uma festa. Ta vendo... Não gosto disso. Já vem com hora para ir embora. Porque ele não se entrega um pouco? Está sempre nessa coisa ansiosa de precisar ir, de querer passar ali ou acolá. Semana passada foi a mesma coisa: chamei ele para passar o fim de semana todo aqui. Desde sexta a noite até domingo a tarde. Ele veio, mas nesse meio tempo, foi embora, passou em casa, dizendo que ia voltar e já estava até fazendo planos pra ficar por lá mesmo. Mas acabou voltando pq eu pedi. Novamente sinto- como sentia com o Léo- que tudo é mais importante do que estar comigo. Tudo bem, ele não é meu namorado e não tem obrigação de ficar comigo, mas eu sinto falta, o chamo, peço pra ele vir porque gosto da companhia dele. Detesto ficar sozinha por mais que as vezes eu precise de um momento de isolamento.
Mas eu já tive esse momento ontem e já ta de bom tamanho, valeu pela semana.
Olhando pela janela, volto a pensar que nada me deixaria mais feliz do que alguém que me completasse, ao meu lado. Eu pensei que pudesse ser feliz sozinha e que a plenitude de cada um está dentro de cada um. Pensei que essa coisa de metade da laranja fosse furada, até porque ninguém merece nascer com a responsabilidade de completar alguém. Mas me enganei. A minha plenitude, pelomenos, não está comigo. Resta agora saber com quem está.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Costa Verde x Cajati

Levantei sem conseguir mexer meu pescoço. Tentei virá-lo para estalar, talvez resolvesse, mas doía muito quando eu tentava. Mesmo assim me arrumei, decidida a ir pra faculdade. Não gosto de faltar aula e pensei: vou tomar um remédio que melhora mais tarde.
Não rolou, sentia muita dor. Tomei um remédio e resolvi ficar em casa. Deitei e dormir, acordei com dor, chorei, voltei a dormi, até que acordei de vez e a dor não diminuía nada. Vi um filme, tomei um banho e fui pra casa da May pra fazer a unha com a manicure dela, chegamos atrasadas no inglês, matamos o espanhol, perdi meu rio card, fiquei MUITO PUTA porque esqueci no banheiro do CNA, quem foi o idiota que pegou? Tinha necessidade disso? Não! Mas enfim, fomos pro barra shopping e só mesmo um conezinho no japonês pra me fazer relaxar.
Cheguei em casa oito e meia, arrumei minhas malas, tomei outro remédio e hoje estou partindo pra Cajati com a May.
Minha dor ainda não melhorou, hoje acordei com menos, mas não melhorou 100%. Tomei outro Tilenol, dorflex, passei cataflã gel, tudo que existe pra dor, eu usei/tomei.
Espero que melhore e que esse feriado seja muito legal porque estou deixando de lado o meu paraíso verde, meus amiguinhos que não vejo desde o carna, minha praia calma e perfeita, com aquele céu estrelado e essa lua perfeita que em feito, pra ir para um lugar totalmente desconhecido.
Sem problemas... Creio que vá ser legal. Mesmo que esteja chato, NO MÍNIMO, eu me divirto, seja lá como for.
Sertanejo na veia, João Bosco e Vinicius na ponta da língua!
;)

domingo, 17 de abril de 2011

Sexo e Cachorro Quente!


Nossa!
Há quanto tempo não venho aqui dar o ar da minha graça!
Bem... Vou atualizar esses últimos dias.
Esses meus pensamentos mórficos passaram, agora estou bem melhor e isso aconteceu do nada.
Esse final de semana foi muito bom porque meus pais foram pra Sitio Bom e eu fiz a festa aqui em casa.
Em 2 noites e 1 dia, eu fiz sexo 6 vezes e comi 4 cachorros quentes.
Esse fim de semana se resumiu a isso, mais ou menos. Recebi uns amigos ontem, o Julio preparou o churras, que ninguém trouxe nada, por sinal, mas tudo bem e comemos enquanto jogávamos poker e ouvíamos música.
Foi bem divertido! A Lu passou o fds aqui comigo e estamos cada vez mais irmãs.
A lua está linda esses dias e a cada dia que passa me apaixono mais por ela.
A casa é só minha até as 8 da noite, onde meus pais vão chegar e a farra vai acabar. 
Esse tempo que fiquei sozinha me fez pensar o quão bom seria se minha vida fosse assim. Sem ninguém pra me controlar e eu fazendo o que eu bem entendo.
Nada pode estragar a alegria que estou sentindo.
E eu espero que dure. Que ela não se acabe em uma simples reunião de trabalho, onde podem ocorrer possíveis brigas- como aconteceu essa semana eu e Raquel- e desentendimentos indesejáveis. Essa semana vai ser curta, diferente das outras porque quinta é feriado, então só terei aula até terça pq o professor não vai dar aula quarta. Será pouco cansativa... mas eu vou dormir mesmo assim para estar nova em folha para encarar tanto meus compromissos quanto mais um final de semana desse.
Ai que delicia ...

(J.B.L) (L.H) (M.E.B)

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Aflita


Tenho tido pensamentos/sonhos/pesadelos muito fúnebres, com caixões e gavetas, pessoas mortas, enterros, rosas brancas, gente chorando, etc. E o pior é que não são só comigo. Envolvem outras pessoas.
Acho que o que pode ter começado a desencadear essa série de devaneios contínuos e indesejáveis foi a morte do menino, estudante de direito da UERJ, 6º período, que se jogou do 11º andar. Não sei como e nem por que. A única coisa que posso dizer é que acho ele muito corajoso.
Quatro dias depois, uma menina de pedagogia, um período acima do meu (3º), 19 anos, morreu de dengue e ao passar no corredor só se vê gente triste. A sala que ela estudava é em frente a minha, então, qualquer hora que eu saia, tem alguém no corredor chorando, se abraçando, etc.
Nesse intervalo entre o suicídio e a dengue, eu passei pelo cemitério de botafogo ( OBS: nunca imaginei que fosse ver um lugar tão grande. Deve ser do tamanho do maracanã) e  vi gavetas onde as pessoas mortas ficam. Eu sabia para que servia, mas nunca tinha visto. Só em filme.

- Mãe, o que é aquilo?
- São gavetas.
- Ah ta!
- As pessoas que não podem comprar uma sepultura, porque é caro, compram uma gaveta onde colocam o morto e fecham com uma parede de concreto.

Essa ultima frase mexeu comigo. Comecei a me imaginar dentro de um daquele, sendo que detesto ficar em lugares fechados, apertados, ainda mais estando presa e no escuro. Seria o fim pra mim.
Eu tentei dizer isso pra minha mãe, junto ao pedido que nunca me coloque num troço daquele, nem morta! Mas ela não me deixou terminar e isso ficou engasgado em mim.
Na hora de dormir, ainda estava meio acordada -mas não sabia se estava sonhando ou não- e engrenei novamente naquela fantasia. No meu “sonho”, me pegavam enquanto eu dormia, me colocavam num daquele e quando eu acordava, eu estava presa, gritava e ninguém me ouvia, não conseguia me mexer e o sonho acabava com meu desespero. Demorei muito, sofri, chorei muito antes de acordar. Aflita, fui procurar minha mãe e nos braços dela chorei como há muito tempo não o fazia. Ela, então, me deu a oportunidade de dizer o que eu precisava que ela soubesse e assim que eu terminei, ela pediu que eu não falasse mais nesse assunto, que esquecesse isso e não ficasse mais pensando no que pode acontecer. Continuei nervosa. Lembrando do homem, tentando entender porque ele fez aquilo, que tipo de problema ele tinha e que levou ele a cometer um ato tão radical. Chorava de soluçar. Tive até que tomar calmante.
Depois, o sono bateu e consegui dormir bem.
Hoje lembrei que minha mãe terá que operar a coluna cervical e apesar de ela me dizer que não tem riscos, toda cirurgia causa preocupação nas pessoas em volta e no próprio operado.
Em meus pensamentos eu me perguntava: “E se algo der errado? Como vou viver sem a minha mãe?”
Meus olhos encheram de lágrimas (como agora) e pus-me a chorar no ônibus.
Meu tesouro, minha vida, jóia preciosa, minha paixão, meu grande amor, tudo pra mim...
Estou sofrendo por antecipação porque a cirurgia só será em Julho? SIM, eu sei que estou. Acontece que essa é uma característica minha e não tenho como mudar, só tentar melhorar.
Vejo/imagino/sonho com coisas loucas. Pessoas gritando, sinos tocando, flores caindo, portas batendo. Estou com muito medo, desesperada, apavorada.

E pra piorar, ainda estou com chulé! hahahaha, só pra descontrair.

terça-feira, 5 de abril de 2011

About my full days...


Eu ando muito ocupada com faculdade, textos, trabalhos, auto- escola (que estou resolvendo) e cursos. No meu dia, não sobra tempo para fazer quase nada e minha mãe ainda quer que eu volte para a academia. Não sei que horário vou arrumar para malhar. E ainda há quem diga que não faço nada da vida, que minha vida é tranquila, que dá pra levar numa boa, só pq eu não trabalho. E o tanto de estudo não compensa? O desgaste diário pelo qual eu passo não é suficiente? Não trabalho porque não preciso e nem teria tempo.
Creio estar atarefada o suficiente. Não quero mais nada!
 Estou sem tempo de postar, mas assim que der uma brecha, venho contar à quantas anda a minha vida ! 
Enfim... Já são quase 22 hrs. Amanhã às 5:30, eu levanto, então, melhor eu ir dormir. Meu dia foi relativamente cansativo.
Câmbio desligo !