quinta-feira, 30 de junho de 2011

Ah não, agora chega!



Tá, é sobre a peste, mas é que eu preciso desabafar isso nem que seja com meu psicólogo passivo.
Antes disso, vale ressaltar que eu realmente estou precisando de um psicólogo. Esse semestre foi um caos e eu quase fiquei louca. Enfim, quero falar sobre ele porque ontem fui puxar assunto no MSN e ele queria me encontrar.
Foi muito difícil pra mim, negar, mas continuo com o meu pensamento de que eu não devo me envolver denovo, a fim de me valorizar.
Eu gostei dele, ele percebeu, porque disse ontem, e mesmo assim, continuou comigo. Sendo frio, grosso e tudo, mas continuou, de certa forma, alimentando em mim um sentimento sem fundo.
Agora vem me dizer que “ia ligar amanhã”, “ia dizer o que sentia”, ia isso, ia aquilo, ia mas não foi.
E eu tenho certeza que não ia fazer nada do que diz que ia fazer. Eu conheço esse tipinho de escorpiano, adora enrolar para conseguir o que quer.
Eu não estou disposta a entrar num relacionamento com ele e quebrar minha cara denovo. Ele não quer nada sério, mas eu quero. Ele pode ser gostoso, posso sentir muitas saudades dele e quer muito vê-lo, mas não vou! Não sou otária e não quero ser feita de palhaça.
Veio me dizer que quer me ver, a hora que eu quiser e quando eu quiser. Agora, que eu não quero mais ele vem me dizer isso, né? Antes eu tinha que implorar pra ele vir aqui, pra passar algumas horas com ele.
Veio me dizer que só queria me ver, sem outras intenções, acha que eu acredito? Ta vendo, ele quer me fazer de trouxa, mas acontece que eu não sou!
E depois de muito me chamar, eu, com aquele forte aperto no peito disse que preferia não vê-lo por enquanto.
Ficou arrasado porque, pelo que parece ele já ouviu isso algumas vezes nesses últimos dias. Mas se isso aconteceu é porque ele está fazendo alguma coisa errada...
O problema não é comigo e nem com as outras mil que falaram isso pra ele, deve ser com o próprio.
Aí quer que eu acredite que ele está arrependido, cansado, triste, carente, machucado por dentro e tudo mais. Mas ele reconheceu o quão carinhosa eu era com ele. Tratava ele muito bem, fazia tudo que ele queria, como diz ele: “Até mais do que minha mãe.”
Mas quer me convencer que um relacionamento sério entre a gente não daria em nada, não iria pra frente e quando eu pergunto por que, ele diz que é porque ele não quer nada sério agora. Então não é um relacionamento sério comigo que não daria certo. Com ninguém daria, nesse momento porque ele não quer.
Ficou mais de uma semana sem me procurar e quer que eu acredite que ele ia me procurar. Ia nada! E se o fizesse, seria só pra vir aqui a noite se satisfazer e ir embora sem me dar o menor carinho e sem demonstrar o menor afeto.
Cansada estou eu de só dar e não receber nada em troca. Fazer tudo que ele me pede, ser carinhosa, tentar sempre conquistar e ele só me dar patada, não me ligar, esquecer que existo e ainda inventar que é porque ficou sem créditos. Ah, pelo amor de deus. Para isso que existe hoje em dia as chamadas “redes sociais”.
Ele tinha mil e uma maneiras de falar comigo e se não o fez era porque realmente não queria porque por inúmeras vezes eu o vi online e ele nem veio puxar assunto. Nem ontem! Quem foi falar, fui eu. E ainda tenta fazer com que eu acredite que ele não conseguiu falar comigo. É realmente sou de muito difícil acesso: Tenho MSN, telefone celular, de casa, vivo online, tenho e-mail, etc.
Jura de pés juntos que ia me procurar. Ia, claro que ia, afinal, sou a válvula de escape dele. Quando ele não tem ninguém mais que dê o carinho e a atenção que eu dou, ele vem me procurar.
Com meu coração partido em mil, eu o dispensei. Agora eu to em outra e não é ele que vai me desviar da minha verdadeira felicidade.
Meu coração mudou de dono e este está cuidando direitinho dele.
É disso que eu preciso dar e receber. Só dar, um dia cansa. E eu cansei. Mas agora não tem volta. Aliás, eu espero que não tenha.
Ainda sinto algo por ele, mas é fácil deixar de lado quando se tem uma pessoa tão legal ao seu lado, que te faz esquecer de tudo de ruim que você já passou na vida!
A palhaça cansou de ficar em cena, se esforçar, trabalhar para conquistar a platéia e não receber, se quer um aplauso!
Já era, chega, acabou! 
(J.B.L) (R.R)

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Tudo e nada!



E todo sim pode um dia virar não, mesmo que nada esteja a favor disso.
E toda vida pode acabar, mesmo que ninguém queira.
E toda porta que se fecha pode fazer com que uma janela se abra.
Mas isso não significa que você vá sempre querer entrar pela janela.
E todo amor pode virar ódio se não for cultivado.
Todo jardim pode morrer e todas as plantas podem murchar.
Toda criança deve sorrir, mas ninguém garante que ela é feliz.
E todas as pessoas podem te decepcionar, mas isso não quer dizer que foi por mal.
E tudo que era esquerdo, do nada, pode se tornar direito
E quando você menos esperar, tudo pode dar errado.
Porém pode dar certo.
Mas nunca um amor será evitado
Uma morte adiada
Uma vida impedida
Nada que era pra ser, não vai ser.
Tudo que é destinado a acontecer
Vai acontecer, independente do que o resto do mundo pensa disso.
E nada que você diga vai alterar o destino
E nada que aconteça vai fazer você desistir de seus princípios
E nada que você faça vai recuperar algo perdido para sempre.
E nada do que eu diga vai te convencer que estou certa.
Porque eu também não sei se estou.
Mas quem sabe?
E todas as duvidas podem ser esclarecidas, mas nunca esquecidas. E nada me tira da cabeça que a qualquer momento, as minhas, tão esperadas respostas, vão chegar.
Mas isso não significa que vou esperar.

E se...?


Diáriamente tenho me feito inúmeras perguntas.
Sobre o tempo, sobre o dia, sobre a vida, sobre mim, sobre tudo.
Acordo pensando em como vai ficar o clima dali pra frente:
“Será que o tempo vai abrir?”
Já chego na faculdade querendo saber o que vamos fazer e como vamos passar o tempo.
Estou sempre a procura de subterfúgios, escondidos por trás dos meus compromissos diários, para não enlouquecer.
Hoje foi o primeiro dia que tive a minha rotina normal, desde que fiquei com ele.
Só eu podia mandar mensagem.
Eu sabia que ele não responderia.
Mas porque eu ainda insistia?
Esperança...
Mas ele não me dava nenhum sinal de vida.
Estava ficando angustiada.
Cada minuto parecia uma hora e os segundos passavam lentamente.
Tortura ter que ficar presa dentro de uma sala de aula, ouvindo baboseiras de um instrutor que não tem mais o que falar.
Eu sentia frio e nem o meu casaco super potente conseguia me ajudar (um mini casaco).
Nada de ele responder.
Foram três mensagens no total. Uma de manhã, uma de tarde e outra quase a noite.
Esperei ansiosamente o dia todo.
Cada vez que meu celular vibrava, eu dava um pulo, pensando que era ele.
Mas não era.
Depois de horas a fio sentada naquela cadeira elétrica sendo torturada, finalmente cheguei em casa.
Coitada de mim... Achando que ele esqueceria de dizer todas aquelas coisas lindas.
Jamais.
Ele havia respondido todas as minhas mensagens por MSN pra eu ver quando chegasse.
Existe mais perfeito?
Infelizmente quando eu cheguei ele já não estava mais, mas pelo menos eu vi que ele não me ignorou.
Disse que não ia me esquecer porque ele não consegue e não quer. Disse que sou a coisa linda dele e que ele gosta muito de mim.
Mas voltando a questão das duvidas...
Como será que vai ser daqui pra frente?
Será que ele vai mudar?
E eu, será que vou gostar de todo esse grude?
Será que vai dar certo?
E se não der?
Será que vamos namorar?
Como será?
E o tempo amanhã, será que vira?
Como vai ficar a apresentação do meu trabalho de fundamentos da linguagem? Será que vamos nos sair bem?
Quando será que vou terminar a auto-escola? Será que falta muito? Será que demora?
As férias já estão chegando, mas será que vou ficar de prova final?

Minhas duvidas são traidoras e me fazem perder muitas coisas que eu poderia ganhar, se não fosse o medo de tentar...

Agora, eu só quero encontrar a paz interior. Amar e ser amada, beijar e ser beijada, pedir e ser atendida, dizer que amo e ouvir o mesmo, ajudar e ser ajudada, falar e ouvir, ter alguém que me diga todo dia a sorte que tem por me ter ao lado.
Agora quero parar de ser tão ansiosa e ficar pensando tanto no futuro e se tudo vai sair como eu planejei.
Agora eu quero viver, eu quero arriscar, quero sonhar e aproveitar tudo de bom que a vida tem a me oferecer.
E se der errado?
Não quero pensar nisso...
Agora eu vou, e que ninguém me impeça
Porque agora eu só quero ser feliz.

Um beijo, fui ali ser feliz e não me espere para o jantar porque talvez eu volte tarde, ou quem sabe eu não volte nunca mais.

(R.R)

sábado, 25 de junho de 2011

O princípio de uma nova queda


Antes de conhecê-lo oficialmente (porque a gente já se conhecia antes através de amigos em comum), quero escrever o que acho dele.
É bom ler depois que conhecemos uma pessoa, o que pensávamos dela antes.
Então, ele tem sido muito carinhoso e suprido boa parte da carência que a praga fez o favor de deixar.
Falando no diabo, ele me ligou esses dias para saber como eu estava, no meio da tarde. Até estranhei, mas que se dane, esse texto aqui não é sobre ele. Chega de falar dele nesse blog.
O assunto agora é sobre uma pessoa muito legal que “conheci por acaso", pq ele me adc no face e pediu meu MSN. Desde então meus dias tem sido mais alegres, eu acordo mais feliz e penso muito nele.
Não sei se é coincidência ou se a gente realmente se parece muito, pensa igual, conversa sobre os mesmos assuntos e até nossas mães tem o mesmo nome. É estranho como o destino armou tudo direitinho para nos juntar.
Hoje ele vem aqui em casa junto com um outro pessoal que chamei (o de sempre: Carol, Brenno, Luisa, Renan, Thayná, Ju e agregados) e aí sim vamos nos conhecer de verdade.
Se ele for tudo que diz e que parece, é tudo que estou precisando nesse momento.
Só quero ver aonde isso vai dar. Não estou disposta a me jogar lá do alto denovo e tomar outro tombo. Demorei para me recuperar do ultimo e está muito recente.
Vou caminhando para a beirinha dele, mas bem devagar. Se eu conseguir chegar, vou tentar ficar por ali mesmo. Só observando.
E se o vento estiver a favor,
o tempo estiver ensolarado,
meu corpo pedir um pouco mais de emoção
e minha mente necessitar de liberdade,
dali vou me jogar.
E se eu não for feliz e na queda me esburrachar,
vou levantar e mais uma vez me recuperar.
Mas se eu não sentir segurança em pular,
farei o possível para não arriscar.
O topo é alto, a queda é feia e a recuperação é ainda pior.
Eu só espero que eu não faça, mais uma vez, a escolha errada.

(Rob.Rod)

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Miscigenação


Não sou contra quase nenhum tipo de mistura. Raça, cor, gênero, religião, espécie, classe social, nada. Acho que tudo isso pode se misturar. A natureza vive em mutação e esta ocorre devido à miscigenação.
Sou até contra a quem não é a favor de misturas. Pessoas mais velhas tem o maior repúdio a qualquer tipo de mistura. Cor e classe social, então, são as principais. Eu não vejo problema algum.
Porém, outras coisas não podem nem chegar perto, muito menos se misturar. Por exemplo, no nosso organismo, jamais podemos misturar bebidas destiladas com fermentadas. Causa revertério e tudo que você ingeriu volta triturado com um gosto e um cheiro péssimo. Além disso, sua cabeça começa a rodar, você se sente outra pessoa. Faz e fala coisas que jamais faria se não estivesse feito essa mistura em tão grande quantidade.
Outra coisa que não pode ser misturada é bebida com maconha. Se você beber muito, esquece! Nada de fumar hoje. Causa revertério também e tudo que foi ingerido vai ser regurgitado.
Remédio e bebida... Nossa, quer ter insegurança e passar mal é misturar remédio tarja preta com álcool.
Nosso organismo é sensível demais e por isso precisamos cuidar bem dele. Acontece que eu não sou do tipo de pessoa que se preocupa com isso. Quero aproveitar a vida, as oportunidades. Vou onde o vento me levar, pois é dele que sou filha.
Faço o que eu quero, na hora que quero e só o que me faz parar são meus princípios e valores.
Mesmo sem saber exatamente como funciona e porque tudo isso que eu citei acarreta problemas, digo com toda a minha certeza que faz muito mal à saúde e, justamente por isso, eu não quero mais maltratar meu organismo, ainda que eu saiba o quão difícil será cumprir essa minha vontade.

“Noite passada exagerei e hoje quando eu acordei, me diga o que aconteceu, não sei seu nome, quem sou eu? Me leva de volta pra casa. O que aconteceu aqui? Não sei, nem quero descobrir! Me leva de volta pra casa”.

sábado, 18 de junho de 2011

Que assim seja


"A saudade aumenta, a vontade nem se fala e a dúvida ainda mais, mas tudo bem, é assim que tem que ser. Tudo que vem fácil, vai fácil. E não sei se por você ter vindo fácil, já está indo, ou se essa instabilidade que eu estou sentindo é um sinal de que não vai ser tão fácil ter você. De qualquer forma, eu ainda não desisti de você não, só não parei de viver por isso. Até porque, minha vida não anda, corre, ela não decola, voa. E olha que eu tava querendo aterrizar, passar a caminhar, pausar um pouco o meu relógio, mas pelo visto Deus não quer que seja assim. Nem ele e nem você. Só sei que se a minha vida continuar nessa velocidade toda, qualquer dia eu vou sofrer um belo acidente. Enfim, que assim seja."
(Thayná Meyohas)
Comecei meu texto com um trecho muito legal do Blog da minha grande amiga Thayná. Gostei dele porque ele descreveu exatamente o que estou sentindo nesse momento.
Ele não liga, não se importa em saber se ta tudo bem, não faz questão de me agradar e acha que vai poder me ligar no final de semana e vir pra cá se satisfazer comigo.
Tudo bem que era assim, mas antes ele não cagava tanto pra mim. Eu sei que não é só ele que se dá bem nessa história, afinal, que pegada! Rs. Mas acontece que da parte difícil ele corre, só que a fácil que é o sexo. Agora, me dar apoio, rir, chorar, me abraçar, viver ao meu lado e comigo, ele não quer.
Estou arrasada. Com o meu coração muito partido eu dei nele um selinho e disse: “Tchau”.
Me troca pra beber com os amigos e nem sequer me chama. Não se importa com a cirurgia da minha mãe e nem disfarça pra eu não perceber. Chega aqui meia noite inquieto, querendo descer e acha que vai. Sente frio me pede de volta o casaco, deixando ainda mais claro que eu jamais poderei esperar dele um ato de carinho e cavalheirismo.
Ele não me abraça, não me elogia, esquece que eu existo, não responde minhas mensagens, como se estivesse muito ocupado.
Mas final de semana, ele não perde a oportunidade de me ligar e dizer que está vindo.
Com meu coração na mão e partido em mil pedaços eu digo que realmente cansei disso tudo.
Eu preciso me valorizar. Não é assim que as coisas funcionam e não é desse jeito que ele vai conseguir algo vindo de mim.
Só sei que ele se deu muito mal. Saiu daqui seco e por mim, assim morreria.
Não quero mais ser carinhosa e me dedicar a alguém que nem liga pro que eu faço, não faz a menor questão de exaltar que o que eu faço agrada ele.
Meu coração, repito, está partido, mas estou começando a parar de gostar tanto dele. Odeio que me maltrate e/ou me ignore. Detesto que minta pra mim e invente desculpas pra me enrolar. Não nasci ontem e não suporto quem pensa que sim. Eu tenho plena certeza e convicção de que sou capaz de encontrar coisa melhor. Sei das minhas qualidades e colocando na balança estão muito mais pesadas do que as dele.
Se eu não mostrar pra ele que me dou ao valor e ao devido respeito, ele jamais saberá.
Se ele continuar assim, deixa pra lá, que assim seja, né, Thayná ...


(J.B.L)

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Mãos atadas!



Hoje tive uma das piores sensações da minha vida.
Minha mãe operou a cervical, por motivos óbvios: necessidade (por diversão é que não seria).
Quando terminou a cirurgia e ela foi pro quarto, que vi aquela carinha de dor, aquela testa franzida com quem quisesse soltar um gemido ou gritar pro mundo: “porra! Eu estou com dor!” , meu mundo desabou! Eu não tive forças para reagir. Nem soube o que dizer. E ainda por cima, na hora que eu entrei - porque fui a primeira a chegar pra receber ela- apitou um barulho que eu não sabia de onde vinha. Fiquei desesperada, fiz pose de "para na BR" e as lagrimas começaram a escorrer. Chamei o enfermeiro e ele disse que era o sistema medindo a pressão dela. "O sistema é foda!". Nessas horas é que eu queria ser médica para entender tudo que está se passando com ela e saber exatamente como agir.
Tadinha, mal conseguia abrir o olho, ainda grog da anestesia. Quase não falava e seus movimentos estavam limitados.
Eu estava nervosa, queria chorar, mas não podia fazê-lo na frente dela. Me contive. Mas tudo que eu falava ou fazia, minha irmã criticava, dizendo que era pra parar, pra não fazer, pra falar baixo, pra não beijá-la, pra não tocar nela nem perguntar nada.
Eu não estava perguntando nem fazendo nada que fosse desnecessário. Isso me irritou e saí do quarto chorando na hora que fui embora.
Não agüentava mais ver a minha mãe naquele estado e ainda vem a outra empentelhar meu juízo, porra!
Me senti impotente. Chorei, chorei, chorei... E se eu lembrar, como agora, ainda choro!
Simplesmente porque é a vida do amor da minha vida que está em jogo. Da pessoa com a qual eu não me vejo sem, parte de mim, uma das pessoas mais importantes e que mais amo!
Ela é tudo pra mim!
E por mais que eu saiba que o pior já passou e que vai dar tudo certo daqui pra frente, eu ainda fico aflita. Mas é que quando amor é forte, puro e verdadeiro, a gente se preocupa sem motivo e chora sem razão.
Sou apaixonada por ela e essa distância já está me matando.
Eu sei! Não estou nem há 6 horas longe dela, mas mesmo assim. Queria poder ter ficado mais.
Espero que dê tudo certo. Ainda estou muito triste e sensível, mas espero que passe logo.

Cada um na sua bolha



Seja como for, nenhum dia é igual ao outro. O tempo passa diferente, nossas atividades decorrem de maneira distinta, os sentimentos mudam, a distancia faz a saudade aumentar, a gente vê novas pessoas, passa por experiências diferentes, vivencia situações que marcam, que envolvem. Até os lugares mudam- ou a nossa maneira de vê-los. De uma forma ou de outra, as pessoas que passam, na hora que passam, o que fazem, o que dizem, as coisas que acontecem... Nunca é tudo igual
Meus pensamentos também mudam, evoluem, viajam, retornam, regridem, avançam. Na minha cabeça se passam devaneios distintos. Seja pelo assunto, pelo tempo, pelo momento, ou seja pelo que for. Mesmo que eu vivencie sempre a mesma situação, uma nunca é igual a outra.
Parada no metrô, comecei a observar o quão fria é a relação entre as pessoas. “Bons dias” quase que sussurrados e muitas vezes sem resposta, me fazem refletir sobre mil coisas.
Quase todos se completam com seus celulares conectados em redes sociais. Todos alienados e introspectivos. Eu nunca vi algo para incluir e ao mesmo tempo excluir tanto as pessoas como essa mania de rede social. Eu aderi e sou fã. Entro todos os dias, sem exceção. Cansada, com fome, com sono, seja tarde ou cedo. Todo dia eu entro. Mas só quando estou em casa. Não fico por aí com meu vicio entre os dedos como essa cambada que não consegue se quer abrir um sorriso. Zero se simpatia, compreensão, boa vontade, cidadania ou até mesmo amor ao próximo. E a maioria ainda se diz cristã.
No ônibus lotado, idosos em pé, grávidas, deficientes, moças com criança e sacolas de supermercado, todos eles sem terem onde sentar. Quase ninguém se levanta. Onde está o senso coletivo de Karl Marx? Onde está a cidadania que deveríamos ter para fazer do nosso povo, uma nação mais harmoniosa? Onde ficam esses conceitos?
Sim, todos estão cansados. Ninguém anda de ônibus –ainda mais com ele cheio- por mera diversão. Mas acontece que existem pessoas que precisam mais do acento.
Mas voltando ao assunto da singularidade dos dias, tive a honra e a grande oportunidade de conhecer três meninos surdos no ônibus e poder ir conversando com eles o caminho todo em LIBRAS. Foi muito divertido e proveitoso. Essa foi uma oportunidade praticamente única e que me deixou muito feliz.
Parada na rua, fiquei observando, refletindo e tirando minhas próprias conclusões sobre o que eu via.
Carros passando, pessoas falando, crianças chorando, vendedores ambulantes gritando, chamando, clamando, implorando, ruídos de obra, pontos de ônibus lotados e ônibus insuportavelmente cheios.
Por alguns minutos me senti como se estivesse dentro de uma bolha, sozinha com as minhas mais profundas reflexões. Eu não ouvia mais nada e tudo que eu via, passava despercebido. Eu estava concentrada demais em mim para me preocupar com o resto.
Nesse momento algo me tocou. Não no corpo, mas na alma, no coração. Então, perguntei a mim mesma o porquê de tanta falta de compreensão e outros sentimentos que seriam fundamentais na busca de uma sociedade melhor e mais evoluída. A resposta não me vinha, não consegui encontrá-la. Só pude supor: Talvez as pessoas estejam tão envoltas por suas próprias bolhas, que ficam impossibilitadas de perceber que o outro é tão humano quanto você. 
Então fiquei a pensar: Será que podemos deixar que isso continue assim? Se persistir, ao invés de nascer pessoas, vão nascer bolhas, que só pensam em si e não fazer a menor questão de ajudar a sociedade a evoluir.
Reflita!

domingo, 12 de junho de 2011

Nostalgia



No dicionário, saudade significa: 1. Lembrança nostálgica e, ao mesmo tempo, suave, de pessoas ou coisas distantes ou extintas, acompanhado do desejo de tornar a vê-las ou possuí-las; nostalgia.2. Pesar da ausência de alguém que nos é querido.

Saudade da época em que tudo que eu queria era a nova boneca que andava e era quase do meu tamanho.
Tudo que eu mais esperava era chegar o natal para ver a minha mesa cheia de caixas de brinquedo e poder competir com a minha prima quem tinha ganhado mais presentes.
Sinto falta de quando meu sonho era ganhar aquela nova mochila de rodinha das princesas, se eu ia ficar na mesma turma da minha melhor amiga ou se eu ia gostar do filme da sessão da tarde.
Saudades da época em que a minha maior preocupação era com os efeitos que eu ia colocar nas fotos que eu tirava no meio da tarde sem o menor sentido e quantas horas eu ia passar no computador.
Meu maior medo era que minha mãe descobrisse que todo o tempo que eu dizia que estava estudando ou na escola, eu estava fazendo outras coisas.
Lembro da época em que as conversas das meninas eram sobre garotos, saídas e shopping. Mas eu só escutava porque nunca tinha beijado ninguém e minha mãe mal me deixava atravessar a rua da escola, muito menos ir até o shopping sozinha com as minhas amigas. Além do mais, por tudo isso, eu acabava sendo excluída das conversas, me sentia deslocada e me juntava com pessoas que tinham a situação parecida com a minha. O problema é que eles também eram excluídos e o fato de eu andar com eles fazia com que eu assinasse a minha sentença de “garota excluída”. Mas eu nem ligava, quer dizer, no fundo até me importava, mas o que eu faria?
Lembro de quando eu temia que minha melhor amiga e eu nos separássemos devido às outras amizades que a levavam a se afastar de mim.
Me lembro a época em que a minha maior preocupação era pra onde eu ia sair no final de semana e se minha mãe deixaria eu ir ao cinema com aquele menino que estava me dando mole.
Saudades da época em que meu maior medo era se eu ia beijar bem e se ele ia gostar do meu jeito.
E na época dos meus 15 anos? Ai que fase linda. Tudo que eu mais queria era que meu príncipe e primeiro amor - que por sinal, não foi correspondido- pudesse ir até a minha casa naquele dia para ensaiarmos a valsa. Já estava tudo pronto, mas mesmo assim eu queria que ele fosse até lá. Só para passar o dia comigo.
Me lembro de quando tudo que me afligia era se eu ia pra Sitio Bom no final de semana para reencontrar o pessoal, escutar forfun nas pedras da praia, olhando a lua, ou dançar nas festas da casa do Heitor. Mas se não tivesse nada pra fazer, tudo bem... A gente simplesmente ficava sentado na pedra, em frente a casa da Robertinha, conversando sobre assuntos aleatórios. Me lembro de quando eu tinha hora para entrar e era sempre quando estava ficando mais legal. E quando eu chegava em casa, minha mãe estava me esperando acordada para cheirar a minha boca.
Me lembro de quando eu apanhava por ter bebido. Era tão engraçado. Uma criança querendo fazer coisas de adulto. 
Saudade da época que comecei a sair pra dançar e que beber uma lata de cerveja era igual a fazer a coisa mais proibida do mundo.
Meu maior vicio era o fake e tudo que eu mais queria era poder passar dias e noites inventando uma história que jamais poderia fazer parte de uma realidade. Pensando em coisas novas para fazer com o Chuck, na nossa vidinha capenga e romântica. Eu era apaixonada por ele e minha maior preocupação era se ele estava com mais alguém além de mim ou se ele não ia me deixar nunca... Depois, veio a Kin e a nossa ilha mágica, cheia de amor.
Me lembro perfeitamente da época em que todos os finais de semana eu saia com os meus “melhores amigos, inseparáveis, infinitos, que nunca iam me deixar de lado pro nada nem por ninguém, que me amavam incondicionalmente e fariam tudo por mim”. Hoje são só pessoas que eu falo bem raramente, porque estam todos namorando e tem muitas coisas mais importantes para priorizar do que uma simples amiga de farra e de momentos de solidão em que tudo que eles precisavam era de um ombro amigo.
Me lembro de quando andei de carro com um deles sem que meus pais soubesses e aquilo, pra mim, foi a maior aventura do século.
Saudades da época em que eu usava franja, pintava meus olhos de preto e, na hora do recreio, ficava na sala tirando fotos ou escrevendo sobre coisas que me faziam chorar.
E meu primeiro amor? O que “correspondeu”. Ah, que saudades que sinto de sentir aquilo. Era tão doce, puro, intenso. Eu o queria “para sempre”. Mas algo o prendia. Eu não tinha estrutura psicológica, física nem mental para compreender como alguém não consegue se apaixonar por uma pessoa que faz tudo por ela. Eu só tinha 16 anos...
Nada me faz esquecer de quando viajei pra Bahia com meus pais e minha irmã. Deixei de ficar com inúmeros meninos bonitos porque estava perdidamente apaixonada. Até fiz uma tatuagem de rena no braço, rs. Que ingênua.
Saudades da época em que minha maior preocupação era com que blusa o professor de física ia dar aula e quanto eu precisaria tirar na prova para ter 500 na soma de pontos no boletim, para passar de ano.
Me lembro a raiva que eu sentia das pessoas que coordenavam aquela escola e sei da falta que sinto delas hoje em dia.
Me lembro de quando fiquei de recuperação final e tive que estudar matemática até o natal.
A partir daí, começaram as minhas verdadeiras preocupações. Me lembro muito bem da época em que nada pra mim era problema e que eu podia resolver tudo com um pé nas costas e os braços amarrados. Mas tem um momento na nossa vida em que tudo começa a se complicar.
Meu namorado da época era um lerdo, não fazia o menor esforço para me agradar e me deixar feliz. Quando estávamos no auge da felicidade, ele resolveu terminar e essa foi a fase em que eu mais sofri em toda a minha vida, depois da morte da minha avó.
Minhas notas eram as piores e eu precisava passar de ano. A situação financeira aqui em casa apertou e minhas amigas começaram a se afastar de mim sem motivo.
Eu queria um namoro sério, mas parecia que era só eu que desejava isso, mesmo. Volta e meia, eu chorava sem motivo e sentia dores no peito no meio da noite. Acordava gritando e chorando, mas depois que passou, eu amadureci e comecei a ser mais responsável. Em termos, porque essa foi a época que comecei a fumar e bebia sem limites.
Chegou o terceiro ano e minha preocupação começou a se dividir em várias, por mais que só devesse ser uma: Estudar.
Acordava pensando se ia fazer sol pra eu pegar um bronze. Saia da escola pensando se ia dar tempo de eu ir pra academia lutar boxe. Ia pro PH, sonhando em voltar pra casa para entrar no computador. Eu estudava também, mas eu só tinha isso pra fazer, então sobrava tempo.
Até que o ano acabou, descobri que tinha passado pra onde eu queria ir: UERJ.
Fiquei 8 meses sem fazer nada porque coloquei a faculdade pro segundo semestre. Ou seja, eu não tinha mais nenhuma preocupação além de pegar sol, sair final de semana e gastar dinheiro.
Comecei a trabalhar, fazer inglês e espanhol e quando a faculdade começou, minha preocupação era tirar 10 em tudo.
Hoje, continuo preocupada com isso, mas dou muito mais valor as amizades que eu consegui fazer, prezo a minha família como nunca, sei das minhas obrigações, corro atrás do que eu quero, enfrento barreiras para ser feliz e busco sempre o equilíbrio. Mas uma das coisas das quais eu mais me preocupo é com o meu futuro. Estudar, fazer cursos, ser alguém na vida, trabalhar, comprar um carro, arrumar um namorado, ganhar bem e manter meu padrão de vida atual.
Mas que eu sinto falta, eu sinto, da época em que tudo que eu mais queria era aquela boneca que eu entupia de comida e ela cagava baldes.
Bons tempos...

sábado, 11 de junho de 2011

Depois de uma semana sem postar...

Tá, eu sei que eu ando meio desnaturada e sumi por vários dias, mas é que não tenho tido muito o que escrever.
Desde que voltei com a peste daquele garoto, a única coisa que me aconteceu foi ter que passar o dia no hospital por causa de infecção urinária e a médica disse que muito provavelmente isso aconteceu porque eu já estava machucada e quando estamos com alguma parte do corpo vulnerável é muito mais fácil de dar algum problema, o que foi o caso porque ele me machucou muito da ultima vez. Mas agora estou tomando antibiótico e vai ficar tudo bem.
Ontem tentei passar rádio pro Tubarão e pro Batata, mas nenhum dos dois atenderam e eu fiquei muito triste de ver que a gente efetivamente se afastou muito. Era tão boa a época em que nos viamos todos os finais de semana... 
Eu queria ter saído, mas ficar em casa também foi legal. Eu e May. Bebi uma vodkazinha, fumamos um narg, vimos dois filmes bem legais, comemos pipoca e esfirra. 
Aí vem a parte que preciso contar!
Fomos dormir 1 hora da manhã - relativamente cedo pra uma sexta feira, entretanto tarde pra quem teria que acordar as 7 para ir pro curso de espanhol, mas tudo bem, acordariamos de qualquer maneira. No meu mais profundo sono, na minha cama quentinha e muito aconchegante, meu celular toca, as 3:30 da manhã. Não! Não era o J.B.L dessa vez! Era o R.D, que não via ha séculos, me pedindo para passar aqui para me dar um beijo. Era só um beijo, segundo ele. Mas eu estava tão acomodada. Teria que trocar de roupa, me ajeitar, escovar os dentes, olha o desgaste que me causaria. Ele insistiu. Cedi. Levantei, cumpri todo o ritual que citei antes e fui.
Cheguei no vidro do carro ele aumentou o volume do som e sorriu e adivinha que música era! Acertou! Fallin' for you, nossa música.
Ele estava todo estiloso dirigindo um puto prata. Queria que eu o convidasse para entrar na minha casa. Meus pais não estavam. Não teria problema. Claro que teria! Não, eu não deixei.
O beijo foi esquentando, mas não permiti que nada acontecesse. Ele é um fofo, me abraça como se estivesse querendo me proteger de alguma coisa, me conforta e diz coisas que eu gosto de ouvir. Ele me faz rir e me elogia sempre. Eu adoro isso nele. Mas infelizmente - para ele- eu não consigo vê-lo de maneira sexualizada. Nos conhecemos desde criança e nada me tira da cabeça que ele é só um menino ingênuo que não entende nada da vida.
Ele é um menino, não sei se entende alguma coisa da vida, mas já deixou de ser ingênuo tem um bom tempo. O problema é que eu não acompanhei isso, então, pra mim, ele continua o mesmo.
Apesar de muita insistência, ele teve que ficar só na vontade. Não é tão fácil assim. Tudo bem que a gente já namorou, já se conhece ha dez anos e já tem uma certa intimidade, mas ele acha que pode sumir durante dois meses e do nada simplesmente reaparecer e vir querer safadeza? Não, não não. Não é assim que as coisas funcionam e ele sabe bem disso. 
"Não quero nada sério", é sempre o discurso deles. Mas quem disse que eu quero? Só não quero ser uma fácil que qualquer um mete a mão. Tem que investir, me conquistar. 
Sou assim e não pretendo mudar.
Foi legal. Só desci pra dormir 5 da manhã e levantei as 7:40 atrasada pro curso. Me vesti, comi uma esfirra e saí.
Agora vou comer mais uma e dormir como se não houvesse amanhã, como se essa fosse a ultima vez que eu fosse dormir em toda minha vida e eu tivesse que aproveitar cada segundo. Tá exagerei!
Mas hoje quero curtir e dormir tarde, de preferência. Então é isso!
Bom dia/ noite.
(J.B.L) (R.D) 

domingo, 5 de junho de 2011

Amar-me.


Eu achei que rejeitá-lo seria sinônimo de amor próprio, seria a prova de que eu estaria aprendendo a me amar mais, pensar mais em mim, no que eu sinto.
No começo, quem me rejeitou foi ele. Aceitei numa boa- mentira, sofri muito. Mas passou. E justo quando tinha passado, ele me vem e diz que não quer mais que exista essa distancia entre a gente e que o fato de estarmos separados o incomoda.
Só a ele né? Eu não sinto nada! Como se isso pudesse ser verdade.
Sempre rola um sentimento. Independente do que ele sinta e de como ele faça.
Eu estava no décimo sono em pleno sábado onze horas da noite (porque minha mãe viajou e me pediu pra ficar em casa). Meu celular tocou, era aquele toque de galinha que faz meu coração acelerar toda vez que eu ouço. Só atendi da segunda vez e era ele, claro, me perguntando se podia vir até aqui. Como eu diria que não? Não consigo!
Ele chegou e, pra não perder o habito, comeu –cachorro quente, pra variar (porque aqui em casa só tem isso quando a minha mãe viaja). Ah, é mais prático.
Não quero descrever com muitos detalhes o que aconteceu. A questão é que as 03h30min da manhã eu estava tendo a melhor sensação da minha vida. Nunca imaginei que eu pudesse chegar nesse ponto. Ele me surpreendeu – me surpreende a cada dia, na verdade.
Não tem como eu não me apegar. Ele é carinhoso, me ganha fazendo daquele jeito que só ele sabe. Me sinto nas nuvens depois que ele vai embora e só consigo pensar em como ele me fez bem. Mas também né, depois da massagem caprichada que eu fiz nele...
Apesar de que isso não justifica. Ele é bom sempre, independente do que eu faça. Ele me pega com força, tem aquela pegada nas costas que me deixa louca.
Meu objetivo, depois que ele terminou comigo era recuperar minha auto-estima - tentando compreender que em qualquer circunstância, eu estava no lugar certo, na hora certa, no momento exato. Busquei relaxar.
Comecei a perceber que minha angústia, meu sofrimento emocional, não passa de um sinal de que estava indo contra minhas verdades.
Parei de desejar que a minha vida fosse diferente e comecei a ver que tudo o que acontece contribui para o meu crescimento, inclusive isso. Hoje vejo que amadureci.
Nem tanto porque o aceitei de volta –mas isso não vem ao caso.
Queria me respeitar mais: Meus limites, minhas vontades, anseios e duvidas. Eu sabia que tudo aquilo que eu estava sentindo não passava de uma resposta natural a tudo que ele me fez passar.
Então, para não ter que passar por outras situações difíceis como essa, comecei a me livrar de tudo que não fosse saudável… Pessoas, tarefas, tudo e qualquer coisa que me pusesse para baixo. De início minha razão chamou essa atitude de egoísmo, mas na verdade era amor-próprio. Não que em um mês eu tenha conseguido tudo isso, mas pelo menos eu tentei. Ainda não obtive sucesso na tentativa de me livrar dele- que em certos momentos me faz mal-, mas um dia eu consigo.
Para não pensar nele, parei de ter tempo livre, comecei a temer-lo e quando o tinha, fazia grandes planos para o meu futuro profissional. Agora faço o que acho certo, o que gosto, quando quero e no meu próprio ritmo.
Desisti de querer sempre ter razão e, com isso, errei menos vezes, passei a ser mais humilde.
Desisti de ficar revivendo/ remoendo o passado e de me preocupar com o futuro. Agora, me mantenho no presente, que é onde a vida acontece.
Não vou ficar recordando o tempo inteiro do mal que ele me fez antes. Um dia todos nós vamos morrer e aí não terá mais jeito de aproveitar, então, agora eu não vou deixar de fazer nada do que eu tenha vontade, em detrimento dos malefícios que possa ter.
Quero viver um dia de cada vez e, assim, encontrar a plenitude.
Quero me fazer entender que minha mente pode me atormentar e me decepcionar mas ela pode ser uma grande e valiosa aliada do coração, basta encontrar o equilibro. Eu só quero saber viver melhor, me amando e me respeitando.
Ontem tive a melhor noite da minha vida e tudo isso graças ao avanço que tive- de parar de querer algo que ele não pode me dar: AMOR.
Percebi como é ofensivo tentar forçar alguma situação ou alguém apenas para realizar aquilo que desejo, mesmo sabendo que não é o momento ou a pessoa não está preparada, inclusive eu mesmo, ou seja, nada de forçar a barra. É preciso que haja respeito, por menos séria que seja a nossa relação. Eu tenho que tentar tirar dele o que ele tem de melhor ao invés de ficar criando a expectativa de que ele vai mudar porque não vai e eu sei disso.
Antes de querer amar alguém, eu preciso, acima de tudo, saber ME amar.

Então ta combinado assim: Nada de ficar se prendendo no passado e nem apressando um futuro incerto. Vamos viver o presente plenamente e buscar mais e mais a felicidade que está única e exclusivamente dentro de quem a busca. Só assim vou aprender a me amar de verdade.
Fechou então!


(J.B.L)

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Três meses em três dias.


Essa semana foi cheia. Num trabalho que tivemos três meses pra fazer, só o fizemos, de fato, nesses últimos dias. Começamos segunda e eram dois trabalhos, com temas diferentes, da mesma matéria, ambos grandes e tudo pro mesmo dia. Pedia muita dedicação!
Ontem o dia foi cheio e complicado para mim. Pra começar, eu aguardava ansiosamente a nota de uma prova, da qual estudei bastante. Isso durou de 5:30 da manhã, que foi a hora que eu acordei, até 11:15, que foi a hora que a professora entregou a prova –depois de muito falar.
Enquanto ela distribuía, foi chamando minhas amigas, que, desesperadas, olhavam as notas. Meu coração batia acelerado e apertado, estava suando frio e era como se eu não conseguisse ouvir mais ninguém ao meu redor a não ser a professora que calmamente chamava os alunos pelo nome.
Minha prova foi uma das ultimas e quando peguei: 4,0. Me desesperei. Minha garganta começou a arder e a vontade de chorar foi maior. Senti que não conseguiria controlar, mas consegui!
Resolvi então, com toda classe e calma que me é peculiar, debater com a professora afim de que ela me apontasse os meus erros, para que pelomenos fosse algo construtivo.
Depois de muito eu ter me irritado com a cara de falsa que ela tem, com as grosserias sucintas – que quase ninguém percebe- que ela faz e ironiazinhas arrogantes, finalmente ela me deu brecha para desabafar tudo o que eu estava sentindo por ela durante todo o semestre. Debochou de mim perante a turma. Primeiro erro: Debochar de mim, que estou inserida no grupo de pessoas –alunos- dos quais ela havia acabado de dizer, ter o maior respeito, o que já posso emendar como sendo segundo erro. Terceiro erro: Educadora debochada, sem paciência, com a cabeça e a metodologia atrasada e além de tudo arrogante? Isso deveria existir?
Quarto erro: diante da turma inteira.
Por isso que tem professor que é agredido. Porque alguns acham que são donos do mundo, que podem tudo porque o que eles fizerem os alunos serão submissos. Não é bem assim. Eu tenho sentimentos, vontade própria e paciência também. Pouca mas tenho.
Claro que eu retruquei. Primeiro, eu aproveitei o deboche para fazer o mesmo da cara dela, já que isso é a minha especialidade e depois eu falei que não estava agüentando mais os deboches dela, que eu aturei o semestre inteiro calada, mas que chegou uma hora que eu vi que não dava mais- aquele momento.
No fim de tudo, ganhei meio ponto pelo que eu justifiquei na prova e nada além disso.
Procurei me acalmar, almocei com as minhas amigas e fui pra eletiva. Depois ajudei elas com o trabalho do violão, até umas 4:30, que foi a hora que saí de lá.
Chegar em casa não quer dizer parar de trabalhar, infelizmente. Tomei um banho, vi friends, comi uma banana e voltei pros trabalhos. Ainda muito arrasada pela nota.
Quando eram 8:30, eu já tinha terminado e fui ao japonês com a Ju e o Diego. Cheguei em casa tarde, fui dormir meia noite e acordei 5:20.
O trabalho foi um sucesso, todo mundo gostou e a professora amou!
Deu muito trabalho, a semana foi corrida, todas foram dormir tarde, quase nada veio a nosso favor, deixamos tudo pra ultima hora, mas no final deu tudo certo e nossos três meses em três dias, fizeram valer o desgaste que tivemos.